quarta-feira, 31 de março de 2010

atrizes.

Tuane Eggers

Gisele Lavalle

Alice Braga

Daniele Angelo

Débora Aoni

Miriam Freeland

Raissa Peniche

Maritta Cury

Silvinha Faro

sobre o ator de Teatro, por Stella Adler


"A profissão do ator dá a ele a oportunidade de fazer de si o máximo que ele pode ser."

(Stella ADLER)

sobre Teatro, por Eduardo Galeano.


“Hacemos teatro a partir de una necesidad de comunicación y comunión con los demás, para denunciar lo que duele y compartir lo que da alegría.

Uno supone que el teatro transmite conocimiento y actúa sobre el alma y la conducta de quien lo recibe, que nos ayuda a conocernos mas, quizás para salvarnos juntos."
(Eduardo Galeano)

terça-feira, 30 de março de 2010

Limoeiro, PE, celeiro de nobres artistas

fotos: Wilker Matos

O ator limoeirense Zé Barbosa, como Cristo, em Nova Jerusalém 2010

No último dia 28/03 o Galpão das Artes como de costume todos os anos articula um passeio ao maior teatro ao ar livre do mundo, Nova Jerusalém/PE. O teatro fica a 123 Km de Limoeiro, e todos os anos reúne apaixonados tanto pela história da vida de Cristo como pelo gigantesco espetáculo da paixão.

Há surpresa esse ano foi encontrar o limoeirense Zé Barbosa contando os minutos de entrar em cena no papel de Cristo. Ele substituir o ator global Eriberto Leão quando o mesmo estava no Programa de Faustão para receber o premio de ator do ano. Lembramos também que Zé não é o único de Limoeiro a fazer parte do elenco da paixão, temos o José Ramos que é ator e que faz parte da assistência de direção do espetáculo.

Zé Barbosa

Antes do espetáculo o Galpão reuniu sua trupe junto ao ator que contava as horas para o espetáculo. Um gostoso bate-papo foi realizado dentro do teatro, onde os membros do Galpão aproveitaram para gravar um depoimento do limoeirense tão bem sucedido. A gravação fará parte do arquivo do Galpão, onde o grupo pretende lançar ainda esse ano um rápido documentário sobre a trajetória do grupo e seu espaço alternativo.

Zé Barbosa (Cristo substituto), falava o quanto é prazeroso ouvir nas conversas sobre teatro as citações do grupo Galpão das Artes dentro do tão expressivo teatro do agreste pernambucano, espaço e filosofia que o próprio ator conhece bem de perto. O ator se orgulhava do fato de sua cidade natal, Limoeiro, ter a verve cênica tão expressiva através desse grupo, que diz ter o segredo de suas realizações a palavra e a ação Generosidade.

Fica mais uma vez provado a dinâmica do grupo, quando promoveu nesse momento tão importante na vida de outro artista limoeirense, um encontro de satisfação e boas energias.


(Gravação do documentário) na foto: da esquerda para direita: Charlon Cabral, Jadenilson Gomes, Zé Barbosa, Fábio André e Alexandre Farias.

Comédia "Eu e os Meninos", no Teatro do Anônimo, Rio de Janeiro (RJ)

A Comédia

EU E OS MENINOS

Estréia no dia 02/abril 2010

no Teatro do Anônimo da Fundição Progresso

para curta temporada

de 05 únicas Apresentações

nas 6ªsf de abril

Dias 02, 09, 16, 23 e 30

“EU E OS MENINOS” mostra a visão do grupo “Os Exagerados” em relação aos temas bíblicos e religião. A história se passa na Judéia do ano 1 ao ano 33 D.C., uma época de pobreza e caos, repleta de messias e seguidores e com os romanos tentando promover algum tipo de ordem. No centro desta história está Jesus Cristo, um candidato a messias que se torna importante devido a uma série de situações absurdas e realmente hilárias que proporcionam amplas oportunidades para todo o grupo.

Com uma livre adaptação das histórias bíblicas, o grupo de teatro “Os Exagerados” conta a vida de Jesus Cristo de uma forma muito bem humorada e extremamente criativa.

A peça “EU E OS MENINOS” surgiu após a apresentação de um esquete criado pelo grupo, inspirado na imagem da pintura de Da Vinci: “A Última Ceia”. De forma artística e muito inusitada, a história do Cristo Rei é contada sendo permeada por vários ícones e elementos da cultura pop.

“EU E OS MENINOS” não busca o riso pelo riso, e sim ver a história de uma forma mais suave, sem a rigidez do ensino religioso tradicional, buscando uma reflexão divertida. Com um humor refinado

Prepare-se para uma viagem através da história.

“A essência dual de cristo – o anseio tão humano, tão sublime do homem de alcançar Deus; ou, para ser mais preciso, de voltar a Deus e de com ele se identificar - essa essência sempre foi para nós um mistério profundo e inescrutável. Essa nostalgia por Deus, ao mesmo tempo tão real e tão insondável, nos abriu grandes chagas e também fez brotar poderosos mananciais.

Desde a infância, nossas principais aflições e a origem de todas as alegrias e tristezas foram a batalha incessante e impiedosa entre a carne e o espírito.”A ultima tentação de cristo - Nikos kazantzakis

A montagem do espetáculo: “Eu e os Meninos” na cidade do Rio de Janeiro pretende transformar reflexões a respeito de maiores dúvidas humanas, em risos e diversão. Através de uma comédia ficcional livremente inspirada na vida de Jesus Cristo desde sua infância até a ultima ceia.

Considerando o Brasil um país de pluralidade religiosa, mas majoritariamente cristão, e levando em conta que na grande maioria das vezes, discute-se religião de forma maçante e de difícil absorção, a proposta de “EU E OS MENINOS” é tratar e refletir sobre a fé, uma das maiores questões do homem através da comédia.

Integrando diferentes linguagens, o grupo fala de um assunto considerado delicado. De maneira jovem e reproduzindo inclusive uma pintura renascentista em cena, pretende mostrar que entretenimento e cultura não precisam andar separados. Gerando discussão e questionamento.

FICHA TÉCNICA:

Texto: André Pellegrino, João Sant’Anna e Daniel Zubrinsky

Direção: André Pellegrino e João Sant’Anna

Supervisão Geral: João Brandão

Elenco: Adriano Martins, Alexandre Duvivier, André Pellegrino, Antonio Pedro Pierrot, Daniel Zubrinsky, Daniel Gawas, Daniel Belmonte, Eduardo Vianna, Fernando Sahb, Hugo Maia, João Sant’Anna, Luana Manuel, Pedro Cadore, Pedro Tomé, Rodrigo Belay e Rodrigo Miranda.

Cenário: Rebecca Belsoff

Figurino: Julia Marina

Coreografia: Carol Miranda

Iluminação: Felipe Lourenço

Desingn Gráfico: Victória Scholte

LOCAL:

Teatro do Anônimo (Fundição Progresso): Rua dos Arcos 24, Lapa - (21) 2210-5070

Todas sextas de abril às 21h (dias 2, 9, 16, 23 e 30)

Preço do ingresso: R$20,00

Lima Barreto: Cenografias, no SESC Consolação (São Paulo, SP)

Olá,


Neste fim de semana começou uma exposição sobre o Lima Barreto no sesc Consolação, que é o resultado de uma pesquisa sobre o Lima Barreto realizada por um grupo de cenografia no cpt, em que cada pessoa do grupo produziu uma ou mais maquetes inspiradas em obras do Lima Barreto.


Lima Barreto

Eu tive oportunidade de fazer parte desse grupo e acho que surgiram resultados bem interessantes.

Espero que gostem.

abraço,

Juliana Lobo

Lima Barreto: Cenografias

SESC Consolação

27/03 a 30/04.

Segunda a sexta, das 9h às 22h. Sábados e feriados, das 9h às 18h.

links sobre:

http://centropesquisateatral.blogspot.com/2010/03/lima-barreto-cenografias.html

http://catracalivre.folha.uol.com.br/2010/03/romance-triste-fim-de-policarpo-quaresma-ganha-adaptacao-para-o-teatro/

Atores Globais enviados a Curitiba para aprender teatro

Globo manda atores ao Festival de Curitiba para "aprender"


GUSTAVO FIORATTI

da Folha de S.Paulo

A presença de globais no Festival de Curitiba é garantia de público, o que acaba determinando algumas inclusões da mostra oficial do evento, que este ano reuniu 28 montagens.

A Loba de Ray-Ban


Não é mera coincidência, "A Loba de Ray-Ban", com Christiane Torloni, por exemplo, lotou o teatro Positivo (2.400 lugares), mas a peça de Bia Lessa, "Formas Breves", no mesmo espaço e sem famosos, não conseguiu nem meia casa.

Também foi sucesso de público a peça "Farsa da Boa Preguiça", ainda no Positivo, que tinha Bianca Byington no elenco.

A atriz se apresentou numa cadeira de rodas porque havia ferido o pé direito durante a apresentação de outro espetáculo, "Saltimbancos".

O elenco e a própria atriz, de qualquer forma, souberam tirar proveito da situação, emendando uma piada atrás da outra sobre as impossibilidade de locomoção da intérprete.

Nos bastidores, também houve burburinho por conta da passagem de um time de jovens globais pelas plateias de uma ou outra montagem.

Sidney Sampaio, Gustavo Leão, Sophie Charlotte, Monique Alfradique, Camila Rodrigues e Bianca Comparato, entre outros, foram enviados pela própria Globo à Curitiba, para uma espécie de maratona teatral que lhes servisse como aprendizado.

Todo mundo comentava, o grupo também foi visto em bares frequentados pela turma do teatro.

Grupo Lume / Nota de Repúdio ao cancelamento do FIT-BH. MG

NOTA DE REPÚDIO DO LUME TEATRO AO CANCELAMENTO DO 10º FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE PALCO E RUA DE BELO HORIZONTE


Infelizmente, no dia 27, Dia Internacional do Teatro e Nacional do Circo, nós, artistas do teatro brasileiro, não teremos motivo algum para comemorar. O Festival Internacional de Teatro de Palco e Rua de BH acaba de ser cancelado pela Fundação Municipal de Cultura da capital mineira.

Uma atitude autoritária que usou de motivos absurdos para não dizer patéticos, como uma suposta "crise criativa mundial que determinou a falta de espetáculos de qualidade para a realização do festival, a Copa do Mundo e as eleições 2010".

Atitude esta que reflete um grande descaso com a cultura deste País, com os fazedores de teatro que têm no FIT-BH um veículo para divulgar seus trabalhos e com o público brasileiro que perde um de seus mais interessantes espaços de contato com a produção teatral brasileira e mundial.

Na verdade, a crise é de vergonha na cara dos responsáveis oficiais pela cultura, que de um modo geral utilizam seus espaços políticos para atender a interesses escusos e particulares.

O LUME vem se solidarizar com a equipe do FIT-BH, com os artistas mineiros e exigir que esta medida seja revogada.

REPASSANDO

Cárita Pinheiro

Atriz e Produtora

pinheirocarita@gmail.com

Ariano Suassuna faz conversa informal no Festival de Curitiba (PR)


GUSTAVO FIORATTI

da Folha de S.Paulo, enviado especial a Curitiba

Assim que o dramaturgo Ariano Suassuna, 82, sentou-se à mesa colocada sobre o palco do teatro Positivo, o público, que ocupava menos da metade das 2.400 cadeiras do auditório, mergulhou em um profundo silêncio. Para ouvi-lo bem, certamente, em aula-espetáculo apresentada no último dia do Festival de Teatro de Curitiba, que acabou domingo.

"Aula-espetáculo" foi a definição dada pelo próprio Suassuna. Tinha formato de palestra e uma graça peculiar, inerente à personalidade do autor. "Quando entrei para a Academia Brasileira de Letras, a primeira coisa que me espantou foi a idade [dos imortais], a outra foi a feiura", iniciou ele. Foi a introdução para uma conversa bastante informal, que antecedeu o espetáculo "Farsa da Boa Preguiça", texto seu montado por João das Neves.

Suassuna começou pelas beiradas, ilustrando o propósito da conversa, até chegar à questão central. "Para um artista, a melhor maneira de se tornar universal e atravessar gerações é pintando bem o ser humano de seu tempo", disse. A alusão à pintura faz sentido. Para ele, sua dramaturgia exige elaboração de imagens, "cenário e figurinos poéticos".

O repórter GUSTAVO FIORATTI viaja a convite do Festival de Teatro de Curitiba

Abigail Breslin interpreta Helen Keller na Broadway

Remontagem de 'The Miracle Worker' sai de cartaz na Broadway


REUTERS

NOVA YORK (Reuters Life!) - A remontagem da peça "The Miracle Worker", com a jovem atriz Abigail Breslin no papel de Helen Keller, sairá de cartaz na Broadway depois de uma decepcionante venda de ingressos, disseram produtores nesta segunda-feira.


Abigail Breslin

Breslin, de 13 anos, indicada ao Oscar pelo filme "Pequena Miss Sunshine", recebeu elogios da crítica por sua estreia na Broadway interpretando a surda e muda Keller, mas não foi o suficiente para manter a remontagem em cartaz. A peça encerrará a temporada depois de 38 apresentações e prejuízo de 2,5 milhões de dólares.

O produtor David Richenthal disse que estava "entristecido" pelo fato de a remontagem da peça de William Gibson ter de sair de cartaz.

A peça, que também estrelou a atriz Alison Pill como a professora de Keller, Annie Sullivan, estreou na Broadway pela primeira vez há mais de 50 anos com Anne Bancroft e Patty Duke.

(Reportagem de Christine Kearney, Reuters / Estadão On Line)

Cibele Forjaz traz "O Idiota" ap SESC Pompeia / São Paulo, SP

Cibele Forjaz encena romance 'O Idiota', de Dostoiévski


AE - Agência Estado

É a ária das "Variações Goldberg", de J. S. Bach, que embala o público no início de uma viagem a uma São Petersburgo de outros tempos. Uma certa atmosfera de ritual paira sobre o galpão do Sesc Pompeia, em São Paulo, durante o ensaio acompanhado pela reportagem do Estado, quando os atores se despem de suas roupas para vestir os figurinos dos personagens que passam a encarnar. Está começando "O Idiota - Uma Novela Teatral", ambiciosa aventura que estreia hoje, sob a batuta de Cibele Forjaz.

Para transpor o extenso romance de Fiódor Dostoiévski, de 1869, ao palco - em um trabalho que levou dois anos, envolvendo diferentes projetos, programas de incentivo e oficinas -, os 50 capítulos originais foram condensados em 12 e divididos em três partes, apresentadas em dias alternados (parte I às terças e sextas, II às quartas e sábados e III às quintas e domingos).

Cibele Forjaz


As escolhas da adaptação, assinada por Aury Porto (que vive o príncipe Míchkin) em parceria com Luah Guimarãez e Vadim Nikitin, oferecem uma chave de compreensão para a obra. A história fala sobre a viagem de Míchkin, um príncipe sem dinheiro que regressa à Rússia para procurar uma parente distante após uma temporada na Suíça para tratar de sua epilepsia. No trem que o leva a São Petersburgo, seu destino se cruza com o do impetuoso Ragôjan, um homem bruto recém-enriquecido, apaixonado pela sedutora Nastássia Filípovna. A ideia de ''novela'' recupera um ar de folhetim do romance, originalmente publicado em capítulos.

Um elenco jovem e vigoroso, formado por integrantes de diferentes grupos da cena teatral paulistana (Mundana Companhia, Teatro Oficina, Teatro da Vertigem, Cia. Livre e Cia. da Mentira), dá vida às paisagens literárias de Dostoiévski. A aposta em ''atores-criadores'' é uma constante no trabalho de Cibele desde Arena Conta Danton. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Idiota. SESC Pompeia. Galpão (80 lug.). Rua Clélia, 93. Tel. (011) 3871-7700. Parte 1, 3a e 6a, 20h; parte 2, 4a às 20h e sáb., 19h; parte 3, 5a às 20h e dom., 19h. R$ 16.

FRINGE, do Festival de Curitiba, sob a mira da crítica

Olá Povo,


Acabo de retornar do FRIGNE, onde minha Cia. de Teatro fez sua participação na mostra. É nossa primeira participação neste festival, e não fiquei nem um pouco satisfeito. Gostaria de compartilhar algumas discussões sobre este evento, e ouvir a opinião de vcs, se já estiveram em outras edições ou se estão participando desta, e o que acham.

Grande abraço!

Porque o Teatro no Brasil não vai pra frente...

Nada novo sob o sol. A mesma divagação aqui sobre as artes cênicas podem ser levadas para a esfera da educação ou da saúde, ou de qualquer outra esfera essencial para a existência humana (pelo menos uma existência com qualidade e dignidade).

A falta de profissionalismo e interesse faz com que o teatro no Brasil fique sucateado, dependente de recursos que são conseguidos de maneira tão sofrida e humilhante quanto uma esmola. Resta ao povo do teatro - para buscar a pratica digna de seu oficio - festivais e encontros, onde possa contar com pessoas dedicadas e interessadas, fazendo desses momentos verdadeiros saltos no desenvolvimento organizacional do teatro.



É o caso do FRINGE, a mostra paralela do Festival Nacional de Teatro de Curitiba. Ou seria o caso. Um evento com tanto prestigio, tanta visibilidade, investimento, mas com uma organização pior que aniversario de 1 ano do seu cachorro.

É um evento profissional, portanto, esperam-se comportamentos profissionais. Contudo, produtores e organizadores que não entendem de teatro não podem produzir um evento desse porte. Chega a ser um desrespeito com a classe artística.

Produtores que não sabem diferenciar um teatro de um auditório, que não entendem a necessidade e a importância da luz em um espetáculo. Problemas que deveriam ser evitados, e não resolvidos (como o toner de tinta que acaba e não se pode mais imprimir ingressos...), paralisam o andamento da produção, prejudicando as Cias que pagaram para estar na mostra, pagaram as despesas de deslocamento, hospedagem, divulgação.

E por falar em divulgação, espaços que não existem, ou com nomes trocados no catalogo oficial da mostra, peças que são canceladas sem avisar o publico, apresentações em locais tão escondidos e distantes, que nem os próprios jornalistas conseguem encontrar. Ao conversar com uma fotografa contratada pelo festival, ficamos sabendo que ela não conseguiu assistir a uma peca em cartaz no Auditório da PUC PR (sim, auditório, não teatro...) pois não encontrou o local, e ninguém na própria instituição sabia informar.

Quando questionados sobre os erros e problemas de organização, ou condições que mudam depois do jogo começar, o produtores repassam a culpa sempre para terceiros: ou não é de sua competência, ou não sabe do que esta acontecendo, ou a vida é assim mesmo, respondem eles. Uma atitude covarde, de incompetentes incapazes de assumir o próprio erro, sem o mínimo de honestidade para cumprir o que foi acordado em contrato com as Cias participantes.

Um evento que perdeu os limites da grandeza, fugiu ao controle, tentou abraçar o mundo e foi engolido pelo nada. Um grande nada. Nada de visibilidade, nada de publico, nada de encontro, nada mostrado, nada visto, nada debatido, nada evoluído.

Um evento que se diz “cultural” não conseguiu cultivar a cultura do teatro, oferecer oportunidade para que as pessoas criem o habito de freqüentar espaços teatrais, de apreciar as artes cênicas.

O fracasso subiu a cabeça.

David Carolla

davidcarolla@hotmail.com

MINETTI, de Thomas Bernhard, em duas apresentações /

Centro Latinoamericano de Creación e Investigación Teatral

1975-2010. 35 años al servicio del teatro argentino y latinoamericano

http://www.celcit.org.ar/

Querido amigo, querida amiga:

Tengo el agrade de invitarte al reestreno de "Minetti", de Thomas Bernhard, con Juan Carlos Gené y Maia Francia, y mi dirección.

Las funciones se realizarán en el CELCIT, Moreno 431, el sábado 3 a las 21 y el domingo 4 a las 20.

Como de costumbre, debés hacer la reserva de localidades a correo@celcit.org.ar, indicando para qué día son.

Esperando contar con tu grata presencia, recibí un cordial saludo de

Carlos Ianni

Minetti, de Thomas Bernhard (dir.: Carlos Ianni)

Invitación válida para dos personas

El valor de la entrada para invitados es de $ 15 por persona

2º año de funciones

Juan Carlos Gené en Minetti

De Thomas Bernhard

Con Maia Francia

Escenografía y vestuario: Carlos Di Pasquo

Música: Osvaldo Aguilar

Asistente: Juan Lepore

Dirección: Carlos Ianni

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=5OXxa5ToYNE

Del 3 de abril al 30 de mayo

Sábados 21 hs. Domingos 20 hs.

Entrada: $ 40. Estudiantes y jubilados: $ 25.

CELCIT. Moreno 431. Reservas al 4342-1026

crítica -

UNA SÓLIDA Y SINGULAR VERSIÓN
Carlos Pacheco. Diario La Nación

Thomas Bernhard propone en "Minetti" una experiencia muy singular. Parte de la historia de un viejo actor que espera a un director teatral que le ha dado esa cita para concretar su vuelta al teatro, después de 30 años, para representar "Rey Lear", pero el director nunca llega. ¿Qué es lo singular? El procedimiento de una trama que se construye entre unas verdades que no son tales y unas mentiras que, en verdad, son muy sabrosas y que posibilitan al espectador ingresar a un mundo fantástico muy atractivo. En primer lugar, el del autor, que puesto a fantasear desde un personaje real nos hace jugar con nuestro pensamiento, manejando él los límites; y un personaje, ya mayor, cuyas angustias son muchas pero que, en esta puesta, se torna profundamente entrañable aunque aparezca decadente, parlanchín al extremo y expuesto en sus más íntimas miserias. En un espacio despojado, Minetti (Juan Carlos Gené) y la Señora (Maia Francia) se descubren de continuo y a través de un vínculo que, a medida que se fortalece, los va desnudando con profunda sinceridad. Y tanta que, a veces, salen del texto de Bernhard para reflexionar sobre ese mundo de actores del que participan, al que de inmediato volverán a ingresar -máscara de por medio- para retomar la delirante situación que los ocupa. Ambos se destacan mucho. Ella es dueña de una sensualidad particular que explora a fondo y construye una imagen muy segura y verdadera que intriga en todo momento. El, como un gran mago, saca de una enorme galera múltiples recursos: los expone, los explota y los guarda para una próxima vez, con la seguridad de que ha dejado al público conmovido. La interpretación de Gené está cargada de sabiduría y pasión. Su Minetti es entrañable y su manera de trasmitir el texto, de una gran musicalidad. La muy meticulosa y precisa dirección de Carlos Ianni no hace más que aportar una lograda síntesis de este material que juega con verdades y sabrosas mentiras, para hablar del teatro.

LOS LÍMITES DE LA ACTUACIÓN
Luis Mazas, Revista Veintitrés



El espectáculo teje una materialidad escénica cuyo lenguaje sumerge al espectador en un juego de espejos donde el actor y su eco se reformulan constantemente durante la puesta en escena. Los actores entran y salen del texto de Bernhard según la circunstancia del delirio poético que ambos despliegan en un hotel costeño de Bélgica. Un humor ácido, corrosivo, merodea sus reflexiones. Gené, en escena, individualiza lo inasible de un texto complejo. Con ochenta años, crea su propio inventario sobre el que desliza las palabras de Minetti. Y asistir a esa experiencia es, por sí mismo, un acontecimiento de verdad que se liga al desarrollo de un oficio. "Me bastaría con una sola representación; eso sí, con los mejores actores", dijo Bernhard acerca del estreno de sus obras. Y cerca de esta apreciación, trabaja la versión que se presenta en el CELCIT. Juan José Santillán. Diario Clarín



EL HOMBRE QUE PERDIÓ SU SOMBRA. Lo "normal", cotidiano, se trastorna con irresistibles tensiones en el dramaturgo Thomas Bernhard. Su "Minetti" regresa a nosotros en una nueva lectura personal. La reflexión, algo autoconfesional, sobre la banalidad de los propósitos del hombre y del teatro se condensa en la adaptación de Juan Carlos Gené a su línea central: la triple, indecisa impostura del hombre, el actor y el personaje frente a su improbable trascendencia. El resto de los personajes son aquí solo una mujer que espera y no espera, escucha y no oye, varada en el mismo lobby de un hotel. Carlos Ianni transcribe con sensible austeridad ese desolador soliloquio reflexivo, que agoniza en Gené; acaso la más lograda, honda creación de su dilatada carrera, que roza casi aquella "santidad actoral" que buscaba Grotowski.
EL ACTOR Y SU CIRCUNSTANCIA
José Moset, Diario Acción


 Sigo creyendo que lo vital del teatro, y lo que todavía atrae a la gente a los escenarios, es el actor. "La simbiosis entre un gran actor y un gran texto es una cosa impresionante, decía hace un tiempo Juan Carlos Gené y, aunque no hablaba de sí mismo, la aseveración se cumple puntualmente en las representaciones de "Minetti". El texto alude precisamente a la condición del actor, en una visión múltiple que abarca tanto lo racional como lo irracional de una profesión tan ligada con la subjetividad del creador, a sus más íntimas oscilaciones, a sus comportamientos neuróticos que, a la vez, entrañan una de las posibilidades de comunicación más profundas. Una paradoja milenaria que hace persistir el hecho teatral en medio de la avalancha tecnológica actual. La sutileza del clima creado es mérito de la dirección de Carlos Ianni, rigurosa en los detalles y elocuente en las imágenes de los dos seres desamparados y de los fantasmas que los acosan. La uruguaya Maia Francia se revela como una actriz sensible, que aporta diversos matices para comprender esa enigmática mujer de amor desencontrado. Y Juan Carlos Gené vuelve a prodigar una actuación antológica, aunque esta tenga un plus diferencial. Por empezar, su edad (tiene 80 años, nació el 5 de noviembre de 1928) es un punto de contacto con el personaje, pero él elude las facilidades del psicologismo: "Si uno intenta comprender el delirio, es imposible -dijo a propósito de este trabajo-. Tanto como comprender la gran metáfora poética. En la mente de un delirio poético hay algo a lo que se accede por pura intuición, sin pensar demasiado en lo que se quiere significar". La ambigüedad esencial del personaje es proyectada por el actor mediante una compleja trama de gestos y palabras y un desplazamiento que llena de sentido el escenario del CELCIT.
UN POÉTICO JUEGO DE MÁSCARAS

Una intensa relación, donde por momentos Minetti parece alucinar todo lo que está sucediendo, y la mujer adquiere una enorme carga simbólica. Algunos signos oníricos generan una dimensión distinta, donde se mezclan lo real y lo imaginario y se generan varias preguntas, como por ejemplo si es o no un sueño, el teatro. Los actores, al mismo tiempo juegan a entrar y salir de sus papeles, cuestionando la historia, para luego retomarla con la energía de sus personajes. El estar en escena de Gené, y los climas que genera, son impecables, realmente una clase de actuación. El trabajo de Maia Francia también es muy bueno, logra sostener durante toda la obra un interesante personaje con una sutil cuota de misterio y seducción. La dirección de Carlos Ianni es muy precisa, con mínimos recursos logra una impecable puesta. Todo está en el trabajo de los actores y su imaginario, un juego de espejos donde el teatro se refleja a si mismo a través de un actor, y donde todos nos sentimos reflejados a través de los sueños.

MINETTI



Un viejo actor, alguna vez admirado, famoso, pero hoy olvidado, aferrándose a un regreso triunfal que nunca llega. Un largo discurso, vehemente, rencoroso, senil, sobre el teatro, la representación, el actor. Un decrépito hotel que alguna vez fue majestuoso y una joven que escucha, a veces apenas entretenida, otras conmovida, y observa. Por un breve momento se interrumpe la representación, y nos enfrentamos a los actores reflexionando sobre la obra, poniendo en evidencia esa transformación, ese artificio que implica el teatro (falsedad que como público nos tragamos sin pensar). Y luego volvemos a Minetti, al hotel. Una buena obra interpretada por un excelente actor. Una verdadera clase magistral de actuación, de esas que da placer ver y que se aplauden de pie. Nada menos. Recomendable.

 
EL ACTOR SIN ESCENARIO
Mónica Berman. www.criticateatral.com.ar .

Los actores son dos. Los personajes que pueblan la escena, son múltiples, devienen presencias construidas por la Señora: el conserje, los pasajeros con máscaras que se divierten, bailan, atropellan a Minetti, los viejos huéspedes del hotel, que pueblan fantasmalmente la escena. Minetti, en cambio, conjura dos personajes: un director de teatro que lo ha citado en este hotel para su última representación, luego de 30 años de no subir a un escenario, y un personaje de Shakespeare, Lear. Minetti es un viejo actor que se ha encerrado en un pequeño pueblo a renunciar a los clásicos y a quedarse con el único texto que para él es valioso, "El rey Lear". Según dice, ha pasado años repitiendo todos los días el mismo papel, preparándose para la puesta en escena. Ella es pura juventud, lo sabe, lo explicita, él es un anciano que se está despidiendo no sólo del teatro, y que ha puesto todo lo que le quedaba al servicio de esta cita: sus pasos cansados, la memoria de la letra, el último dinero para pagarse el pasaje, la máscara que posee, guardada en la valija. Minetti, cruza sus palabras reiterativas e insistentes, con los textos de Lear, y aún más, de vez en cuando, aparecen Gené y Francia. Se tematiza el teatro, y parece imposible hacerlo desde la distancia. La propuesta espacial es cuidada y austera, la buenísima dirección de Carlos Ianni juega con estas actualizaciones y acercamientos; la distancia de la ficción, se construye con el balcón de la sala y las palabras de Minetti: está sentado sobre la valija, en medio de una tormenta de nieve, y vaya si percibimos su frío (y uno vuelve a agradecer, verlo a Juan Carlos Gené allí, porque es él el que logra que Minetti esté enfrente nuestro, todo presencia). El director del teatro nunca llegó y un actor sin escenario ¿qué más puede esperar?

GENÉ REVIVIÓ AL FALSO MINETTI
E.A. Moreno Uribe. Diario Ultimas Noticias (Venezuela)

Asombroso espectáculo, creado gracias a la versión escénica de la pieza original de Thomas Bernhard y obtenido con mucha paciencia y sabiduría por Carlos Ianni. Juan Carlos Gené nos muestra las naturales ambigüedades, los desmesurados sueños y anhelos nunca satisfechos del anciano primer actor Minetti que, pretendiendo encarnar al shakesperiano rey Lear, acepta una invitación para reunirse con el director de un pequeño teatro de una ciudad, en un misterioso hotel, precisamente antes de la medianoche de un 31 de diciembre. Pero no le cumplen la cita y esa angustiada espera, que precede a su muerte, la tiene que matizar con un complejo dialogo que le brinda una misteriosa dama (Maia Francia), al tiempo que enmascarados personajes los vigilan o los incitan a una rumbosa fiesta para recibir el Año Nuevo. Esta versión, una cuidada producción minimalista, permite hilvanar un conjunto de densas reflexiones sobre verdades y mentiras del mundo artístico, y, en especial, el desolado drama de los actores cuando envejecen y su soledad la nutren con proyectos fabulosos que nunca realizarán o con fantasmas de un pasado mejor. Pero más allá de ser una pieza existencialista sobre los hacedores de las artes escénicas, es una seria invitación a reflexionar sobre la vida de todos los seres humanos al llegar al limite de sus fuerzas físicas en medio de una sociedad o una comunidad que no acepta la vejez, ni menos la muerte, a las cuales niegan; una sociedad que prefiere suicidarse con sus desaforadas actitudes antes de aceptar el derrumbe biológico, sin darse cuenta que la ancianidad anida en sus cerebros, aunque el espejo muestre rostros tersos por las terapias del bisturí. Lo más importante, para nosotros, es haber visto, una vez más, al maestro Gené dando una clase magistral de actuación y degustar, tambien, su estremecedora arenga sobre la vida de un actor capaz de desafiar a la muerte misma, un ritual maravilloso, apuntalado en un profesional equipo.

MARAVILLOSA HUMANIDAD
Jaime Chabaud Magnus. Diario Milenio (México)

"Minetti" es el montaje con el que Juan Carlos Gené celebra sus 80 años de vida prestando su maravillosa humanidad al personaje de Thomas Bernhard en este “Retrato del artista como hombre viejo”. "Minetti" toma de pretexto la figura del actor real Bernhardt Minetti para entregarnos la historia conmovedora de un viejo histrión en retiro que espera impaciente en el loby de un hotel belga la llegada de un director de escena que le ha prometido prometido el papel del Rey Lear. Personaje que Minetti, desde su autoexilio de las tablas, lleva 30 años ensayando frente al espejo. Una presencia femenina enigmática (Maia Francia) acompaña en su espera al viejo, al que beckettianamente se le desamarran una y otra vez los cordones inferiores de sus calzones largos de invierno. La agonía reiterada del artista en un juego de espejos nos entrega un trabajo en donde la delicia mayor es ver a Gené, este gran maestro del teatro argentino, sobre las tablas.

MINETTI.
LND. Diario La Nación (Chile)

Un trabajo exquisito de actuación, un texto muy especial, una suerte de laberinto de espejos que cruza máscaras de un encuentro imposible entre el pintor belga James Ensor y Minetti, curiosamente el autor fetiche de Bernhard. El texto es poético, precioso, un estilete. El trabajo de Juan Carlos Gené, bajo la dirección de Carlos Ianni, un bordado perfecto.
Este espectáculo cuenta con el apoyo de Proteatro

Más información en http://www.celcit.org/.

CALABAR , de Chico Buarque e Ruy Guerra, no Satyros 1 / São Paulo, SP

De Chico Buarque e Ruy Guerra

Agora em SÃO PAULO... "CALABAR, O ELOGIO DA TRAIÇÃO"



Sinopse:

Calabar tomou partido dos holandeses, contra a coroa portuguesa e, em uma terra sem identidade própria, sem sentimento de nação e comandada porm lusitanos sob o domínio da "ávida Castela do Felipes". Calabar, por pensar livremente, por ter opiniões, por não "lamber as botas do Rei de passagem", entrou para a historiografia tradicional como traidor da pátria. Pátria pela qual ele lutou sem nunca pertencer. Esse é o nosso ponto de partida.

Autor: Chico Buarque e Ruy Guerra.

Diretor: Jefferson Almeida.

Quando: Terça, 20h.

Onde: Espaço dos Satyros 1 – Praça Franklin Roosevelt, 214.

Quanto: R$ 20,00; R$ 10,00 (Estudantes, Classe Artística e Terceira Idade); R$

5,00 (Oficineiros dos Satyros e moradores da Praça Roosevelt).

Duração: 120 min

Classificação: 16 anos

Temporada: 09 de março até 27 de abril.

Links Relicionados e matérias:

http://www.opperaa.com/297-satyros-traz-remontagem-de-calabar-o-elogio-da-traico.html

http://www.sampaonline.com.br/cultura/guiacultural_teatro.php

http://vejasp.abril.com.br/teatro/calabar-elogio-da-traicao

NÃO PERCAM!

Divulguem, por favor.

Depois de dois anos no Rio de Janeiro, agora em São Paulo!

Um grande abraço a todos!

O Espaço dos Satyros Um recebe, a partir desta terça-feira, a peça Calabar, o Elogio da Traição. O espetáculo é uma remontagem do musical concebido por Chico Buarque e Ruy Guerra em 1973 e que foi proibido pela censura da época de ser encenado.


O texto traz a história do traidor Domingos Fernandes Calabar, no episódio histórico em que ele se aliou aos holandeses na luta pela costa brasileira e se voltou contra a coroa portuguesa. O conflito ocorreu na primeira metade do século XVII.

Buarque, muito espertamente, se apropriou da história e transformou o comerciante que visava o lucro e que, por isto, traíra os portugueses, num quase herói, que tinha por objetivo não o ganho pessoal, mas o melhor para o povo.

A intenção do compositor não era, obviamente, denunciar um erro histórico. O alvo era o regime militar, sua censura e os veículos de comunicação. Através do texto, veladamente, ele questionava a escolha da sociedade de sempre se deixar levar pelas versões oficiais dos fatos e de não questionar o que a ditadura veiculava por meio dos veículos de comunicação.

Em 1979, Calabar, o Elogio da Traição foi permitida pelo regime e a montagem imortalizou entre o público grandes músicas de sucesso como Não existe pecado ao sul do Equador, cantada por Ney Matogrosso, e Cala a boca, Bárbara.

Dessa remontagem dirigida por Jefferson Almeida participam os atores Amazona Angélica, Eduardo Bastos, Hector Gomes, Henrique Juliano, Marcelo Atahualpa, Marcelo de Paula, Raphael Marins e Tamires Nascimento. O próprio diretor também entra em cena como Sebastião do Souto, o morador que ajudará os portugueses a recuperar territórios brasileiros das mãos dos holandeses.

Casa de Teatro / cursos variados em Porto Alegre, RS

Rua Garibaldi, 853 - Porto Alegre - RS - 90035-051


Fone: (51) 3029.9292

casadeteatropoa@casadeteatropoa.com.br

http://www.casadeteatropoa.com.br/

••• em destaque: OFICINA DE PERSONAGEM •••

grupo de pesquisa e criação orientado por Jeffie Lopes - 31 de março a 26 de maio de 2010

quartas, das 10h às 13h (8 encontros - 16 horas/aula) - 2 mensalidades no valor de R$120,00 (pagamento em cheques pré-datados) - APRESENTAÇÃO DE CONCLUSÃO: os personagens serão apresentados à sociedade Porto Alegrense na Casa de Teatro de Porto Alegre

Oficina de criação, pesquisa e desenvolvimento de personagens. Improvisação, criação de roteiros e cenas a partir de um personagem. Composição de figurinos e maquiagem. Pesquisa de trilha sonora. O universo e a dramaturgia dos personagens. Apresentação dos personagens no final da oficina, no dia 29 de maio, na Casa de Teatro de Porto Alegre.

••• PROFESSORES CONVIDADOS •••

OFICINA DE ENCENAÇÃO

com HUMBERTO VIEIRA

05 de abril a 21 de junho de 2010

segundas, das 16h30min às 19h30min (12 encontros - 36 horas/aula) - 3 mensalidades no valor de R$210,00 (pagamento no ato da inscrição - 10% de desconto à vista)

Oficina para interessados em direção teatral. Estudo do texto dramático: análise da dinâmica da ação. Composição de dramaturgia cênica a partir do texto dramático. Seminários sobre elementos do espetáculo teatral: espaço, indumentária, iluminação, música. Exercícios práticos de transposição do texto à cena, marcação e composição. Realização do livro do diretor e aplicação prática.

O ATOR CRIADOR - Espontaneidade e Desenho no Espaço -
com DEBORAH FINOCCHIARO

07 a 28 de abril de 2010

quartas, das 19h às 22h30min (4 encontros - 16 horas/aula) - Inscrição = R$250,00 (pagamento no ato da inscrição)

Em um encontro intensivo, realizar uma vivência através de práticas do trabalho do ator, onde os participantes tornem-se conscientes das infinitas possibilidades do corpo e da voz, e de que somos seres criativos por excelência. Serão desenvolvidas atividades práticas de expressão corporal e vocal, respiração, foco, coordenação motora, jogos e exercícios teatrais e improvisação.

PREPARAÇÃO CORPORAL PARA ATORES -
Treinamento para a Autonomia - com ROBERTA SAVIAN

14 de abril a 30 de junho de 2010

quartas, das 15h30min às 18h30min (12 encontros - 36 horas/aula) - 3 mensalidades no valor de R$180,00 (pagamento em cheques pré-datados - 10% de desconto à vista)

A oficina visa o treinamento técnico para atores, trabalhando seus níveis sensível, expressivos e articular - muscular, baseando-se em técnicas de dança moderna e contemporânea e práticas corporais diversas. A parte técnica consta de alongamentos e fortalecimentos, atentando para o desenvolvimento de uma consciência corporal distinta, com o intuito de tornar, ao ator, mais acessível a construção de seqüências de movimentos.

•• em destaque: OFICINA DE MONTAGEM •••

MONTAGEM DA COMÉDIA MUSICAL "CORAÇÕES A MIL"

roteiro e direção de Zé Adão Barbosa

APRESENTAÇÃO EM JULHO, NO TEATRO DA AMRIGS!

terças e quintas, das 18h30min às 20h30min (32 encontros - 64 horas/aula) - 4 mensalidades no valor de R$250,00 + cota de produção no valor de R$150,00 (pagamento em cheques pré-datados – 10% de desconto à vista, exceto para a cota de produção – a cota de produção dá direito a 15 ingressos)

Curso ministrado pelo ator e diretor Zé Adão Barbosa há 21 anos, oferece um ótimo treinamento com técnicas de sensibilização, expressão corporal, voz e improvisação, além de possibilitar que os alunos vivenciem todo o processo de construção de um espetáculo (texto, cena, personagem, trilha sonora, iluminação, maquilagem, ensaios e uma apresentação em um grande teatro da cidade). Montagem de conclusão no final da oficina.

Zé Adão Barbosa

TEATRO AOS SÁBADOS com Zé Adão Barbosa

sábados, das 12h às 15h (16 encontros - 48 horas/aula) - 4 mensalidades no valor de R$175,00 (pagamento em cheques pré-datados - 10% de desconto à vista)

Curso para iniciantes. Desenvolvimento básico da expressão corporal e do jogo teatral. Prática de exercícios de desinibição, integração e coletividade. Desenvolvimento da criatividade e da expressividade através do desenvolvimento de brincadeiras e cenas teatrais. Pequena apresentação de conclusão da oficina.

COMUNICAÇÃO, EXPRESSÃO e CRIATIVIDADE

com Zé Adão Barbosa

segundas, das 19h30min às 21h30min (12 encontros - 24 horas/aula) - 3 mensalidades no valor de R$230,00 (pagamento em cheques pré-datados - 10% de desconto à vista)

O Curso desenvolve a performance pessoal, interpessoal e habilidades de comunicação e expressão, controlando a inibição e resgatando a espontaneidade e criatividade através de técnicas corporais e vocais, estudo dos elementos da retórica (discurso), dinâmicas de ações de comunicação (narrar, ensinar, vender, argumentar, sensibilizar, etc.) com utilização de câmera e monitor para análise e feedback.

INICIAÇÃO TEATRAL INFANTIL - 03 a 06 anos

com Larissa Sanguiné

quintas, das 10h às 12h (08 encontros - 16 horas/aula) - 2 mensalidades no valor de R$90,00 (pagamento em cheques pré-datados - 10% de desconto à vista)

Brincadeiras em grupo e jogos coletivos. Exercícios que estimulam o desenvolvimento da criatividade e da expressividade. Criação de personagens e cenas. Prática de desenhos sobre as atividades. Pequena apresentação de conclusão no final da oficina.

INICIAÇÃO TEATRAL INFANTIL - 07 a 11 anos

com Jeffie Lopes ••• NOVAS TURMAS ! •••

TURMA DA MANHÃ: terças, das 10h às 12h - TURMA DA TARDE: terças, das 13h30min às 15h30min - em março, as primeiras aulas da turma da tarde acontecerão nos dias 15, 22 e 29, segunda-feira, das 13h30min às 15h30min, regularizando após este período para terças-feiras, neste mesmo horário (16 encontros - 32 horas/aula) - 4 mensalidades no valor de R$90,00 (pagamento em cheques pré-datados - 10% de desconto à vista)

Com uma orientação cuidadosa, proporciona o contato da criança com o universo cênico e contribui para o desenvolvimento de seu potencial criativo, exercitando a imaginação através da abordagem de personagens e de pequenas cenas. Pequena apresentação de conclusão no final da oficina.

Este curso é pré-requisito para o curso de Montagem Teatral Infantil - 07 a 11 anos, ministrado por Jeffie Lopes.

INICIAÇÃO TEATRAL - 12 a 14 anos

com Larissa Sanguiné e Ekin

quintas, das 13h30min às 15h30min (16 encontros - 32 horas/aula) - 4 mensalidades no valor de R$90,00 (pagamento em cheques pré-datados – 10% de desconto à vista)

Esta oficina oferece ao aluno um espaço de desafios e descobertas, com total liberdade para a sua expressão. Além de trabalhar o indivíduo e seu desenvolvimento humano o curso provoca, a partir de brincadeiras, da relação de grupo e jogos específicos de teatro, o desejo de entrar em cena e proporciona ao participante um primeiro contato com o fazer teatral, valorizando a importância de cada um dentro do coletivo. Estar em cena pode ser uma diversão, despertando o prazer de uma grande brincadeira. Pequena apresentação de conclusão no final da oficina.

Este curso é pré-requisito para o curso de Montagem Teatral - 12 a 14 anos, ministrado por Larissa Sanguiné e Ekin.

MONTAGEM TEATRAL - 12 a 14 anos

com Larissa Sanguiné e Ekin

quintas, das 15h30min às 18h30min (16 encontros - 48 horas/aula) - 4 mensalidades no valor de R$110,00 + cota de produção no valor de R$100,00 (pagamento em cheques pré-datados – 10% de desconto à vista, exceto para a cota de produção – a cota de produção dá direito a 10 ingressos)

Esta oficina permite ao aluno um aprofundamento do fazer teatral, sem esquecer a valorização do seu desenvolvimento pessoal. A partir de jogos específicos de teatro que desenvolvam sua presença cênica, de um trabalho de organização espacial e corporal e de exercícios de improvisação, o aluno é instigado a criar personagens e cenas com total liberdade de expressão, exercitando assim sua autonomia e confiança. Montagem de conclusão no final da oficina.


Larissa Sanguiné                           Ekin

Para participar deste curso é necessário ter cursado anteriormente a Iniciação Teatral - 12 a 14 anos, ministrado por Larissa Sanguiné e Ekin, ou a Montagem Teatral - 07 a 11 anos, ministrado por Jeffie Lopes.

MONTAGEM TEATRAL - 12 a 14 anos

com Vanja Ca Michel

••• diretora do espetáculo ADOLESCER •••

terças, das 15h30min às 18h30min (16 encontros - 48 horas/aula) - 4 mensalidades no valor de R$110,00 + cota de produção no valor de R$100,00 (pagamento em cheques pré-datados – 10% de desconto à vista, exceto para a cota de produção – a cota de produção dá direito a 10 ingressos)

Atividades teatrais diversificadas: jogos teatrais, improvisação, expressão corporal, mímica, técnicas usadas no teatro, TV e cinema, leitura dramática, criação de personagens e cenas, utilização de DVD de artistas locais, eixo-Rio SP e artistas internacionais para análise e conhecimento do trabalho de ator/atriz. Montagem de conclusão no final da oficina.

EM BREVE

OFICINA DE MÁSCARAS

com LIANE VENTURELLA

05 de maio a 02 de junho de 2010

quartas, das 18h30min às 22h30min (5 encontros - 20 horas/aula) - Inscrição = R$250,00 (pagamento no ato da inscrição)

Direcionada a atores, estudantes e pessoas interessadas em trabalhar mais conscientemente com seu corpo, buscando precisão, economia e limpeza de movimentos. A máscara é um instrumento de grande poder utilizado para atingir estes objetivos, viabilizando através de jogos, cumplicidade e técnicas o conhecimento e o domínio do corpo cênico e do jogo teatral. As máscaras usadas neste curso foram adquiridas durante o período em que a atriz estudou com a Trestle Theatre Company de Londres.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Festival de Curitiba / crítica.

Festival de Curitiba mostra quebra de fronteira entre teatro e artes plásticas

GUSTAVO FIORATTI
da Folha de S.Paulo, enviado especial a Curitiba

No momento em que o ator Ranieri Gonzales toma impulso para um mergulho de cabeça contra a parede cenográfica do espetáculo "Vida", fica em suspensão não só o ritmo alucinante de uma peça cheia de dilemas íntimos, com base na obra de Paulo Leminski, mas também uma espécie de simbologia metalinguística apontando o esfacelamento de fronteiras entre expressões artísticas, mais especificamente entre teatro e artes visuais.

Com essa peça sobretudo, mas também em "Cinema", de Felipe Hirsch, "Travesties", da Companhia de Ópera Seca, e "Um Navio no Espaço ou Ana Cristina César", dirigida por Paulo José, o festival representou um grupo de encenadores empenhados em reverter uma tradicional hierarquia das artes cênicas. Nestes trabalhos, cenário, luz e trilha sonora deixam de ser elementos ilustrativos.

Sinais dos tempos, estavam presentes na mostra contemporânea desta edição do festival cenografias assinadas por Daniela Thomas ("Cinema"), William Pereira ("Travesties"), Márcio Medina ("Till, a Saga de um Herói Torto") e Bia Lessa ("Formas Breves"). São nomes habituados a lidar com essa quebra; todos eles já exerceram alguma outra representação artística, ou como diretores, ou como escritores e intérpretes, ou como escultores até.

"Estive na Bienal de Veneza de 2009, e ali ficou muito evidente que as fronteiras entre expressões artísticas caducaram", diz Daniela Thomas. Sua cenografia para "Cinema" praticamente fundamenta a composição dramatúrgica da peça. É sobre o cenário, pensado também por Hirsch antes do texto, que surge o protagonista de uma história: o próprio cinema. Não é literal, mas está ali "o retrato de uma sala de rua de São Paulo, dessas que estão desaparecendo", define o diretor.

A iluminação reflete no rosto dos personagens, sentados numa plateia, a luz emitida por um projetor. Foi concebida por Beto Bruel, iluminador que já venceu três vezes o Shell.

De volta ao ator que se jogou contra o cenário de "Vida", atravessando uma de suas paredes, rasgando com o próprio corpo um ambiente onírico e claustrofóbico: quão próximo estaria ele de uma ação performática, expressão hoje mais relacionada às artes visuais?

Muito próximo, responde o diretor da peça, Márcio Abreu. "A interface com artes de outra natureza abre o campo de leitura do texto." Por trás daquela cena, existe um trabalho de materiais. O próprio cenógrafo, Fernando Marés, ganhou arranhões, testando a possibilidade de romper a parede com o corpo. Faz lembrar a dupla Marina Abramovic e Ulay em "Interruption in Space", de 1977, em que ambos se jogam contra a parede à exaustão.

O cenário de "Travesties" é outro exemplo, chegou ao teatro Guaíra em dois caminhões. Um amontoado de jornais e livros, além de mesas e cadeiras, que William Pereira usou para compor um tipo de fundo grandioso, mais comum em óperas, com estética acentuada pela iluminação do diretor Caetano Vilela. Impactante, o que era fundo veio à frente do espetáculo. Especialmente na chuva de livros do primeiro ato.

Para a curadora do festival, Tânia Brandão, a ascensão do trabalho de cenógrafos a um primeiro plano reflete o aprofundamento de pesquisas que, em parte, deriva do suporte financeiro de políticas públicas e leis de incentivo. "Se não fosse esse inchaço, acho que não teríamos conseguido fazer essa representação na Mostra Contemporânea", diz. Para o diretor do festival, o exemplo contrário é a própria edição do ano passado, que minguou por conta da crise mundial.

O repórter GUSTAVO FIORATTI viaja a convite do Festival de Teatro de Curitiba

sábado, 27 de março de 2010

Cartas a Um Jovem Poeta / textos de Rilke - Espaço Viga São Paulo (SP)

clique na imagem para ler melhor.
em breve, neste blog, crítica desse belo espetáculo

sexta-feira, 26 de março de 2010

Policarpo Quaresma, de Antunes Filho / crítica

Antunes Filho estreia em SP adaptação de Lima Barreto

MARIA EUGÊNIA DE MENEZES da Folha de S.Paulo

Um turbilhão verde e amarelo arrasta Antunes Filho, 80. O diretor, que já recriou da Inglaterra vitoriana de Shakespeare à Noruega cinzenta de Ibsen, ultimamente não quer saber de nada que não seja genuinamente brasileiro. Prova disso é sua empreitada mais recente, a encenação de "Policarpo Quaresma", que estreia para convidados hoje, no Sesc Consolação.



Desde que encerrou seu ciclo de tragédias gregas, em 2005, Antunes dedica-se com afinco a pôr o país em relevo. Passou pela literatura barroca de Ariano Suassuna, voltou às tragédias de Nelson Rodrigues e agora desemboca no herói ingênuo de Lima Barreto (1881-1922).

"É um personagem que tem a estatura de Macunaíma e Riobaldo", diz ele, referindo-se ao protagonista do clássico "Triste Fim de Policarpo Quaresma".

Saudado pela crítica literária como uma espécie de Dom Quixote nacional, Quaresma é um homem pacato tomado por arroubos nacionalistas. Resolve aprender tupi, pregar mudanças para engrandecer o Brasil, mas termina desencantado.

Apenas para adaptar o livro a uma estrutura teatral, Antunes gastou seis meses. "Foi uma trabalheira danada. Transformei todas as descrições em diálogos e também criei alguns personagens para dar sustentação aos protagonistas", conta.



De resto, a tarefa de encenar a trama --que se passa em três momentos diferentes e será contada em ato único-- consumiu quase dois anos de preparação e ensaios.

Um percurso que foi interrompido, em 2009, por outras duas montagens: "A Falecida Vapt-Vupt" e "Lamartine Babo". Ambientadas no Rio de Janeiro, ambas compõem, ao lado de "Policarpo Quaresma", aquilo que Antunes denominou de trilogia carioca. O próximo trabalho, ele avisa, deve seguir por trilha semelhante e se embrenhar pelo célebre conto de Machado de Assis "O Alienista".

Em cada linha do romance de Lima Barreto, salta como pano de fundo um corrosivo retrato da sociedade carioca do século 20, em que a corrupção contamina a política e espraia-se por todas as relações sociais.

Para transportar isso ao palco, o espetáculo do grupo Macunaíma e do CPT abriu mão do cenário, dispensou os recursos de ambientação em uma determinada época e tratou de estabelecer um diálogo com o Brasil de hoje, conta Lee Thalor, que interpreta o personagem-título da montagem. "A crítica que o Lima Barreto fazia ainda está latente hoje", diz.

Antunes acrescenta outra preocupação: fazer um teatro popular. E, para isso, tratou de deixar de lado pretensas sofisticações e foi beber na fonte da "commedia dell'arte", do teatro de revista e dos irmãos Marx. "Queria fazer um espetáculo aberto, solto e dar de volta tudo aquilo que eu recebi do teatro. Tenho que me ajoelhar para agradecer a meus mestres, Ziembinski, Cacilda Becker. Será que eu vou conseguir?" Antunes promete que vai seguir tentando.

POLICARPO QUARESMA

Quando: estreia para convidados hoje, às 21h; sex. e sáb., às 21h; dom., às 19h; até 6/6

Onde: Sesc Consolação - teatro Sesc Anchieta (r. Dr. Vila Nova, 245, tel. 0/ xx/11/3234-3000)

Quanto: R$ 5 a R$ 20

Classificação: 12 anos

quinta-feira, 25 de março de 2010

"A Última Valsa", no Festival de Curitiba 2010 (PR)

Festival de Curitiba - 2010

Mostra Fringe



A ÚLTIMA VALSA

A Ultima Valsa é uma história quente com misto de traições, desejos, amor e morte.Ela relata a história de duas grandes mulheres, vingativas e apaixonadas.Com inspiração em Nelson Rodrigues e Garcia Lorca o espetáculo faz um convite ao público a saborear um delicioso banquete de amor e ódio.A escolha é de um cenário central que traz ao publico a oportunidade de vivenciar uma experiência única de sentimentos intensos e avassaladores em uma arena de desejos.

Carmem uma mulher linda e intensa em seus sentimentos,faltou lhe apenas a sorte de viver um grande amor,amargurada e decepcionada com os homens Carmem sofre com o abandono de Otávio único homem que amou.

Otávio um homem atraente e elegante mas que tem como companhia a bebida,amargurado e triste ele sonha em dançar a Ultima Valsa com Carmem a única mulher que amou e abandonou.

Valquiria atraente,sedutora e única é amante da vida e dos prazeres que a vida lhe oferece, desprendida de pudores usa todo seu poder para agradar seus clientes e em especial um deles Gregório.

Gregório homem malandro amante do sexo e do desejo busca conquistar enlouquecida mente a jovem e sedutora prostituta Valquiria.



Os desencontros de Gregório e Valquiria proporcionam o encontro de Carmem e Otavio ocasionando uma explosão de ódio,amor e loucura.

As conseqüências desses ingredientes de sentimentos fazem uma mistura explosiva e emocionante de Amor,ódio e vingança.Como a Poesia de “Sorpresa”(Garcia Lorca)a maldição da Ultima Valsa embala os personagens até seu último respiro.

Texto e Direção- Rodrigo Hayalla

Elenco - Valquiria Vasconcelos,Paulo Hey,Jair Silva e Lorita Rivera.

Espantalho de Copas cia de Teatro

Casa Hoffmam (na frente do bar do Alemão,largo da Ordem -Centro)

Ingressos:10,00 inteira 5,oo meia

25/03/10 20:00 horas

26/03/10 23:00 horas

27/03/10 15:00 horas

28/03/10 18:00 horas

http://espetaculoaultimavalsa.blogspot.com/

(Blog oficial da Peça)

Aulas de teatro para crianças por apenas R$ 47,50 no Méier (RJ)


TODOS os alunos que se inscreverem* nas turmas infantis (de 7 a 12 anos) do SB Artes ATÉ O DIA 10 DE ABRIL terão desconto de 50% nas mensalidades de 2010.

São dois horários para escolher:

Quinta às 16:30 (sujeito à formação de turma) ou Sábado às 10:00 (Início das aulas em 27/03).

Ao final do curso todas as turmas montam uma peça apresentada em teatro profissional.

VENHA FAZER UMA AULA GRÁTIS E SEM COMPROMISSO! É só confirmar a presença por e-mail ou telefone.

Não perca tempo e garanta já sua vaga! Ajude a divulgar.

http://www.sbartes.blogspot.com/

http://www.sbartes.com.br/

www.twitter.com/sbartes

contato@sbartes.com.br

*taxa de matrícula: R$ 30,00 (trinta reais)

O Policarpo, de Antunes Filho, estréia no SESC Anchieta (São Paulo, SP)

Antunes encena o 'Policarpo Quaresma' de Lima Barreto


Depóis de adaptar Nelson Rodrigues e Lamartine Babo, diretor se volta para clássico sobre raízes da república

Primeiro foi Nelson Rodrigues. Depois, Lamartine Babo. Agora, Antunes Filho encerra sua trilogia em homenagem ao Rio com Policarpo Quaresma, baseado no clássico ‘Triste Fim de Policarpo Quaresma’, de Lima Barreto. O diretor conta que a ideia de encenar esta fábula sobre as raízes da república nasceu de um desejo de dar ao livro a importância que ele merece.


Lee Thalor é Policarpo Quaresma

Para Antunes, Policarpo é um personagem fundamental da literatura brasileira. Mas a obra de Barreto é essencialmente descritiva e são os diálogos a matéria-prima do teatro. Como isso foi resolvido? "Com um trabalho insano", diz Antunes. O mergulho na nostalgia de um Rio dos anos 60 e 70 parece ter feito bem a Antunes, que se mostra ávido por novas criações. Ele diz que está cansado do debate sobre o papel do teatro contemporâneo. "Temos que discutir essas coisas todas, mas, mais do que nunca, o que me interessa é o humano."

A adaptação de ‘O Triste Fim de Policarpo Quaresma’, que estreia nesta sexta, 26, é oportuna. O crítico literário Ivan Teixeira classifica a obra como "uma espécie de oração principal em uma grande frase de protesto contra a sociedade de seu tempo". Tal como faz Antunes Filho. O diretor busca um teatro afinado com o presente. Ainda que considere que seu tempo (o dele e o seu) seja mal-interpretado por muitos contemporâneos.

Policarpo Quaresma - ONDE: Sesc Consolação. Teatro (320 lug.). R. Dr. Vila Nova, 245, 3234-3000. QUANDO: 6ª e sáb., 21h; dom., 19h. QUANTO: R$ 20.

Encenação da Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém (PE)

Paixão de Cristo é encenada no agreste de Pernambuco


AE - Agencia Estado

As encenações de um dos mais famosos espetáculos teatrais do Brasil, a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, começam amanhã e vão até o dia 3 de abril. Em sua 43ª temporada, a peça, que revive os últimos passos de Jesus, sua morte e ressurreição, será realizada no município de Brejo da Madre de Deus, agreste de Pernambuco. O espetáculo já atraiu mais de 2,5 milhões de pessoas de todas as partes do Brasil e do mundo.


Eriberto Leão interpreta Jesus, em Nova Jerusalém (PE)

O elenco conta com atores e atrizes da cena nacional nas principais personagens. Jesus será interpretado por Eriberto Leão. Susana Vieira viverá Maria; Paulo César Grande será Pilatos; Mauro Mendonça fará o papel de Herodes; e Dig Dutra interpretará Madalena. A direção artística do espetáculo fica por conta de Carlos Reis e Lúcio Lombardi.

A promessa, além de melhorias no sistema de iluminação cênica, é de novos efeitos especiais e renovação nas 800 peças que compõem os figurinos e adereços do espetáculo. A história de fé, esperança e emoção é contada por 550 atores e figurantes em nove palcos-plateias, com grandes cenários.

Aberta ao público em geral, a estreia será dedicada às pessoas idosas e com dificuldade de locomoção. Para isso, haverá limitação no número de ingressos postos à venda, a fim de que haja espaço para esse público, e serão disponibilizadas cadeiras de rodas para aqueles que necessitarem desse tipo de apoio. Mais informações no site http://www.novajerusalem.com.br/  .

Aprender a Ver, um livro sobre a arte de iluminar a cena

Abaixo e em anexo informações sobre o lançamento do livro "Aprender a Ver, A Essência do Design de Iluminação, de Howard Brandson, pela Editora de Maio, com tradução do meu querido amigo prof. Paulo Scarazzato.



Imperdível!!!!

De Maio Editora lança livro


Aprender a Ver, A Essência do Design da Iluminação

Destinado a arquitetos, lighting designers e profissionais ligados à área de

iluminação , livro lançado pela De Maio Comunicação e Editora, de autoria

de Howard Brandston, tem tradução especializada do arquiteto Paulo Scarazzato

Aprender a Ver, a Essência do Design da Iluminação é o novo lançamento da De Maio Comunicação e Editora. O livro, de autoria de Howard Brandston e tradução do arquiteto Paulo Scarazzato, terá seu lançamento oficial durante a Expolux 2010, que acontece junto com a Feicon (Feira Internacional da Construção) no Pavilhão de Exposições do Anhembi, de 6 a 10 de abril.

Trata-se da versão em português do título “Learning to See, a Matter of Light”, publicado em 2008 pelo Illuminating Engineering Society of North America (IES), respeitada instituição que há mais de 100 anos dedica-se à produção de conhecimento na área de iluminação.

O livro de Howard M. Brandston aborda questões conceituais, de um modo inovador, ao colocar, com autoridade, os aspectos mais relevantes do design da iluminação. Brandston ensina como perceber e utilizar a luz, conhecer suas principais propriedades; mostra o seu impacto no atendimento às suas funções de visibilidade, conforto, composição e atmosfera. Destinado a profissionais da área, estudantes e professores, também é de fácil entendimento para leigos interessados no assunto.

“Este livro é uma joia rara na literatura temática sobre iluminação, tão escassa na língua portuguesa. Fala do essencial de modo simples e direto, mas com rigor e precisão. Sua riqueza de conhecimento, fruto da vivência de mais de 50 anos do autor na área, é compartilhada sem reservas com os leitores”, resume Paulo Scarazzato, arquiteto especializado em iluminação que traduziu a obra.

Para o lighting designer Howard Brandston, ter seu livro publicado em outra língua foi uma recompensa totalmente inesperada. “Contemplar o trabalho de uma vida e registrá-lo num livro foi uma aventura apaixonante em retribuição a todos os que me deram muitas oportunidades para realizá-lo. Ver este meu trabalho apreciado de uma maneira que nunca imaginava ser possível, por meio de uma tradução e para outra cultura, é uma realização realmente surpreendente, que está além da minha capacidade de descrevê-la”, diz Brandston.

Fundamental para exímia tradução da obra, Brandston ressalta o trabalho e conhecimento de Paulo Scarazzato. “Paulo é um ser humano perspicaz e só tenho a agradecer sua compreensão criteriosa e o brilhantismo técnico conferido a esta tradução. Com nobre cavalheirismo, ele corrigiu alguns erros do livro original e me ajudou a polir o que eu esperava que fosse a principal parte do meu legado para a iluminação. Estou certo de que, com esta publicação brasileira, meus esforços, ao longo de tantos anos, sobreviverão numa perspectiva mais ampla do que jamais imaginei”, opina o autor.

Aprender a Ver, a Essência do Design da Iluminação amplia a atuação da De Maio Comunicação e Editora, que há sete anos dedica-se ao mercado de iluminação publicando a Revista Lume Arquitetura, pioneira no segmento. “A publicação da obra de Brandston, com a impecável tradução de Scarazzato, vem coroar nossa missão de contribuir de forma consistente e significativa para a formação e a atividade dos profissionais da área de iluminação. Temos orgulho imenso de entregar para nosso leitor esta valiosa obra”, afirma Maria Clara de Maio, diretora da De Maio e editora da revista Lume Arquitetura.

Howard Brandston virá ao Brasil para o lançamento do livro. Estará presente na Expolux, junto com Paulo Scarazzato, para duas tardes de autógrafos programadas para os dias 7 e 8 de abril, das 14h00 às 17h00, no estande localizado na Rua A, número 35.

Sobre o autor: Howard M. Brandston começou sua carreira em iluminação no teatro de Nova York. Estudou iluminação cênica na Brooklin College e, antes de fundar sua própria empresa em 1966, foi designer de várias outras nas áreas de produtos e serviços de iluminação, entre elas a Century Lighting Inc., onde foi assistente de Stanley McCandless, um dos pioneiros do design de iluminação. Com mais de 50 anos de experiência em design de iluminação, engenharia e eletrônica, tem em seu currículo a iluminação de mais de 3 mil projetos comerciais, institucionais, residenciais e governamentais.

Sobre o tradutor: Paulo Sergio Scarazzato é arquiteto formado pela FAUUSP. Desde o início de carreira, divide seu tempo entre atividades como profissional liberal e docência. Atua como professor doutor nos cursos de graduação e de pós-graduação em arquitetura e urbanismo na FAUUSP e na UNICAMP, e nos cursos de graduação em arquitetura e urbanismo da PUC-Campinas. Na área de iluminação, seu portfólio contempla, entre outros, projetos para três edifícios religiosos, um centro cultural e um museu – todos tombados como patrimônio histórico; projeto para o Terminal Lapa de Ônibus Urbanos – um dos projetos que representou a arquitetura brasileira no ano Internacional do Brasil na França, em 2005; projeto para uma UTI neonatal, auditórios, centros de convenções e hotel.

Título: Aprender a ver, A Essência do Design da Iluminação

Autor: Howard Brandston

Tradutor: Paulo Scarazzato

Editora: De Maio Comunicação e Editora

Formato: 13,0 x 21,0 cm

Páginas: 168

Preço: R$ 70,00 + frete

ISBN: 978-85-63292-00-1

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Fernando Franco

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Festival de Curitiba / crítica a espetáculos

Quatro peças quebram os ''Cânones Dramáticos''


- O Estado de S.Paulo

O Festival de Curitiba chega à 19ª edição com 374 espetáculos na mostra paralela, o Fringe, e outros 27 na principal. Mesmo com cancelamentos, são quase 400 montagens na programação de 12 dias que termina no domingo. Evidentemente é possível acompanhar uma parte bem reduzida do Fringe e mesmo da mostra principal, uma vez que, nesta última, todas as peças ocupam o mesmo horário, 21h, ou seja, só se pode ver um a cada noite.



Ainda assim pode-se detectar a presença de uma tendência muito presente nos palcos - que não é exatamente nova, mas renovada - do rompimento do drama ficcional fechado. Como drama, em linhas gerais, entende-se aquela criação que se dá a partir de conflitos interpessoais, expressos em diálogos, por meio de personagens colocados em primeiro plano na cena, com os intérpretes servindo de instrumentos a lhes dar vida, contar suas histórias. Diante da capacidade do cinema e de outras artes de criar um mundo fictício, o teatro busca sua especificidade: tirar proveito de ser um encontro, ao vivo, em tempo real, entre espectadores e atores.

Há experiências mais ou menos bem-sucedidas, abre-se espaço para modismos sem consistência, para a provocação formal descolada do humano, sem potência para atrair a atenção concentrada de público para além dos pares. Nessa linha de busca, a montagem curitibana Vida, da Cia. Brasileira de Teatro dirigida por Marcio Abreu, está entre as mais mobilizadoras entre as conferidas na programação.

A dramaturgia foi criada em sala de ensaio a partir da poesia de Paulo Leminski, matéria-prima à qual juntaram-se outras fontes, de Haroldo de Campos a Beckett, de Joyce a John Fante. Sem amalgamá-las numa fábula, os atores se apropriam desse material poético de alta sofisticação e a ele mesclam indagações aparentemente prosaicas sobre o estar no mundo. "Quem brilha? O que brilha?" Pergunta o ator Rodrigo Ferrarini na primeira cena. Imediatamente estimulam o espectador a fazer associações que giram em torno de fama, destaque, "lugar ao sol".



Expectativa quebrada pelo texto que remete ao vagalume ou a um sapato de verniz. Essa passagem, do poético ao concreto, perpassa todo o espetáculo cujo mote é a reunião de quatro integrantes de uma banda para um ensaio musical. Os atores se chamam pelo nome, atuam como performers, mas não escondem a elaboração artística num falso tom de improviso.

Em Dona Otília e Outras Histórias, o diretor Gilberto Gawrownki busca quebrar a forma dramática dos textos escolhidos, peças curtas da gaúcha Vera Karam, com performances intercaladas entre as cenas, que tanto podem girar em torno do processo de criação do espetáculo, como em confissões dos atores. A fragilidade dessas intervenções faz sobressair o "dramático" sobretudo pela qualidade de atuação da atriz Guida Viana.



Esse mesmo desejo, de romper a cena ficcional fechada, está no monólogo Olympia, da mineira Angela Moura que o faz intercalando atriz e personagem, como recurso para fazer conexões entre sua vida e a da moradora de rua que inspira o solo. O desejo de "divorciar-se das formas dramáticas canônicas" está expresso no programa do espetáculo Há um Crocodilo Dentro de Mim, que se apoia sobretudo na figura do ator narrador e numa dramaturgia que tenta mobilizar pulsões com narrativas oníricas que remetem à fera que ainda habita todo homem.

Noutro momento, a morte é tema de uma performance da atriz feita diretamente para o público com objetos derrubados do alto de uma geladeira. Juntas, essas peças apontam para uma transição na cena. Problemática, mas preferível à estagnação.