terça-feira, 17 de maio de 2011

A Olho Nu, direção: Duda Gorter, estreia no Teatro dos 4 (Rio de Janeiro)


“A OLHO NU”

O espetáculo teatral “A Olho Nu”, com Rose Abdallah e Alexandre Dantas, estreou no dia 18 de abril no Teatro dos Quatro. O texto e a direção são de Duda Gorter, também diretora de cinema - seu mais recente curta-metragem, “Na Madrugada”, com Ana Lucia Torre e Denise Weinberg, foi exibido em festivais como o Festival de Cinema de Brasília, 2º Los Angeles Brazilian Film Festival e Cannes 2009 - Short Film Corner, entre outros, e recebeu prêmios como Melhor Filme no Curta Cinema 2009; Melhor Atriz em curta-metragem (Ana Lucia Torre) e Prêmio Vagalume no Festival de Brasília; Melhor Direção e Melhor Fotografia no Festival Mix Brasil 2009; e Award of Merit no Accolade Film Festival 2010.

“A Olho Nu” foi concebido por Duda Gorter a partir do desejo de instigar o público a pensar em: “Como lidar com uma situação limite? Para onde fugir? A quem recorrer? O que fazer com nossas inseguranças e desejos?”, indagações propostas pela autora e diretora, que reconhece como questões da nossa sociedade “a quebra do pacto social, a fragmentação e o desamparo do indivíduo e a solidão urbana”.

SINOPSE

A história se dá quando ELA (assim é apresentada a personagem feminina) desperta de um pesadelo, sentindo-se frágil e desamparada, sem ânimo para seguir sua rotina. Perplexa com o mundo violento à sua volta, decide romper com tudo e voltar-se para dentro, criando um “novo universo”, supostamente mais seguro e harmonioso do que a chamada realidade. Assim, ELA tenta curar suas feridas e reassumir as rédeas de sua vida. Há em cena um homem que a provoca – através dele esta mulher se verá obrigada a interagir com o mundo exterior.

A MONTAGEM

A Olho Nu é um espetáculo tragicômico, com elementos dos movimentos pop. Em um palco nu, esfumaçado, iluminado por luzes recortadas e cercado por véus de filó, há apenas um pequeno trapézio circular (uma lira), onde se concentra a movimentação da atriz.

Procurando “assumir o ridículo como teatralidade”, a montagem, através de uma encenação simples e pautada no trabalho dos atores, busca um distanciamento capaz de transformar a tragédia em comédia e provocar a reflexão no público.

FICHA TÉCNICA

Texto e direção: Duda Gorter

Elenco: Rose Abdallah e Alexandre Dantas

Iluminação: Paulo César Medeiros

Cenário e Figurinos: Leticia Ponzi

Cenógrafa e Figurinista assistente: Carol Rodriguez

Preparação dos aéreos/lira: Beth Martins

Preparação Corporal e coreografias: Toni Rodrigues

Trilha Original: Gabriel Fomm

Cenotécnicos: Carlos Augusto Campos e Leandro Ribeiro

Bonequeiro: Alexandre Guimarães

Costureira: Odília Lúcia

Contra regra e maquinista: Gerson Porto

Visagismo: Dudu Meckelburg

Make-up: João Junior

Fotos: Claudia Ribeiro

Programação Visual: Rafael de Paula

Assistente de produção e Administração: Lívia Borges

Assistente geral: Niaze Neto

Produção Executiva: Roseane Milani

Direção de Produção: Ana Paula Sant’ Anna

Realização: Dessa Água Beberei Produções

Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação - João Pontes e Stella Stephany

SERVIÇO

LOCAL: Teatro dos Quatro / Shopping da Gávea

- Rua Marquês de São Vicente, 52/2º piso, Gávea / RJ Tel: 21 2274.9895

CAPACIDADE: 402 espectadores

HORÁRIOS: 3ªs e 4ªs, às 21h30

DURAÇÃO: 50 minutos

INGRESSOS: R$60,00 e R$30,00 (meia entrada)

GÊNERO: tragicomédia

CLASS. ETÁRIA: 14 anos

TEMPORADA: até 27 de julho

DUDA GORTER – AUTORA E DIRETORA

Duda Gorter iniciou sua carreira como atriz profissional em 1992, numa montagem teatral de "As Aventuras de Tom Sawyer" em uma adaptação da história de Mark Twain. No teatro, trabalhou como atriz e assistente de direção em diversas montagens e com profissionais como Ricardo Blat, Ernesto Piccolo, Gilberto Gawronski, Stella Miranda.

Estreou no Cinema em 1997, inicialmente como atriz e, em seguida como assistente de direção em vários filmes de curta e longa-metragem. Passou por várias funções no cinema: diretora de arte, produtora, continuísta, pesquisadora, casting, roteirista, assistente de direção e diretora, trabalhando com diretores como Marcelo Taranto e Pedro Rosa, Rosane Svartman e Marcelo Laffite, entre outros. Realizou seu primeiro filme como diretora e roteirista em 2003, curta-metragem chamado “A Visita”. No ano seguinte realizou o curta Francamente..., novamente assinando a direção e o roteiro. Seu último curta-metragem, “Na Madrugada”, foi exibido em diversos festivais ao redor do mundo e no Brasil, como o Festival de Cinema de Brasília, 2º Los Angeles Brazilian Film Festival, Cannes 2009 - Short Film Corner, entre outros. Recebeu prêmios como Melhor Filme no Curta Cinema 2009; Melhor Atriz em curta-metragem (Ana Lucia Torre) e Prêmio Vagalume no Festival de Brasília; Melhor Direção e Melhor Fotografia no Festival Mix Brasil 2009; e Award of Merit no Accolade Film Festival 2010.

ROSE ABDALLAH - ATRIZ

ROSE ABDALLAH começou sua carreira pelas mãos de Maria Clara Machado no Teatro Tablado entre os anos de 1984 e 1987, estudou com renomados nomes do teatro nacional e estrangeiro tais como: Rubens Correa, Bia Lessa, Lee Breuer, Terry O'Relley, Oichi Okamoto, Moacyr Góes entre outros.

Em 1995 incorporou a Cia. Os Fodidos Privilegiados, dirigida então por Antonio Abujamra. Nestes dezesseis anos, atuou em todos os espetáculos da Cia., tais como: “O Casamento”, “O Auto da Compadecida”, “Tudo no Timing”, “Esta Noite se Improvisa”, “O Casamento do Pequeno Burguês”, “Édipo”, “O Carioca”, “Escravas do Amor”, dentre outras, sendo agraciada no Festival de Curitiba nos anos de 1999 com o espetáculo “As Fúrias de Rafael Alberti”, e em 2004 com “O Carioca”, de Artur Azevedo, como melhor atriz.

Fora da Cia. atuou em “Only You”, com direção de Zé Renato, “Boca de Ouro”, dirigido por Carlos Gregório, “O Marido Ideal”, dir. Vitor Garcia Peralta, “Otelo”, dir. Diogo Vilela e Marcus Alvisi. Ainda com Os Privilegiados fez assistência de direção e co-dirigiu com Antonio Abujamra os espetáculos “A Irresistível Ascensão de Arturo Ui,” de Bertolt Brecht e “Louca Turbulência”, de Andre Santana, assumindo as direções nos espetáculos: “Antígone América”, de Carlos Henrique Escobar, e “Processos”, de Franz Kafka e Elias Canetti. “Solteira, Casada, Viúva, Divorciada”, de Noemi Marinho, Maria Adelaide Amaral, Luis Arthur Nunes e Regiana Antonini, foi sua ultima direção em 2009, no Teatro Café Pequeno.

Em cinema participou dos longas: “Feliz Natal”, direção de Selton Melo; “Conceição Autor Bom é Autor Morto”, de Andre Sampaio e “Strovengah- Todos os Olhos”, também de Andre Sampaio, este em fase de finalização. Participou também dos premiados curtas: “Polêmica” e “Tira os Óculos e recolhe o homem”, ambos de Andre Sampaio, e “15 Minutos de Tolerância”, de Fabio Porchat e Ian FBG.

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