quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Peça da alemã Dea Loher estreia no Laura Alvim (Rio de Janeiro, RJ)

Caros e caras,


Estamos organizando ensaios abertos (gratuitos) da peça citada no release abaixo, exclusivo para grupos de comunidades.

Por favor, quem tiver contatos de grupos peça que os representantes dos mesmos escreva para o e-mail neymotta@terra.com.br , informando a data pretendida.

Dias e horários:

20/1, quinta-feira, às 20:30h

21/1, sexta-feira, às 20:30h

22/1, sábado, às 20:30h

23/1, domingo, às 20:30h

É ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO AGENDAR COM ANTECEDÊNCIA POIS DO CONTRÁRIO O TEATRO NÃO AUTORIZA A ENTRADA.

Um abraço,--

assessoria de imprensa Ney Motta

http://neymotta.wordpress.com/

21 8718-1965

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Inédito no Brasil, o espetáculo Barba Azul a esperança das mulheres, texto da alemã Dea Loher, incensada dramaturga do Thalia Theatre, direção de Fábio Ferreira, patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro, estréia dia 27 de janeiro de 2011, na Casa de Cultura Laura Alvim.

Com tradução de Carola Saavedra, elenco composto por Márcio Vito, Raquel Iantas, Marcelle Sampaio, Teresa Hermany, Mona Vilardo e Laura Becker a peça narra a história de um homem comum, morador de uma grande cidade que trabalha como vendedor de sapatos femininos, e seus encontros furtivos com mulheres tão solitárias quanto ele.

Neste texto de 1998, Dea Loher revisita o mito de Barba Azul, o assassino de mulheres, sob um novo ângulo. A peça é uma fábula cômica que nos conduz a nossa extrema fragilidade através de encontros que refletem a solidão e o descaminho de pessoas que circulam pelas grandes cidades. O texto de Dea Loher aponta traços ainda pouco explorados da sensibilidade feminina na contemporaneidade. A relação entre carrasco e vítima se embaça num jogo sensual de filme noir. Os diálogos, ágeis e leves, disfarçam uma proposição complexa que desenha com traços poéticos a natureza trágica da condição feminina ainda hoje.

Inédito no Brasil, "Barba Azul a esperança das mulheres" pretende explorar as inúmeras possibilidades cênicas deste texto delicado e bem humorado de Dea Loher. A encenação contará com trilha musical original, composta por José Luis Rinaldi, que terá execução ao vivo no piano tocado pelas atrizes Mona Vilardo e Laura Becker. Além disso, a montagem é uma oportunidade de proporcionar ao público do Rio de Janeiro o encontro com a obra de Dea Loher, grande autora alemã, poucas vezes encenada no Brasil, que vem desenvolvendo uma dramaturgia extremamente interessante tanto do ponto de vista das possibilidades que seus textos oferecem para a construção de uma cena teatral contemporânea, quanto pelas questões que suas obras abordam, temas atuais que provocam um novo olhar sobre o homem neste novo milênio.

Em 2003, Fábio Ferreira acompanhou os ensaios da montagem alemã da peça "A Vida na Praça Roosevelt", de Dea Loher, quando conheceu pessoalmente a dramaturga. Em 2004, trouxe esta mesma montagem para o Rio Cena Contemporânea, do qual é criador. Anos mais tarde, em 2008, iniciou o projeto "Barba Azul a esperança das mulheres", cuja montagem que estréia no dia 27 de janeiro de 2011, conta com o patrocínio da OI e apoio cultural do Oi Futuro, projeto selecionado pelo edital da Oi Futuro 2010, para temporada de dois meses na Casa de Cultura Laura Alvim.

Aliás, 2011 será um ano em que Fabio Ferreira estará a frente de muitas produções, dirigindo: "Mistério Bufo", de Vladimir Maiakovski, que se apresenta em Santiago do Chile em março; no Rio, em abril, "A Dona do Fusca Laranja", texto de Jô Bilac, no OI Futuro; e "Ricardo III: Penso Ver o que Escuto", de Willian Shakespeare, uma co-produção com a Royal Shakespeare Company para o World Shakespeare Festival.

A dramaturga

Nascida em 1964, em Traunstein, na Baviera, Dea Loher tem sido várias vezes premiada pelos temas profundos e a densidade poética de suas peças. Estudou Filosofia e Literatura Alemã em Munique. É dramaturga do "Thalia Theatre" localizado na cidade de Hamburgo. A sua primeira peça, Olgas Raum, recebeu o Prêmio Hamburger Volksbühne em 1991, foi produzida em 1992 pelo Teatro Ernst-Deutsch de Hamburgo e recebeu o Prêmio Playwrights Award do Royal Court de Londres em 1993. Tatuagem recebeu em 1993 o prêmio de incentivo de teatro do Goethe-Institut e o prêmio da Fundação Frankfurter Autorenstifung. Em 1993 e 1994, Dea Loher foi considerada pela revista Theater Heute a Melhor Dramaturga Emergente. Em 2005 recebeu o Prêmio Else-Lasker-Schüler. Em 2006 recebeu o Prêmio Bertolt Brecht pelo conjunto de sua obra. Da sua obra teatral, destacam-se ainda Leviathan, Fremdes Haus, Adam Geist, Manhattan Medea ou Unschuld. O seu teatro, muito representado na Alemanha, tem sido também apresentado no Brasil, França, Noruega, Inglaterra, Áustria e Suiça. Alguns textos da dramaturga já ganharam montagens brasileiras, como "A Vida na Praça Roosevelt", "Inocência" e "Tatuagem". Mas "Barba Azul a esperança das mulheres" é inédito no Brasil.

O diretor

Diretor de teatro, pesquisador, professor universitário e produtor cultural, Fábio Ferreira é bacharel em Artes Cênicas no Curso de Teoria do Teatro, formado na Universidade do Rio de Janeiro - UNIRio, pós-graduado em História Social da Cultura da Pontifícia Universidade Católica - PUCRio, doutorando em Teoria Literária, Universidade de São Paulo - USP. Criador e diretor geral do Rio Cena Contemporânea - Festival Internacional de Teatro do Rio de Janeiro, 1996-2008. Crítico convidado do Jornal do Brasil 1992-93 e da Revista Bravo 1996-98, e outras publicações. Foi diretor da Divisão de Artes Cênicas 1993-96, Diretor de Projetos Artísticos e Culturais em 2001, e Presidente 2001-2003, do Instituto Municipal de Arte e Cultura do Rio de Janeiro/RIOARTE, responsável pela criação e gestão dos TEATROS DO RIO, do Centro Coreográfico do Rio de Janeiro e do Centro de Arte Hélio Oiticica. Criador e Editor da Revista Gesto - dança & estética - 2002. Foi consultor do Programa Petrobras Cultural em 2006 e 2007. Dirigiu o espetáculo "Mistério Bufo" que cumpriu temporada em 2009 no Centro Cultural Banco do Brasil em Brasília e em 2010 no Espaço Cultura OI Futuro localizado no bairro do Flamengo/RJ. Diretor do Grupo Odradek/Rio: "Menos Um" - 2001; "Doce Criatura" - 2003; "Discursos" - 2005; "Traço Obs." - 2007, entre outras montagens teatrais. Além da montagem de "Barba Azul a esperança das mulheres", em 2011 Fabio Ferreira dirige: "Mistério Bufo", de Vladimir Maiakovski, que se apresenta em Santiago do Chile em março; no Rio, em abril, "A Dona do Fusca Laranja", texto de Jô Bilac, no OI Futuro; e "Ricardo III: Penso Ver o que Escuto", de Willian Shakespeare, uma co-produção com a Royal Shakespeare Company para o World Shakespeare Festival.

FICHA TÉCNICA

Texto: Dea Loher

Tradução: Carola Saavedra

Direção e cenografia: Fábio Ferreira

Elenco: Márcio Vito, Raquel Iantas, Marcelle Sampaio, Teresa Hermany, Mona Vilardo e Laura Becker

Figurinos: Ticiana Passos

Direção Musical: José Luis Rinaldi

Iluminação: Renato Machado

Preparação corporal e assistência de direção: Marcelle Sampaio

Direção de Produção: Dadá Maia

Assessoria de Imprensa: Ney Motta

Design Gráfico: Luis Henrique Sá

Fotos: Rany Carneiro

Produtores associados: Patrícia Werneck, Teresa Hermanny e Ciranda de 3 Trupe

Realização: Ciranda de 3 Trupe Produções

SERVIÇO

Nome da peça: Barba Azul a esperança das mulheres

Local: Casa de Cultura Laura Alvim

Av. Vieira Souto 176, Ipanema, Rio de Janeiro

(próximo a estação Gal. Osório do Metrô)

Informações: 21 2332-2042

Lotação: 245 lugares

Estréia: 27 de janeiro de 2011 às 21h

Temporada: 27 de janeiro a 20 de março de 2011

Horário: quinta a sábado às 21h e domingos às 20h

Ingressos: R$ 40,00 (inteira) R$ 20,00 (meia)

Duração da peça: 90 minutos

Classificação etária: Não recomendado para menores de 14 anos

Gênero: Fábula cômica

SINOPSE

A partir da fábula do Barba Azul a dramaturga alemã Dea Loher apresenta seu olhar sobre as experiências amorosas no mundo de hoje. Na peça, o Barba Azul chama-se Henrique, um homem comum, morador de uma grande cidade que trabalha como vendedor de sapatos femininos. Ao longo da narrativa nosso anti-herói vive encontros amorosos com sete mulheres diferentes: Júlia, seu primeiro amor; Ana, uma amiga; uma mulher Cega; Judite, a insone; Tânia, a prostituta; Eva, a mulher que casou sete vezes; e Cristiana, a audaciosa. A partir destes encontros, como num caleidoscópio de imagens, o espectador assiste a fragilidade, a solidão e o descaminho de pessoas que circulam pelas grandes cidades. A peça é uma fábula cômica que aponta traços ainda pouco explorados da sensibilidade feminina na contemporaneidade.

ATENDIMENTO À IMPRENSA

assessoria de imprensa Ney Motta

arteContemporânea comunicação

neymotta@terra.com.br

21 8718-1965

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