segunda-feira, 4 de julho de 2011

atriz: Greta Antoine

Coração Dark Room, de Ricardo Corrêa, de volta em cartaz (São Paulo, SP)


QUERIDOS, DE VOLTA COM A PEÇA, CONTO COM SUA PRESENÇA!!

Todas as quintas e sextas-feiras de Julho ás 20h

Oficina Cultural Oswald de Andrade apresenta o espetáculo

Coração Dark Room

Peça narra o universo do jornalista e dramaturgo Caio Fernando Abreu, interpretado por Ricardo Correa.

Ricardo Corrêa, ator, dramaturgo, produtor e diretor de teatro, ganhador de vários prêmios na área. Seu filho Coração Dark Room que ficou um bom tempo em cartaz no Espaço dos Satyros entre outros locais, está de novo em cartaz na cidade. Ricardo Corrêa escreveu, dirigiu e atuou este monólogo de encenações fortes, precisas, um clima ao mesmo tempo tenso e divertido em alguns momentos, utilizando de vários objetos de cena e diversas nuances de interpretação.

O monólogo narra a História de Rogério, uma Drag Queen e seu último relacionamento com um desconhecido sem estereótipos, refletindo a sua condição humana, colocando em questão os valores do amor entre homossexuais nos dias atuais.

Tudo se passa no interior de um camarim de uma boate decadente. A obra de Caio Fernando Abreu, escrita num estilo econômico e bem pessoal, fala de sexo, de medo, de morte e, principalmente, de angustiante solidão, apresenta uma visão dramática do mundo moderno.

A peça faz um mergulho no universo do jornalista e dramaturgo Caio Fernando Abreu e coloca o espectador diante da solidão do homem comum, representado por um personagem em conflito com a urgência de amar e a necessidade de sobreviver numa cidade repleta de desencontros. A peça foi concebida e interpretada por Ricardo Corrêa e tem orientação geral de Gabriela Rabelo.

Serviço

Coração Dark Room

De 1 a 29/07 – quintas e sextas-feiras - 20h

Indicação: a partir de 16 anos

50 lugares (ingressos populares: R$ 10,00 e R$ 5,00)

Oficina Cultural Oswald de Andrade

Rua Três Rios, 363 - Bom Retiro - São Paulo - SP

Próximo do Metrô Tiradentes

Telefone (11) 3221-5558 / 3222-2662

e-mail oswalddeandrade@oficinasculturais.org.br

Ricardo Corrêa.

Telefone para contato: (11) 8298-3235

Sappho de Lesbos segue em cartaz no Satyros 2 (São Paulo)


Chevaux-Légers
apresenta

"Sappho de Lesbos"

Sábados,meia noite no Satyros 2. Até dia 30 de julho.

O espetáculo conta os últimos dias de Sappho e o seu romance com sua aluna Atthis que a deixa Com poesias musicadas e danças o espetáculo leva o público a um ambiente onírico e sensorial inundado de erotismo.

Texto: Ivam Cabral e Patricia Aguille.

Direção: Patricia Aguille.

Elenco:

Patricia Aguille / Raissa Peniche / Luiza Pastor / Helena Magon / Renata Admiral /Janaína Ribeiro / Luisa Renaux / Maria Andrade / Tai Martins / Ana Carina Linares / Davi Tostes

Direção - Patricia Aguille

Assistência de Direção - Raissa Peniche

Coreografia e percussão - Davi Tostes

Cenografia - Otávio Azevedo

Figurino - Patricia Aguille e Otávio Azevedo

Iluminação – Luigi Bricoli e Poeta Queiroz

Produção Executiva - Patricia Aguille

Arte - Danilo Amaral

Assessoria de Imprensa - Rafael Ferro.

Classificação: 18 anos. Duração: 90 Minutos

Ingressos:

Platéia comum - R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia);

Hades - R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia) / Olimpo - R$ 100,00 (inteira) e R$ 50,00 (meia) com direito a Hydromel (10 lugares)

R$ 5,00 (Oficineiros dos Satyros e moradores da Praça Roosevelt).

No Espaço de Satyros 2 - Praça Roosevelt, 134.

Tel 3258- 6345.

Uma curiosidade:

Tem algo bem bacana e diferenciado nessa montagem, que é a localização da platéia.

A mesma poderá escolher entre 03 (três) tipos de lugares para assistir ao espetáculo:

TERRA (Platéia comum), HADES (Platéia inferior) e OLIMPO (Platéia superior)

Como o mito se dá nesses três espaços: Terra, Hades e Olimpo, o público poderá escolher por:

TERRA - o público que quiser assistir do lugar comum, a platéia mediana, pagará r$ 30 inteira ou r$ 15 meia.

O HADES, fica localizado em lugares no chão, próximo a encenação, com custo de r$ 10 (meia r$ 5). Para os que quiserem se deliciar com uma visão alta do espetáculo, no mezanino do Satyros II, ou o OLIMPO, o mesmo terá um custo de r$ 100,(meia r$50) com direito a Hydromel

A ENCENAÇÃO

É tempo das Tesmofórias. O ambiente é insólito. Oferecem-se grãos as deusas. As vozes transpiram poesia. Ouve se falar de amor.

A percussão acelera os movimentos. Tudo é feminino. Nas Tesmofórias as mulheres ousavam aventurar-se pelas profundas fendas da terra, habitadas por divindades ctónicas. Nesses rituais orgiáticos celebravam-se sexualidade e fertilidade.

As Tesmofórias eram exclusivamente femininas e celebravam os antigos ritos menstruais e para relembrar o sagrado mistério da semente da terra e de seus próprios corpos. Esta é a Grécia que evocamos em Sappho de Lesbos: uma Grécia arcaica e irracional que foge aos clichês das flautas e vestes brancas. No século VI a. C. quando viveu Sappho, a cultura da ilha de Lesbos era primitiva, tribal e sombria (podemos imaginá-la muito mais parecida a Ásia neste período ou ao norte da África), por isso a percussão e música lírica contrapõe-se para ambientar essa montagem erótica, onírica e ritualística da mítica Sappho de Lesbos, a maior personalidade feminina da antiguidade clássica e a primeira grande poetisa.

Em Lesbos, Sappho dirigia uma escola para jovens gregas da aristocracia. Nesse círculo feminino iniciava-as nas artes da poesia, música, dança e amor. Em toda região da Lídia não havia escola melhor. As mulheres eram ativas, independentes e aptas a formar as novas gerações do Peloponeso. Logo a mulher, que, na Grécia era tida como cidadã de segunda classe – vale lembrar que isso era distinto no círculo de Sappho e suas rivais também poetisas e contemporâneas. Andrômeda dirigia uma escola rival e é para seus braços que vai Atthis, o grande amor de Sappho e grande inspiradora de sua obra e que deixa a heroína sofrendo amargamente. Atthis era sua aluna mais amada e sua despedida é recriada em cena. Atthis hesita, pois ainda ama a mestra, mas deseja superá-la. A juventude e beleza afastam-se de Sappho que se sente traída pela deusa a quem oferecera tantos cânticos e danças: Afrodite.

Sappho não sabe que caminho seguir, até que uma sábia sacerdotisa invoca Perséfone que poderá salvá-la, levando-a para além dos quatro elementos terrestres, para a Eternidade. Nessa Lesbos reinventada, as vozes das mulheres multiplicam-se para dar forma ao desespero e fragilidade que se apoderam de Sappho. O texto é composto dos fragmentos da obra de Sappho encontrados em papiros que envolviam múmias de crocodilos em Elefantina no Egito no sec XIX. A dança também é um importante elemento nessa montagem, afinal a escola de Sappho inspirou a escola da própria Isadora Duncan.

Não poderíamos esquecer desse elemento tão importante; a poesia de Sappho também é dançada com leveza pelas atrizes que dançam com suavidade a coreografia do bailarino Davi Tostes. A peça transcorre-se entre a Terra, o Hades e o Olimpo. A deusa Perséfone habita o Hades e a Terra, a deusa Afrodite, o Olimpo e a Terra. Afinal o Hades é sombrio e profundo. O público tem a chance de conhece-lo dividindo seu espaço com as divindades das fendas da terra.

No Olimpo a visão do espetáculo é perfeita, tudo está em equilíbrio, toma-se Hydromel. É a morada de Zeus. Na Terra o público senta-se onde normalmente se senta no teatro, afinal estamos na terra com os mortais.

Espetáculo Dama da Noite em cartaz em espaço alternativo (Santos, SP)

Caio Fernando Abreu

Dama da Noite
segue temporada no Teatro Aberto em Santos

Texto clássico do escritor gaúcho Caio Fernando Abreu, “Dama da Noite” estreou em Abril deste ano e esta em cartaz na sala experimental do Teatro Aberto em Santos as sextas e sabados 21h.

No palco, apenas o ator Luiz Fernando Almeida e toda a angústia de um ser humano que não se sente inserido no mundo que vê – e que o vê de volta.

Com direção de Andre Leahun, a Dama da Noite recebe uma platéia de apenas 30 convidados por sessão em um cenário que é uma residência, mas pode ser também um clube ou o quê a imaginação do público permitir. Centro das atenções das 30 pessoas, a Dama da Noite não se limita a atuar e instiga um diálogo com seu público em clima intimista.

Traços característicos da obra de Caio Fernando, um porta-voz dos sentimentos menos comentados do mundo como a solidão, a angústia, a tristeza e a rejeição, preservados na nova montagem por Leahun.

A Dama da Noite fala de si, mas é universal por carregar esses sentimentos. “Olha bem pra mim, eu tenho cara de quem escolheu alguma coisa na vida?”

No teatro desde 1990, Luiz Fernando foi premiado com o Prêmio Plínio Marcos – Melhor Ator Coadjuvante - pelo espetáculo “Quando os Olhos se Fecham” (2009) e no XVIII Festac (Festival de Teatro de Cubatão) – Melhor Ator Coadjuvante - por “O que terá Acontecido a Rosemary?” (2010) espetáculo esse que continua em cartaz.

Espaço alternativo para temporadas teatrais, fomenta a arte no Centro da cidade.

Para quem mora em Santos e adora teatro, não é tarefa simples acompanhar essa arte. Afinal, a cidade carece de espaços para temporadas. Buscando suprir essa lacuna, e servir como um ponto de encontro de artistas em um local privilegiado, surgiu o Espaço Teatro Aberto, na Praça dos Andradas. O tablado, porém, é diferente: um contêiner-palco, dentro de uma tenda, instalada ao ar livre. Agora o espaço também conta com uma sala experimental que tem o objetivo de abrigar produções teatrais mais intimistas no piso superior do sobrado. O conjunto inclui ainda um café e bar dentro de um sobrado, que serve como um ponto de encontro de artistas e do público.

Situado num local que condensa história e arte, a Praça dos Andradas, o Espaço se localiza ao lado do Theatro Guarany, próximo à Escola de Artes Cênicas e à Cadeia Velha.

Serviço:

Dama da Noite

De: Caio Fernando Abreu

Com :Luiz Fernando Almeida

Direcao: Andre Leahun

Qdo? sextas e sabados as 21h a partir do dia 01/07

Onde: Teatro Aberto- Sala Experimental

Pça dos Andradas 102- Centro Santos

Qto? $ 10 ( meia) $ 20 ( inteira)

Lotacao: 30 lugares por sessao.

Dama da Noite na Internet:

Blog: http://www.damadanoiteteatro.blogspot.com/

Facebook: www.facebook.com/damadanoiteteatro

Twitter: @damadanoite1

Trecho do espetáculo: http://www.youtube.com/watch?v=CQUFEEV6yNU

Crônicas de Um Gato Pardo, de Maurício Fülber, em cartaz (Guarulhos, SP)

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Cia. Nova de Teatro traz o seu repertório ao Cacilda Becker (São Paulo)


O teatro visual e multimídia da

CIA. NOVA DE TEATRO

faz 10 anos e comemora com três peças de

Heiner Muller e uma versão de “Fausto”, por Gertrude Stein.

“MEDEAMATERIA”, “ HAMLETMASCHINE” e “DESCRIÇÃO DE IMAGEM” estão na peça “HEINER MULLER EM REPERTÓRIO”. Gertrude Stein entra na mostra com “DOUTOR FAUSTUS LIGA A LUZ”.

A mostra estreia no próximo dia 1 e segue até o dia 31 de julho. As peças são apresentadas há cinco anos pelo país. O jovem diretor Lenerson Polonini, que dirigiu Paulo César Peréio em “Escuta Zé Mané”, vem se destacando na cena paulistana pela pesquisa de Samuel Beckett e Heiner Muller e pela parceria com a diretora e estilista Carina Casuscelli

Os espetáculos tiveram a concepção cênica e dramatúrgica de Polonini, destacando também a parceria e participação de Paulo César Peréio. Aos 31 anos, o fundador da CIA. NOVA DE TEATRO, já estabeleceu uma sólida parceria com Peréio. As peças têm várias indicações a prêmios.

O grupo iniciou seus trabalhos a partir dos estudos da dramaturgia de Samuel Beckett e de encenadores como Gordon Craig e Meyerhold, um corpo de experiências de sistemas e métodos criativos relacionados a toda estrutura de comunicação cênica: cenário, figurinos, luz, maquiagem, música, videoprojeções, etc. - meios potencializadores para o desenvolvimento de uma dramaturgia própria do grupo.

A CIA. NOVA DE TEATRO é uma companhia aberta e a cada novo projeto convida atores, bailarinos e artistas de outras áreas a colaborarem com suas produções. Atualmente, a CIA. NOVA DE TEATRO é formada por um núcleo de profissionais de diversas disciplinas artísticas e serve como plataforma de pesquisa de linguagens, propondo o diálogo entre teatro e outras artes e mídias.

O núcleo é composto pelos artistas Lenerson Polonini (encenação, iluminação e produção), Carina Casuscelli (designer de moda e atriz), Rosa Freitas (atriz e cantora), Wilson Sukorski, (musicista –música eletrônica experimental) e Cristian Cancino (videoasta, jornalista e documentarista). Paulo César Peréio participa de “Dr. Faustus...” em vídeo e imagens.

Sob a direção de Polonini, Peréio participou de Repertório Beckett, Heiner Müller em repertório, 07 Improvisações em torno de Heiner Müller, Eu, Machado de Assis e M de Machado, e Doutor Faustus liga a luz. Encenações estilizadas, com grande apelo visual, em que o vídeo atua como fonte de luz e reverberação inconsciente das personagens, são marcas de diretor.

As montagens ainda trazem projeções de Cristian Cancino e Zzui Ferreira. A trilha sonora fica a cargo do músico de vanguarda, Wilson Sukorski; figurinos e maquiagem são de Carina Casuscelli.

Ficha técnica

DOUTOR FAUSTUS LIGA A LUZ

Autora: Gertrude Stein

Com a Cia Nova de Teatro.

Direção e iluminação: Lenerson Polonini

Elenco: Ricardo Gelli, Carina Casuscelli, Rosa Freitas, Camila dos Anjos e Mauro Grillo.

Participação especial em vídeo: Paulo César Pereio

Figurinos e maquiagem: Carina Casuscelli.

Música: Wilson Sukorski.

Tradução: Fábio Fonseca.

Videocenários: Cristian Cancino e Zzui Ferreira .

Fotos: Acauã Fonseca

Sinopse:

DR. FAUSTUS LIGA A LUZ

A instigante “opereta” da escritora modernista norte-americana, Gertrude Stein, nos apresenta o tema “Fausto” - o homem que vendeu sua alma ao diabo em troca da invenção da luz elétrica. Escrito no período em que se implantava a iluminação elétrica pública, o texto nos apresenta a “luz elétrica” como metáfora do conhecimento e da tecnologia no mundo contemporâneo. Essa luz torna-se um atributo de Mefisto, pois é a tecnologia a ser disputada, a criar uma arena para a disputa de poder.

HEINER MÜLLER EM REPERTÓRIO:

“MEDEAMATERIAL”, “HAMLETMASCHINE” e “DESCRIÇÃO DE IMAGEM”

Autor: Heiner Müller.

Direção e iluminação: Lenerson Polonini

Elenco: Rosa Freitas, Ricardo Gelli, Melany Kern e Josefa Pereira

Participação especial em voz off: Paulo César Pereio

Figurinos e maquiagem: Carina Casuscelli.

Trilha sonora: Wilson Sukorski.

Tradução: Christine Röehrig e Marcos Renaux.

Direção de vídeocenário: Cristian Cancino.

Edição de vídeo: Rodrigo Sousa e Pedro Dantas.

Fotos: Acauã Fonseca.

Direção de movimento: Carolina Moreira.

Colaboração coreográfica e preparação corporal: Josefa Pereira

Sinopse:

HEINER MÜLLER EM REPERTÓRIO

Três das mais brilhantes peças do dramaturgo alemão, Heiner Müller, são reunidas aqui abordando os conflitos e questionamentos presentes na sociedade contemporânea.

MEDEAMATERIAL condensa a tragédia de Eurípides em alguns diálogos curtos e um longo monólogo de Medéia, cuja tônica é a idéia da traição, uma traição múltipla: de Medéia a seu povo e a seu sangue (mata o irmão e lança seus pedaços ao mar, possibilitando a fuga de Jasão com o velocino de ouro); de Jasão (abandona a esposa estrangeira, bárbara, pela filha do rei de Corinto); dos filhos (choram ao ouvir os gritos de morte da princesa, trajada com a veste nupcial ofertada por Medéia).

HAMLETMASCHINE é estruturada em cinco cenas que espelham, ao lado da tragédia de Hamlet, o nosso tempo: as catástrofes da história e da cultura ocidental e a crise do artista e intelectual, cindido entre o desejo de se transformar em uma máquina sem dor ou pensamentos e a necessidade de ser um historiador desse tempo irredimido

DESCRIÇÃO DE IMAGEM foi inspirada no desenho de uma estudante de Sofia: as imperfeições deram lugar a espaços de criatividade e a imagem foi “coberta com escrita”, tornando-se mais abstrata. O texto apresenta um encontro dramático entre olhar e imagem. Assim, mais do que um texto auto-reflexivo sobre o teatro, Descrição de Imagem é uma reflexão sobre o theatron, o espaço do público-receptor; ao pé da letra “espaço de contemplação”.

Serviço

Temporada: 01 até 31 de julho

Quintas e Sextas-feiras - às 21h – DR FAUSTUS LIGA A LUZ

Duração: 90 minutos

Faixa etária recomendada: a partir de 16 anos

Sábados às 21h e Domingos às 19h - HEINER MÜLLER EM REPERTÓRIO

Duração: 70 minutos

Faixa etária recomendada: a partir de 16 anos

Local:

Teatro Cacilda Becker

Endereço: Rua Tito, 295 – Lapa

Telefones: (11) 3864-4513

Lugares: 198

Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00

Bilheteria: Abre 1 hora antes

Aceita cheque, cartão de crédito e débito

Venda de ingresso pela Internet: Ingresso Fácil

Informações para a imprensa:

Paulo Duek

duek.press@gmail.com

(11) 9761-1215, (11) 7546-9833 e (13) 9725-1006

Juan Velásquez

Juan_xango@hotmail.com

(11) 6108-8924

TRAJETÓRIA DA CIA

Nos anos de 2002 e 2003, a companhia encenou o Repertório Beckett, com as peças Ato sem Palavras I e II, Vaivém e Aquela Vez, esta última com participação de Paulo César Pereio, nos teatros Cultura Inglesa e unidades do SESI e SESC do interior paulista. A performance Berceuse, versão em francês de Cadeira de Balanço, de Beckett, com a dançarina Renée Gumiel, é apresentada durante o evento Bloomsday, na ocasião organizado por Haroldo de Campos. Em 2003, é realizada a montagem do Repertório Beckett 2: Eu não, Improviso de Ohio e Catástrofe, em cartaz no SESC Consolação, e, em 2004, em outras unidades do SESC - SP.

O Repertório Beckett 3: Esperando Godot e Respiração esteve em cartaz em julho de 2005 no Teatro Sérgio Cardoso; e, em setembro, no espaço da Galeria Olido, na capital paulista. Ainda em 2005, a Cia. cria a performance Ulisses, inspirada na obra de James Joyce, com participações em duas edições dos eventos Virada Cultural e Bloomsday. Em 2006, o Repertório Beckett 3 é apresentado em diversas cidades do interior do estado, com o apoio do projeto Caravana Paulista de Teatro, da Secretaria de Estado da Cultura - SP. O evento Samuel Beckett 100 anos é organizado por Polonini e conta com a realização do SESC Santana, onde são exibidos, na íntegra, os Repertórios Beckett 1, 2 e 3, e reunidos vários grupos teatrais e pesquisadores, como: Gerald Thomas, Rubens Rusche, Luis Fernando Ramos, Célia Berrerttini, entre outros.

Em 2007, a Cia. apresenta a performance Dante e Beatriz - um passeio pelos infernos de São Paulo, inspirado em A Divina Comédia, de Dante Alighieri, com duração de seis horas, durante a Virada Cultural da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Em 2008, a companhia apresenta mais duas edições do Ciclo Heiner Müller, no Espaço SESC - Rio de Janeiro, em parceria com o Goethe Institut, e no Sesc Campinas – SP. Realiza também as performances Eu, Machado de Assis e M de Machado, com o ator Paulo César Pereio e o músico Wilson Sukorski - atrações da Virada Cultural Municipal.

Em 2009, com “Dr. Faustus Liga a Luz”, a Cia. cumpriu temporada de março a abril, no Teatro da Oficina Cultural Oswald de Andrade, recebendo ótimas críticas em diversos meios de comunicação e a indicação ao Prêmio CPT de melhor projeto visual no primeiro semestre daquele ano.

Lenerson Polonini – Direção artística

É pesquisador, diretor, curador e produtor de teatro. Estudou na Escola “O Tablado” no Rio de Janeiro entre 1998/99 e Artes Cênicas na Faculdade Paulista de Artes. Participou como assistente de direção na primeira fase da montagem de “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, com a direção de Zé Celso Martinez Corrêa e como ator em “As Bacantes”.

Participou de workshops com diretores como Bob Paton, Isabela Ciwinska e Escola Hoshô do Japão. Fundador da Cia. Nova de Teatro, vem desenvolvendo pesquisas sobre a obra do autor Samuel Beckett e sobre a cena visual do Século XX e teatro multimídia.

Em 2007, dirigiu o espetáculo multimídia “Heiner Müller em Repertório” reunindo as peças Medeamaterial, Hamletmaschine e Descrição de Imagem, cumprindo temporada no Sesc São Paulo e no Sesc Rio de Janeiro em parceria com o Goethe Institut.

Dirigiu também o espetáculo “Escuta Zé Mané!”, baseado nas ideias de Reich, tendo como protagonista o ator Paulo Cesar Peréio, que ficou em cartaz no Sesc Av. Paulista, em São Paulo, em dezembro/2009, e na Oi Futuro, na cidade do Rio de Janeiro, nos meses de janeiro e fevereiro/2010. Atualmente, prepara o projeto Companhia Nova de Teatro-10 anos, que preve apresentações de repertório recente de duas peças, além de duas novas montagens em parceria com Cias. estrangeirtas.

CARINA CASUSCELLI

Graduada em Negócios da Moda e Artes Cênicas, a diretora e produtora dos espetáculos do “Projeto Multimídia Sinais”, Carina Casuscelli desenvolve projetos híbridos de vídeo, moda, teatro e dança com pessoas com e sem deficiência. Em 2009, foi contemplada pelo “Prêmio Interações Estéticas da Funarte” com o projeto “Diversidade nas Artes”. Foi contemplada em duas edições do programa VAI; em 2004 com o espetáculo “Sinais de um Sonho” e em 2007 com o projeto “Informal... Encenando a Moda do Brás”.

A parceria da artista com o diretor nasceu logo após a participação de Carina Casuscelli no Sanniofilmfest, realizado na Itália no ano passado, na ocasião a artista teve a oportunidade de apresentar à D´Ambrosi seu portifólio de trabalhos realizados no Brasil, com a integração de pessoas com e sem deficiência. D´Ambrosi ficou encantado com o número de trabalhos realizados pela jovem artista e a convidou para apresentar seus trabalhos em Roma.