segunda-feira, 18 de abril de 2011

atriz: Gisele Lavalle

Ultrapassamos os 500 seguidores!!!!!!!!!!!!!! É o sucesso da arte teatral !!!!!!

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“Um povo que não ajuda ou não fomenta o seu teatro, se não está morto, está moribundo.”
(Federico Garcia Lorca)


500!!!!

Nós, do blog www.coisasdeteatro.blogspot.com estamos felizes que só! Ultrapassamos a marca dos 500 seguidores, esse pessoal bacana e legal que acompanha aqui os posts com as notícias do mundo teatral no Brasil e na América Latina!

Claro que temos também, de vez em quando, notícias daqui e dali, da Broadway e da Europa! Claro! Mas o importante mesmo é que os palcos são o objeto de nosso carinho e que vocês, leitores e amigos internautas, seguidores da arte teatral, podem desfrutar em nossas páginas daquilo que está rolando por aí!

E temos também as atrizes brasileiras e de toda parte da América Latina que apresentamos, esse rol de mulheres maravilhosas que estão ali, na linha de frente, sob os holofotes, spots, elipsoidais e set lights!

É isso aí! Que venham os próximos 500 internautas amigos e leitores! Sejam todos bem-vindos ao mundo do teatro! Merda pra nós!

O blog

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Tistu, o Menino do Dedo Verde chega ao Maria Della Costa (São Paulo, SP)


ESPETÁCULO INFANTIL TISTU O MENINO DO POLEGAR VERDE - Local: Teatro Maria Della Costa - Rua Paim, 72 - Bela Vista - Fone 11 3256-9115

FICHA TÉCNICA DO ESPETÁCULO TISTU O MENINO DO POLEGAR VERDE

Título: Tistu o Menino do Polegar Verde

Título Original: Tistou les Pouces Verts

Autor: Maurice Druon

Adaptação Teatral: Oscar Felipe

Direção: Lisiete de Moraes Marques Navarro

Direção Musical: Alexandre Augusto

Direção Coreográfica: Lisiete de Moraes Marques Navarro

Cenários: Julio Menezes e Acir Franco

Figurinos: Cooperativa de Trabalho Teatro Educativo Oscar Felipe

Iluminação, Efeitos Especiais, Edição de Som: Julio Menezes

Direção Geral: Lucy Lima

Assessoria de Imprensa: Amilton Ferreira

Realização: Teatro Educativo - Cooperativa de Trabalho Teatro Educativo Oscar Felipe

Apresentado por: Fandangos

Apoio: PEPSICO, YORK, SPACE MAGIC, PROAC, GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, APETESP, TEATRO MARIA DELLA COSTA, WCA

Elenco: Lisiete Navarro, Roberto Trujillo, Luis Octavio, Alexandre Augusto, Oswaldo Eugênio, Gustavo Belchior, Jazon Rocha, Zeka Fonseka, Adelia Flavio, Michely Alves, Otavio Sturb, Mateus Oliveira e outros.

Local: Teatro Maria Della Costa - Rua Paim, 72 - Bela Vista - São Paulo - SP Fone 11 3256-9115

Dias e horários: Sábados e Domingos às 16h

Preços: R$25,00 Inteira e R$12,50 Meia Entrada.

Gênero: Infanto-Juvenil, Musical Duração: 60 min.
 
Sinopse: Tistu é o filho de um rico fabricante de canhões da cidade de Mirapólvora que não consegue aprender nada na escola. Seu pai então resolve que ele aprenderá os fatos da vida tomando contato direto com eles. Para isso, encarrega seu gerente, o Senhor Trovoada e o seu jardineiro, o Mestre Bigode da sua educação. Com o primeiro toma contato com as duras realidades da miséria e do comércio de armas e com o último, conhece as plantas, as flores e descobre que tem o Polegar Verde. Este dom faz com que nasçam flores em todo lugar em que ele pressione o polegar. Quando resolve usá-lo para acabar com a miséria e a guerra. A estória segue em frente para um final inesperado e emocionante.

Difusão Cultural:

Tistu é uma bela obra da literatura infanto-juvenil escrita pelo francês Maurice Druon e adaptada ao teatro pôr Oscar Felipe, enche nossos olhos de brilho, poesia e romanticidade. Tistu é um espetáculo musical que enaltece os princípios da humanidade, amor e ideal, presentes no espírito de um menino preocupado em resolver os problemas onde sempre aflijam a sociedade. O lirismo e a pureza que compõem a atmosfera envolvente do espetáculo nos transportam a um mundo de padrões e valores ideais, que mesmo vividos num universo de fantasia, que é o teatro, deixaram raízes nos corações daqueles que acreditam na construção de um mundo melhor.

Certamente nossas crianças são o alvo, e para elas Tistu não é somente uma peça de teatro, mas um amigo que gostariam de ter em seu convívio.

informações - www.teatroeducativo.com.br/tistu

Contatos com a Produção:

Lucy Lima

11 - 2959-6630 - 3207-1212 - 7856-7744

Amilton Ferreira

Assessoria de Imprensa

11 - 3869-9554 - 8787-6187 - 7126-0848 - 8096-5246

E-mail: amiltonferreira@hotmail.com
 
FONTE:

AMILTON FERREIRA

AGITADOR CULTURAL - UOL Blog

FONTE: Amilton Ferreira

3869-9554 – 8787-6187 – 8096-5246

AGITADOR CULTURAL - UOL

Blog http://agitadorcultural.zip.net/

E-mail: amiltonferreira@hotmail.com

Besame Mucho, de Mário Prata, retorna ao Teatro Leblon (Rio de Janeiro)

Mário Prata

De volta aos anos dourados

Texto de Mário Prata, com direção de Bomtempo, atravessa duas décadas

BESAME MUCHO

Encenado pela última vez há quase 25 anos, o espetáculo “Besame Mucho”, de Mário Prata, retorna à cena a partir do dia 15 de março, no Teatro Leblon – Sala Marília Pêra, após uma temporada de sucesso no Espaço Sesc Copacabana. A produção marca o desfecho do ciclo de comemorações dos 25 anos de carreira de Roberto Bomtempo, responsável pela direção, após a indicação ao Prêmio Shell 2010 de Melhor Ator pela montagem “Tomo suas mãos nas minhas”.

A comédia romântica, escrita em 1982, contextualiza o comportamento social de quatro amigos - Xico, Olga, Tuca e Dina - de uma cidade do interior paulista, num período marcado não só pela revolução de 64, pelo AI-5 e pelas lutas políticas de 1968, mas principalmente pelas relações humanas vivenciadas em meio à repressão sexual, os bailes de debutantes, colégio de freiras, machismo e feminismo, namoros nas noites interioranas de domingo e tudo o que foi importante na história desses amigos. Através de projeções de vídeo, retratamos esses 20 anos (1982 a 1962) que o texto percorre, numa importante época para o país e o mundo, tanto política quanto culturalmente.

Reviver o texto, após quase 25 anos desde sua última montagem profissional, retrata através do irresistível e arrebatador senso de humor de Mário Prata, um pouco do caráter que nos forma hoje, após os anos de repressão política, social, religiosa e sexual, vividas depois dos Anos Dourados. Lançar diversos olhares sobre nossa trajetória, ao longo de um passado recente, é atitude necessária e fundamental para entendermos o que somos.

A dramaturgia sempre teve um caráter formador da maturidade de uma sociedade e da consciência cidadã de seu povo. No Brasil dos anos 60 a 80, época da censura federal e da ditadura militar, Mário Prata, entre outros tantos, representou a voz de uma crítica, sutil e inteligente, contra a repressão comportamental e ideológica imposta por uma sociedade hipócrita.

BESAME MUCHO revive, para a realidade atual brasileira, a consciência das dificuldades sofridas por uma geração que cresceu sob a síndrome da culpa, gerada não apenas pela repressão política/social, mas também por tantas outras, que criaram conflitos entre a igreja, o sexo e o amor, pecados que podem ter sobrevivido em nosso inconsciente coletivo até hoje.

A proposta do espetáculo não é apenas retratar os destinos deste ou daquele personagem, mas, principalmente, trazer reflexões sobre uma época e suas conseqüências no momento em que vivemos agora.

SINOPSE

A peça conta a história de quatro amigos - Xico, Olga, Tuca e Dina. Começa em 1982, e termina em um baile de formatura em 1962. A trama é narrada de trás para frente, percorrendo vinte anos de suas vidas Primeiro vem o efeito e, depois, vão se descobrindo as causas. A maneira como a história é contada, proporciona ao espectador não somente relembrar fatos de uma época tão importante, mas também cria uma identificação com aquilo que está sendo dito. Tornando o espetáculo leve e muito divertido.

Xico (Leandro Baumgratz) veio do interior para São Paulo e se torna escritor de sucesso. Casa com Olga (Janaina Moura), que também veio do interior, exilou-se em Paris em 1968 e criou reputação como socióloga. Tuca (Rafael Sardão) permanece no interior e casa com Dina (Ana Paula Sant´Anna). O primeiro casal vive um drama de criatividade. Ele é o escritor, mas ela, socióloga, é quem escreve para ele. Tuca permaneceu no interior como homem de negócios realizado e se casou com Dina, que escolheu ser esposa e mãe. Dina, em virtude da repressão sexual exercida pelas freiras e uma forte síndrome de culpa, não consegue se sentir plena no casamento, atrapalhando a relação do casal que chega até a pensar em separação. Em um determinado momento, Dina fantasiando, se veste de Marilyn Monroe, e, daí para frente, o casal passa a fantasiar cada vez mais, transformando esse “jogo” numa verdadeira obsessão.

Esse retorno mágico e realista no tempo descreve a amizade entre dois homens — nascidos na mesma cidade do interior — que viveram a alegria dos anos 60, o desencanto dos anos 70 e a queda na real dos anos 80.

Mário Prata define o texto como: “Uma história de amor entre quatro pessoas, sem as quatro paredes. O jogo é aberto”.

EQUIPE DE CRIAÇÃO

Texto: Mário Prata

Direção: Roberto Bomtempo

Assistente de Direção: Elder Gatelly

Elenco: Ana Paula Sant´Anna, Janaina Moura, Leandro Baumgratz e Rafael Sardão

Preparação Corporal: Fernanda Guimarães

Iluminação: Renato Machado

Figurinos e Visagismo: Joana Seibel

Desenho Cenográfico e Trilha Sonora: Roberto Bomtempo

Direção de Arte: Alexandre Lino

Programação Visual: Luiz Avellar

Edição de vídeos: Édipo Ferraz

Operação de som: Elder Gatelly

Contra-regra: Gabriel Helleno

Direção de Produção e Assessoria de Imprensa: Ana Paula Sant´Anna

Produção Executiva: Roseane Milani

Administração: Leandro Baumgratz

Idealização: Ana Paula Sant´Anna, Fernanda Guimarães e Leandro Baumgratz

Realização: Movimento Carioca Produções Artísticas

Co-Produção: Escambaum Prods Arts e Gam Produções

SOBRE O AUTOR - MÁRIO PRATA

Mário Prata é escritor, jornalista e dramaturgo. Autor de 11 peças teatrais; escreveu 21 livros para o público adulto e 10 infanto-juvenis; para televisão escreveu 21 obras, entre novelas e especiais; 6 roteiros para cinema, além de outras obras de vídeo-ficção e jornalismo. Através desse vasto trabalho, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais.

Escreveu Besame Mucho em 1982, depois de viver em uma época onde todas as peças falavam da vida sob o prisma político. Todo mundo - inclusive Mário - já havia escrito sobre essa

geração. E não foi só de repressão política/social que eles cresceram. Tinha as outras repressões. Era hora de tocar nelas. A Igreja, o Sexo, o Amor. Foi uma geração que cresceu sob a síndrome

da culpa. Durante os anos 70, toda essa geração continuou escrevendo o que mais tarde seria chamado de "teatro de resistência". Todo mundo tinha vergonha de escrever uma boa comédia. Mas veio a abertura no final dos 70 e a pergunta: Sobre o que escrever? Foi mais ou menos a partir dessa pergunta que foi surgindo a peça. O Grupo Mambembe encomendou a Mário um texto, e depois de dois meses ele resolveu escrever uma peça de trás pra frente, e como ele mesmo define: "para chegar às minhas raízes".

Em 1987 escreveu o roteiro do longa metragem “Besame Mucho” com Francisco Ramalho Junior, dirigido pelo mesmo. Este filme representou oficialmente o Brasil em vários festivais internacionais.

“Minha geração em teatro sempre teve a preocupação de mostrar o lado político do Brasil na década de 60. Em “Besame Mucho” eu quis mostrar as outras repressões que sofremos, de origem sexual, econômica e religiosa. A peça só resvala pelo aspecto político. Assim como os textos que falam daquele período tristemente rígido, apenas resvalam nos aspectos sexuais e religiosos".

SOBRE O DIRETOR - ROBERTO BOMTEMPO

Roberto Bomtempo é um ator, diretor e produtor que desde o início de sua carreira transita constantemente entre a televisão, o teatro e o cinema, tendo sido premiado diversas vezes em festivais nacionais e internacionais.

Esse ano está completando 25 anos de carreira. As comemorações iniciaram-se com uma ocupação de três meses no Teatro Leblon com três espetáculos em que atua: “Raul fora da Lei – A história de Raul Seixas”, espetáculo que completou esse ano 10 anos de carreira; “Espia uma mulher que se mata”, que após duas temporadas de sucesso no Rio de Janeiro, foi indicado ao Prêmio Shell 2009; “Tomo suas mãos nas minhas”, que estreou em 2010 e lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Shell 2010 como melhor ator.

Bomtempo acabou de rodar seu 2º longa metragem - “Mão na Luva”, texto de Oduvaldo Vianna Filho - como diretor ao lado de José Joffily. Para finalizar as comemorações, Bomtempo retorna aos palcos como diretor com o espetáculo “Besame Mucho”.

SERVIÇO – BESAME MUCHO

Sinopse curta: Uma história de amor e amizade entre quatro amigos do interior de São Paulo, que durante duas décadas (de 1962 a 1982) tiveram suas vidas marcadas por todo contexto social, cultural e comportamental da época, e que buscaram realizar seus sonhos, fantasias e ideais.

Texto: Mário Prata

Direção: Roberto Bomtempo

Elenco: Ana Paula Sant´Anna, Janaina Moura, Leandro Baumgratz e Rafael Sardão

Duração: 90 minutos

Classificação: 16 anos

Gênero: Comédia romântica

Temporada: 15 de março a 20 de abril de 2011 / Terça e Quarta às 21hs

Teatro Leblon – Sala Marília Pêra - Capacidade: 462 lugares

Rua Conde Bernadotte, 26 – Leblon - Tel: 2529-7700 - http://www.teatrodoleblon.com.br/ 

Horário de funcionamento da bilheteria: De terça a domingo das 15hs às 20hs.

Ingressos: R$ 50,00 inteira; R$ 25,00 estudantes, classe artística e maiores de 60 anos.

Espetáculo As Borboletas estreia no Teatro Gamboa Nova (Salvador, BA)


As Borboletas estreia no Teatro Gamboa Nova

Espetáculo de dança que explora o universo da loucura terá apresentação única no Teatro Gamboa Nova

Depois de apresentações bem sucedidas no Centro de Cultura e Entretenimento de Pojuca (CECEP), o espetáculo de dança As Borboletas vai estrear em Salvador, nesta quinta-feira, dia 21 de abril, às 20h, no Teatro Gamboa Nova. A montagem se inspira no conto de Caio Fernando Abreu, “Uma História de Borboletas”, dialogando diretamente com o universo da loucura e contando com o apoio criativo de usuários dos Centro de Atenção Psicossocial – CAPS. Este trabalho é a mais nova produção do coletivo de artistas Núcleo Vagapara.

As Borboletas fez uma série de seis apresentações em Pojuca, contando com a participação de pessoas com transtornos psiquiátricos. Após os espetáculos, uma roda de diálogo era aberta para proporcionar trocas e extrair as percepções do público sobre o trabalho. “Foi muito bacana ouvir o público e perceber as identificações com as cenas” contou a diretora do espetáculo, Paula Lice.

A montagem mostra a trajetória de um casal que enlouquece silenciosa e solitariamente. O conto traz à tona reflexões sobre a loucura como forma de enxergar e lidar com o mundo. A sensibilidade e a perspectiva poética que o texto abre para leitura da loucura inspirou o grupo de artistas para criar o espetáculo. O processo criativo foi conduzido de forma colaborativa, com a direção, intérpretes, dramaturgo, diálogos com os usuários dos CAPS e psicólogos.

A partir de uma série de sete oficinas promovidas nos centros, os criadores se aproximaram da realidade das pessoas com transtornos psiquiátricos e suas experiências. “As oficinas abriram espaço para podermos conhecer os usuários e seus familiares, perceber o quanto são pessoas criativas. A experimentação com eles contribuiu para nortear o trabalho” explica a diretora da montagem, Paula Lice.

Loucura - “A princípio o interesse era no conto e nas imagens que ele trazia: um casal que tirava borboletas da cabeça. A loucura era um tema dentro do conto de Caio Fernando Abreu e durante a construção do projeto, pesquisamos sobre os CAPS e sobre a luta antimanicomial. Fábio Costa, dramaturgo que está trabalhando conosco é também psicólogo e contribui no olhar para o conto e a experiência que tivemos com os usuários dos CAPS” revela Lucas Valentim, bailarino e membro do coletivo Núcleo Vagapara.

As Borboletas – Com muito diálogo, criação colaborativa e experimentação, o espetáculo de dança foi ganhando forma. Os dois intérpretes desenham seu movimento com muita integração e explorando as possibilidades do contato improvisação. A dramaturgia propõe não necessariamente o uso da palavra, mas um roteiro de discurso e ideias alinhavando as movimentações e ambientações propostas.

A iluminação, concebida por Márcio Nonato, será manipulada pelos intérpretes durante a execução dos movimentos, utilizando luminárias variadas. Elas serão também as responsáveis pela criação de cenografia do espetáculo, juntamente com as borboletas em origami produzidas nas oficinas e em cena pelos bailarinos. A direção musical é assinada por Ronei Jorge, que está investigando a criação de uma ambiência sonora, traduzindo os sons desse espaço habitados pelos dois personagens.

As Borboletas é vencedor do edital Yanka Rudzka de Apoio à Montagem de Espetáculos de Dança, promovido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia e Fundo de Cultura do Estado da Bahia - Secretaria de Cultura.

Núcleo Vagapara – Este é o mais novo trabalho do Núcleo Vagapara, coletivo de amigos e artistas de diferentes linguagens artísticas: dança, teatro, instalação, audiovisual. Criado em 2007, o coletivo já realizou trabalhos como Cookie (2007), Fragmentos de um só (2010), o videodança Mulheres de Magritte (2008), Estudo para Cabide, “Troca Imediata de Saliva e Suor”, a intervenção urbana “Isto é apenas uma mulher” (2009) e o videodança “Paixão Nacional” (2010).

Em Julho, o grupo estreará um novo trabalho “Isto é apenas uma Mulher com Pano na Cabeça”, que terá direção de Márcio Nonato, além das intérpretes criadoras Isabela Silveira e Olga Lamas. Ainda mais cinco dançarinas ou atrizes serão agregadas ao processo, por meio de uma mini-residência artística que ocorrerá no mês de abril. O espetáculo foi premiado pelo Edital Klauss Vianna da Funarte em 2010.

Em parceria com o Coletivo Quitanda, o Núcleo Vagapara vai circular pelo interior do estado apresentando cinco trabalhos em dança. O projeto foi selecionado no Edital Ninho Reis de circulação de dança da FUNCEB 2010. Também está em desenvolvimento o Vagaparações - Autonomia e Colaboração, que consiste num conjunto de ações artísticas de manutenção do grupo, com recursos do Edital de Apoio a Grupos de Dança da FUNCEB 2010/2011.

Nesses quatro anos de produção artística, o coletivo se destaca pela constante produção e variedade de combinações entre seus membros – nem sempre é necessário que todos os participantes façam parte do trabalho. A cada nova produção, uma composição é construída, o que gera um volume de novos projetos, espetáculos de dança e teatro, solos, vídeos.

Ficha Técnica

Direção: Paula Lice

Dramaturgia: Fábio Costa

Bailarinos: Lucas Valentim e Thúlio Guzman

Produção: Daniel Moura

Direção Musical: Ronei Jorge e Luciano Simas

Iluminação: Márcio Nonato

Figurinos: Soddi

Fotos: Nilson Rocha e João Meirelles

Serviço:

Onde: Centro de Cultura e Entretenimento de Pojuca (CECEP) (Rua Conselheiro Chaves, s/n Pojuca)

Teatro Gamboa: Rua Gamboa de Cima, 3 Aflitos – Tel.: (71)3339-2418 Salvador

CAPS – Garcia

Quando: data e horário

Teatro Gamboa Nova: 21/04, às 20h

CAPS Garcia, dias 4, 5 , 6, 11, 12 e 13 de maio, às 16h

Quanto: Gratuito CAPS e CECEP e R$10,00, no Gamboa Nova.

Realização: Núcleo Vagapara

E-mail: monica.jornalista@ymail.com

Site: http://www.nucleovagapara.blogspot.com/ 

Contato: Mônica Santana (assessora de imprensa de Borboletas) - 9118-5501

Daniel Moura (produtor) – 8806-0661

Terrorismo poético e palhaçaria chega ao Pelourinho Cultural (Salvador, BA)


Espetáculo adulto de palhaçaria integra a Caravana de Humor e Performance no Pelourinho

Misturando elementos do palhaço de rua com as técnicas desenvolvidas na academia, o palhaço Sabiá, representado pelo ator Thiago Enoque, apresentará o espetáculo performático Banquete 1 – Terrorismo Poético, no palco do Largo Pedro Archanjo, no Pelourinho, no dia 23 de abril, às 21h, dentro da Caravana de Humor e Performance. O Projeto faz parte da agenda do Pelourinho Cultural, programa do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), vinculado à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-Ba).

Dirigido pelo ator Thiago Enoque e realizado pela Cia ObCena de artes, Banquete 1 – Terrorismo Poético foi apresentado no Teatro Gamboa em setembro de 2010 e estreará pela primeira vez no Centro Histórico. “Já fiz diversos trabalhos aqui no Pelourinho, em 2007 e 2008, para um público mais infantil. Desta vez, retorno com esse projeto que pretende atingir um público de jovens e adultos e espero que o pessoal dê muitas gargalhadas”, explica o artista.

Trata-se de um espetáculo solo de palhaço construído a partir da experiência de números apresentados em ruas e cabarés, que são espetáculos de comicidade para adultos. O banquete acontece quando o palhaço Sabiá, ao montar sua banca para vender frutas, ovos, realiza performances e brincadeiras de forma a aproximar a realidade da rua ao teatro. Deste modo, cenas aparentemente cotidianas conduzem a um ápice de transgressão, incluindo sátiras com músicas, em um espetáculo recheado de diversão, anarquia, questionamento de valores, poesia e esperança.

Thiago Enoque - Artista profissional, direciona suas investigações e pesquisas para a atuação em cena através do teatro, palhaçaria, circo, dança e performance. Com a experiência adquirida nas atuações pelos palcos de Brasília, sua cidade natal e pela formação em dança pela Universidade Federal da Bahia, o artista vem construindo uma linguagem de atuação própria, mesclando conhecimentos empíricos e autodidatas com técnicas e teorias cênicas, espalhando alegria e gargalhadas para o público soteropolitano, desde que resolveu vir para a Bahia, há pouco mais de cinco anos.

A Caravana de Humor e Perfomance é um desdobramento do Festival de Humor e Performance (FHP), evento que levou as mais diversas formas de artes ligadas ao riso ao Pelourinho em setembro de 2010. As apresentações acontecerão durante os meses de abril e maio.

Serviço

Caravana de Humor e Performance com Banquete 1 – Terrorismo Poético

Data: 23 de abril (sábado)

Local: Largo Pedro Archanjo

Horário: 21h

Entrada gratuita

Classificação: 14 anos

Para fotos em maior resolução, favor solicitar através dos e-mails felipe@textoecia.com.br  e driely@textoecia.com.br . Crédito das fotos: Aldren Lincoln

Confira outras atrações do Pelourinho Cultural no site http://www.pelourinho.ba.gov.br/ .

MAIS INFORMAÇÕES:

Texto&Cia Comunicação e Marketing

Driely Lago (71) 8627-3373

Felipe Zamarioli (71) 9651-9190

sexta-feira, 15 de abril de 2011

atriz: Victoria Rocha

Cancelada apresentação da Paixão de Cristo em Lauro de Freitas (BA)


PAIXÃO DE CRISTO DE LAURO DE FREITAS É CANCELADA POR FALTA DE APOIO E TERÁ APRESENTAÇÃO SIMBÓLICA

“A Cultura de Lauro de Freitas Geme e Sofre em Dores de Parto”

Depois de mais de dois meses de ensaios, espetáculo praticamente pronto, divulgado que seria apresentado de 14 a 17 de abril, mas com a falta do devido apoio para a realização não deu outra, a Sociedade Cultural Távola foi obrigada pela primeira vez na história sacrificar o seu empenho e CANCELAR a realização da 13ª edição da Paixão de Cristo, até então, um dos maiores espetáculos de teatro a céu aberto da Bahia e uma das mais importantes manifestações culturais do município de Lauro de Freitas.

A SECULT- Secretaria de Cultura do Município garantiu o apoio em vinte quatro mil reais (R$ 24.000,000) oriundos dos cofres públicos, que de imediato foi recusado pela produção que solicitou o aumento do recurso, pois somente a estrutura das arquibancadas teria o custo aproximado de cinqüenta mil reais (R$ 50.000,00), seguindo o valor da licitação. Logo em seguida, a SECULT confirmou que daria o apoio além do que já havia oferecido para a realização da peça. Mas depois a prefeita Moema Gramacho não confirmou este compromisso da Secretaria onde teve que retroceder toda a negociação que estava praticamente fechada entre a Prefeitura e a Sociedade Cultural Távola. Mesmo sabendo que a prefeita havia solicitado o apoio da Petrobras, pediram que a produção optasse por um dos dois apoios, Prefeitura ou Petrobras. Mas a resposta negativa da Petrobras só veio surgir um dia antes da realização, no dia 13 de abril.

A Sociedade Cultural Távola se mobilizou com a Câmara de Vereadores para interceder com a Prefeitura, mas não obteve êxito, poucos vereadores se manifestaram a favor, demonstrando a incapacidade de exercerem tal função de defender as causas populares e de estarem na Casa Legislativa ecoando o desejo popular. Mas como a arte emana do povo, os artistas e toda a comunidade envolvida não desanimaram. Sabendo que o recurso disponibilizado era de vinte quatro mil (R$ 24.000,00) e que não daria mesmo que fosse única apresentação, e ainda os gestores deixaram claro que os fornecedores só iriam receber este recurso de sessenta a setenta dias após o evento, o que afastou de vez todas as empresas que prestam serviço de qualidade.

Ontem, 14 de abril, véspera da encenação, com divulgação na grande mídia baiana do importante espetáculo da Paixão de Cristo, mesmo acreditando que ao menos conseguíssemos os palcos e os praticáveis, o sonho caiu por terra, foi tudo inviabilizado pela não garantia da montagem da estrutura, do som e da iluminação cênica, sendo obrigado a cancelar o espetáculo. A notícia foi dada ontem à noite pela coordenação do evento ao elenco e a produção antes de acontecer o ensaio geral.

Contudo, a o desejo de todos os participantes, depois de muitas lágrimas, foi que o espetáculo acontecesse de qualquer maneira, para demonstrar a força de vontade e a indignação dos participantes e da comunidade, pois não foi a toa que este espetáculo em janeiro deste ano foi inserido no Calendário oficial de festas populares, sendo aprovado pelo Conselho Municipal de Cultura, mas infelizmente o município de Lauro de Freitas deixou de apoiar devidamente um espetáculo que leva o nome positivamente da cidade pra toda a Bahia, que ultimamente só é visto na grande mídia através do alto índice de homicídio entre jovens e adolescentes e com envolvimento dos mesmos no tráfico de drogas e nenhuma política de estímulo cultural e esportivo é visto em funcionamento.

Porém, à vontade, o desejo e o anseio da comunidade não morrerão, e o espetáculo será apresentado de forma simbólica, mesmo sem os equipamentos de luz e som de qualidade como sempre teve durante estes treze anos e pela primeira vez na história está acontecendo.

A Sociedade Cultural Távola convoca a imprensa e a comunidade para participarem deste ato, que terá um cortejo em forma de Via Sacra saindo do final de linha de ônibus até a Praça da Matriz no dia 18 de abril a partir das 19h, onde será encenada o espetáculo que com o passar dos anos se tornou o maior espetáculo de teatro ao ar livre da Bahia, isso porque A CULTURA DE LAURO DE FREITAS GEME E SOFRE EM DORES DE PARTO, pois falta gestão, compromisso, respeito e políticas públicas de verdade.

“Nós pedimos desculpas a todos por este grave problema e garantimos que com muita fé em Deus em 2012 voltaremos com todo empenho e a nossa Paixão de Cristo voltará a ser grande como nossa cidade, uma das oito mais ricas da Bahia”. Concluiu o diretor do espetáculo Duzinho Nery.

Maiores informações: (71) 9115-4462/ 8704-3494. E.mail: tavolacultural@hotmail.com

Faap abre inscrições para o curso Ator Imaginário, em abril (São Paulo)

Aberta inscrição para curso 'Ator Imaginário'

AE - Agência Estado

Estão abertas as inscrições para o curso Ator Imaginário Módulo 2, que ocorrerá entre 18 de abril e 17 de maio na Faap, às segundas e terças-feiras, das 19h30 às 22h30.

Criado pelo preparador de elenco Christian Duurvoort (de "O Ensaio Sobre a Cegueira", "O Banheiro do Papa" e "Cidade dos Homens"), o Ator Imaginário é um método que prioriza a ação e foi desenvolvido ao longo de mais de 25 anos de atividade como ator, diretor e pesquisador.

O módulo 2 pode ser feito mesmo por quem não cursou o módulo 1. Neste módulo 2, Duurvoort vai trabalhar as relações entre roteiro, ator e diretor. Mais informações pelos telefones (11) 3662-7232 /7235.

Gabriela Mellão comenta "A Casa Amarela", com Gero Camilo (São Paulo)


Gero Camilo vira pintor Van Gogh em "A Casa Amarela"

GABRIELA MELLÃO / DE SÃO PAULO

A voz revolucionária de Gero Camilo surgiu silenciosa. O multiartista de 40 anos, que além de ator é dramaturgo, cantor e diretor, jogava sementes de girassol nos gramados da ECA (Escola de Comunicações e Artes da USP).

Em uma das escadarias da faculdade, achou uma privada que era usada como apoio de porta. Plantou no vaso um girassol. Ao mesmo tempo em que anunciava a crise da arte, imprimia suas primeiras digitais poéticas semeando o belo no cotidiano.

O pensamento de Camilo sempre esteve associado ao de Vincent van Gogh, pintor do século 19, considerado um dos maiores de todos os tempos. A identificação por ele e sua flor símbolo que rejeita a passividade ao mover-se em busca do sol, culmina em "A Casa Amarela", monólogo escrito e interpretado por ele, que estreia hoje.

"Van Gogh foi um grande homem, preocupado em dar à humanidade discernimento e espasmo. Sua loucura é demasiado grande para que a psicologia possa tratá-la. Sua pintura é poesia pura. Sua escritura, pura pintura. E sua carne, resistência e fortaleza", diz o ator.

DESCOBERTA

Camilo impactou-se com a voz poética do holandês, tão intensa e revolucionária quanto seu pincel, ao ler "Cartas a Théo" --que reúne correspondências trocadas entre o pintor e seu irmão.

Tinha 15 anos. Como Van Gogh, o garoto que se tornaria um dos atores e autores mais talentosos de sua geração passou a acreditar na potência transformadora da arte, aquela gerada como um grito que sai das entranhas de seu criador, sem compromisso com o mercado.

Empresta o pensamento de Van Gogh para fazer seu próprio manifesto na peça dirigida por Márcia Abujamra, sobre o sonho do pintor de fundar uma comunidade de artistas --desejo compartilhado por Camilo.

A tal casa amarela foi inaugurada em Arles, no sul da França, em 1888, para ser um local de troca entre artistas. Eles seriam agentes da necessária mudança dos tempos. "Acredito firmemente na possibilidade de um imenso renascimento da arte", diz o ator em cena, confundindo-se com o pintor.

Cooperativa Paulista de Teatro informa sobre vários editais (São Paulo, SP)


INFORMAÇÕES DA CPT  /  EDITAIS DO PROAC Nº1 E Nº 2

Estão abertas as inscrições para o edital do ProAC nº1 - Produção de Espetáculo Inédito de Teatro (até dia 25 de maio) e do ProAC nº 2 - Difusão e Circulação de Espetáculo de Teatro (até dia 23 de maio). Para baixar os editais, clique aqui.

Atualização: Os documentos estão à disposição para retirada no setor gestão da Cooperativa, das 09h às 17h. No momento da retirada deve ser informado: nome do projeto, nome do cooperado responsável, telefone e e-mail para contato.

8º FESTIVAL DE TEATRO PARA CRIANÇAS DE PERNAMBUCO ABRE INSCRIÇÕES (PERNAMBUCO)

Estão abertas até 5 de maio as inscrições para grupos e companhias teatrais, de todo o Brasil para se apresentar no 8º Festival de Teatro para Crianças de Pernambuco. Informações e ficha de inscrição: www.teatroparacrianca.com.br (no link home).

TEATRO DO SESI SANTO ANDRÉ ABRE INSCRIÇÕES PARA PROJETOS (SANTO ANDRÉ)

O teatro do SESI Santo André abre inscrições a artistas e grupos interessados em realizar apresentações nas áreas de teatro, dança e música. As inscrições estão abertas de 07 de abril a 14 de maio de 2011. O edital e a ficha de inscrição encontram-se disponíveis para download no site do SESI Santo André: www.sesisp.org.br/santoandre (no menu "sociocultural"). Informações: escrever para nacsandre@sesisp.org.br com o assunto "Edital 2011 Projetos Locais".

Veja inscrições abertas em outras unidades

PROAC ICMS

Estão abertas as inscrições para cadastro de proponentes no PROAC ICMS. Confiram a seguir as datas para as inscrições:

• A partir de 14 de março de 2011, estarão abertas as inscrições de novos proponentes para obtenção dos benefícios do ProAC, por meio de incentivo fiscal do ICMS.

• A partir de 21 de março de 2011, estarão abertas as inscrições de novos projetos para obtenção dos benefícios do ProAC, por meio de incentivo fiscal do ICMS.

• No dia 30 de abril de 2011, serão encerradas as inscrições de novos proponentes e de novos projetos para obtenção dos benefícios do ProAC, por meio de incentivo fiscal do ICMS.

• A Comissão de Análise de Projetos - CAP somente aprovará projetos cujos valores somem R$ 90.000.000,00 (noventa milhões de reais). Atingido este valor, não serão mais aprovados projetos.

Atenção: não há restrição de números de projetos para o cnpj da CPT. O interessado deverá utilizar o login e senha da CPT e indicar um representate do projeto (pessoa física responsável pela realização do projeto). para ter acesso ao login manda um e-mail: gestao1@cooperativadeteatro.com.br identificando o nome do grupo, nome do representante a ser indicado e seu número de matrícula. Mais informações pelo telefone 2117-4743.

Há Dois Mil Anos segue com sucesso no Teatro do Ator (São Paulo, SP)


HÁ DOIS MIL ANOS

Projeto Adonai

e

Wega Produtora

a p r e s e n t a m

Há Dois Mil Anos

Adaptação e Direção: Gabriel Veiga Catellani

Apresentação: Grupo de teatro WeGa

RELEASE

Esta é a nova versão deste clássico da literatura mundial, publicado em quase todo o mundo, que associa uma grande história de amor, a reflexão universal sobre o sentido da vida e dos atos que aqui praticamos. Inspirada numa das existências do espírito de Emmanuel, e psicografada pelo saudoso Chico Xavier, a história narra a trajetória do Senador Romano Públio Lêntulus e de sua esposa Lívia, que simbolizavam a força do Império construído pela Roma antiga. Ao encontrarem Jesus, numa viagem feita à Palestina para a cura da filhinha doente, vêem toda a sua vida ser transformada, num turbilhão de fatos que até hoje são exemplo de superação, renúncia e fé.

A nova montagem do PROJETO ADONAI – Teatro com Mensagem,remete o público para a Roma antiga através dos mais de 50 figurinos confeccionados a partir de pesquisa extensa e do estudo contínuo da cultura e hábitos daquele período. São dezesseis atores no palco que se revezam para viverem mais de quarenta personagens. Os efeitos especiais, sempre presentes nas montagens do PROJETO ADONAI , dão o destaque singular ao trabalho, aliado a uma trilha sonora exclusiva e original, composta para o espetáculo e cantada ao vivo.

É uma história de amor que merece ser assistida, num espetáculo para todas as idades, e para o público em geral, sem restrições, onde o principal ponto de convergência é o grande amor, que supera nossas falhas, no caminho da evolução permanente.

TEATRO DO ATOR

Pça.Roosevelt,172-ao lado da Igreja da Consolação-Prox.Metro Republica-Centro -S.Paulo-SP-Brasil

Tel: 9714-2039 e 3257-2264 (á partir das 15:00 hrs.)

HORÁRIOS: SÁBADOS ÁS 21;00HS

DOMINGOS ÁS 19;00HS

Duração: 120 minutos

VALOR DO INGRESSO ; R$ 30,00

PROMOÇÃO ESPECIAL MES DE ABRIL

EM COMEMORAÇÃO À CHICO CHAVIER

R$ 10,00 + 1 KG DE ALIMENTO

ESTE ESPETÁCULO ACEITA PROPOSTA PARA APRESENTAÇÕES EM CONGRESSOS, ESPAÇOS DE ASSOCIAÇÕES ESPÍRITAS E TEATROS DE TODO O BRASIL E EXTERIOR-

AGENDE DESDE JÁ UMA APRESENTAÇÃO PARA SUA CIDADE OU REGIÃO.

RESTITUI-SE P/ASSOC.ESPIRITA LOCAL PARTE DA VENDA DOS INGRESSOS

I N F O R M A Ç Õ E S ?

e

RESERVA DE INGRESSOS

E-mail: joseramosator@yahoo.com.br

(11) 9714-2039

SÃO PAULO – SP- BRASIL

ESPETÁCULO TEATRAL : HÁ DOIS MIL ANOS

quinta-feira, 14 de abril de 2011

atriz: Vanessa Morelli

Elisa de Oliveira leva peça "Não Vou Chorar" ao Ação Educativa (São Paulo)

Elisa de Oliveira

Oi gente, tudo bem?

Quero convidar a todas e a todos para assistirem a apresentação da peça

 "Não Vou Chorar"

escrita e interpretada pelos meninos internos da unidade Bela Vista da Fundação Casa e dirigida por Elisa de Oliveira (eu).

Quando:

Nesta quinta-feira, 14 de abril de 2011 às 16h.

Onde:

Na Ação Educativa, Rua General Jardim, 660- metrô Santa Cecília ou República.

Quanto:

Grátis

Espero todo mundo lá!!!

Beijos e inté!

Elisa de Oliveira

Obs: Por favor me ajudem a divulgar.

Conheça "Querência", acesse: http://www.youtube.com/watch?v=P2l0Y-nn6Xc

Elisa de Oliveira

elisagestual@gmail.com

http://www.elisagestual.blogspot.com/

11.73369790

Programação dos eventos e peças no Teatro Celcit (Buenos Aires, ARG)


CELCIT - centro latinoamericano de creación e investigación teatral desde 1975 al servicio del teatro argentino y latinoamericano

Historias mínimas

Al entrar a la sala del CELCIT, el clima es de alegría. Los actores reciben al público al compás de instrumentos de percusión, se balancean y sonríen a los espectadores. Cuando las luces se apagan, y cada uno ocupa su lugar alrededor de la escena, todo cambia.

Siguiendo el modelo que usara Bertolt Brecht en "Terror y Miserias del Tercer Reich", Patricia Zangaro y Adriana Genta idearon la dramaturgia de "La complicidad de la inocencia". Se trata de una serie de instantáneas que recrea la cotidianeidad de la clase media argentina durante la última dictadura. Y que muestra cómo la cobardía, la traición, el maltrato y la violencia se intercalaron sigilosamente en ese entramado privado para volverlo aterrador. En todos los episodios, los personajes establecen vínculos asfixiantes, tortuosos, cuyos intercambios reiteran el esquema del sometimiento. También son un reflejo de la dialéctica del afuera, una zona que ellos prefieren no transitar para quedar encerrados en sus prejuicios y miserias. Ese mosaico de resignadas voces anónimas se acalla cada tanto para dar lugar a un personaje que interviene desde el comienzo hasta el final. Una presentadora de feria promete un prodigio que no llega, pagando el “freak” las consecuencias de su silencio.

Dirigidos con acierto por Carlos Ianni (responsable también de la escenografía, el vestuario y la iluminación), los actores cumplen su tarea a la perfección, que excede, por momentos, la de la interpretación para volverse músicos y asistentes escenográficos. Historias mínimas que con eficacia nos interpelan de manera directa hasta el día de hoy.

Virginia Lauricella. Llegás a Buenos Aires

3º mes de funciones

La complicidad de la inocência

De Adriana Genta y Patricia Zangaro

Con Julieta Bottino, Carolina Erlich, Teresita Galimany, Juan Lepore, Andrea Magnaghi, Hugo Men, Josefina Recio, María Svartzman

Entrenamiento musical: Osvaldo Aguilar. Asesoramiento escenoplástico: Jorge Ferro. Fotos: Soledad Ianni

Escenografía, vestuario, iluminación y dirección: Carlos Ianni

En la foto: Hugo Men y Julieta Bottino

Auspicia Madres de Plaza de Mayo-Línea Fundadora, Abuelas de Plaza de Mayo, SERPAJ-Servicio de Paz y Justicia, Familiares de Desaparecidos y Detenidos por Razones Políticas, Hermanos de Desaparecidos por la Verdad y la Justicia, Comisión por la Memoria de la Provincia de Buenos Aires, Amnistía Internacional Argentina

3º mes de funciones

Sábados 22.30 hs. Domingos 20 hs.

Entrada: $ 50. Estudiantes y jubilados: $ 30.

Entradas en venta con hasta tres semanas de anticipación

CELCIT. Moreno 431. Teléfono: 4342-1026

La complicidad de la inocencia

Historias de personas que tratan de sobreponerse a la dolorosa realidad del terror.

Siguiendo la estructura de la pieza de Bertolt Brecht "Terror y miserias del Tercer Reich", Adriana Genta y Patricia Zangaro conciben una serie de pequeñas historias que expresan algo del terror que se vivió en la Argentina, durante la última dictadura militar. Son fragmentos recogidos en la ciudad, de fuerte carga dramática, y que muestran a hombres y mujeres que intentan sobreponerse a una dolorosa realidad.

Un personaje central convoca a tomar contacto con esos mundos particulares. Lleva en su mano un monstruo y explica que él va a hablar. Pero su silencio se convierte de inmediato en un testimonio que los actores transformarán, una y otra vez, en una nueva muestra de unas vidas que se desarrollan entre miedos y traiciones.

En esos mundos privados se combina lo cotidiano con la incertidumbre, la desesperación, la búsqueda de verdad. Esos seres cargan sometimiento y, sobre todo, mucha desesperanza.

Unos mínimos elementos escenográficos van aportando el marco para acotar cada situación. Dentro de ella, sólo los personajes y sus realidades afloran con fuerza. En verdad, no importa el espacio en el que la acción se desarrolle. Sólo es necesario reconocer que esos hechos que se muestran se repitieron en nuestra sociedad durante aquellos años y sus marcas aún provocan conmoción.

Con una rigurosa dirección de Carlos Ianni, que dibuja con trazos muy estilizados sobre el espacio escénico las entradas y salidas de cada uno de los personajes, el grupo de actores logra dar vida a ellos con mucha verdad. En un breve tiempo consiguen dar cuenta de acontecimientos muy duros. Las conductas de esos individuos resultan hoy, señales muy reconocibles. Y aunque entre situación y situación una música de feria popular intente sacarnos de ese dolor, no logrará hacerlo. Esos dramas forman parte de nuestra historia como país y no podrán separarse de ella.

Carlos Pacheco. La Nación

Asumir responsabilidades

La obra "La complicidad de la inocencia" de Adriana Genta y Patricia Zangaro, con dirección de Carlos Ianni, nos propone revisar nuestra historia reciente: aquel tiempo de siniestra negrura que tuvo comienzo en marzo de 1976.

Pero esa revisión no se propone alumbrar los grandes acontecimientos, sino aquellos pequeños del diario vivir, tampoco se ocupa de personajes que dejaron su huella en la historia sino de los seres a los que se les llama “anónimos” que forman parte de nuestra sociedad.

Esta mirada coloca al espectador en la situación de repensar hasta que punto la sociedad argentina no engendraba en sus entrañas ese monstruo que derribó derechos y leyes. Porque en las distintas situaciones que presenta la pieza se vislumbra a hombres y mujeres que con sus acciones (desde mirar un partido de fútbol a delatar) dibujan un perfil de sociedad autoritaria e indiferente ante el dolor ajeno y egoísta.

Genta y Zangaro tomaron la estructura de la obra "Terror y Miserias de Tercer Reich" de Bertolt Brecht, y en cortas escenas hacen desfilar esos terrores y miserias que nos enfrenta a un espejo que nos devuelve una imagen perturbadora.

Carlos Ianni al utilizar mínimos elementos escenográficos para crear el ámbito de cada historia (hay que decir que cada elemento que se utiliza tiene un peso preponderante en el desarrollo de las escenas), puso en primer plano a la situación y a la actuación.

El elenco logra la difícil tarea que con escuetos pincelazos se pueda ver la idiosincrasia de sus personajes. Mención especial al trabajo de actuación y manipulación de Carolina Erlich, en una labor de sensible hondura.

El diseño de vestuario es otro punto alto ya que ubica la época y la clase social que es atravesada por estas miserias.

Este necesario volver a mirarnos posibilita, a los que vivimos esos años, a reflexionar acerca de nuestra responsabilidad en la instalación del horror, y a los que vinieron luego los invita a no repetir ese terrible error del des-compromiso que marcó a fuego esta sociedad y que, a duras penas, está intentando de enmendar.

Gabriel Peralta. Crítica Teatral

El peso del silencio

"La complicidad de la inocencia": las atrocidades históricas se repiten.

La pieza de Adriana Genta y Patricia Zangaro demuestra que cíclicamente, en el mundo se repiten una y otra vez las mismas atrocidades. "La complicidad de la inocencia" se inspiró en "Terror y miserias del Tercer Reich" de Bertolt Brecht, en la que el autor alemán aludía a la sociedad alemana dominada por el nazismo. En ese caso se trata de hacer referencia, mediante pequeñas situaciones, jugadas por dos o tres actores, a lo sucedido durante el Proceso. El compromiso o no, el silencio y el hablar de lo sucedido, el ser testigo de un hecho y negarlo ante la vista de todos, por temor, por inconsciencia, son parte de este juego dramático que apela a la comunicación inmediata y directa con el espectador.

MINI-HISTORIAS. Las autoras hilvanan distintas escenas, a las que Carlos Ianni desde la dirección y su equipo de actores supieron otorgarle el clima a estos 'bocetos' de historias, que por momentos adquieren un leve tono de ironía, de drama, o una cierta atmósfera que parece remitir al policial. Esos son los instantes en los que una pareja se prepara para comer y el marido llega tarde. La escena en la que dos chicas quedan encerradas en el baño de un bar, luego de una supuesta razia por parte de equipos militares; o la secuencia de la mujer que alberga en su casa a la pequeña hija de un desaparecido.

La puesta en escena de Carlos Ianni es dinámica en su relación con el espacio y la división entre un sketch y otro, en cuyos intermedios les añade una musicalidad percusiva hecha con elementos cotidianos, a la vez que un muñeco de trapo, se convierte en referente de aquellos que prefieren guardar silencio, ante la evidencia de los hechos.

En "La complicidad de la inocencia", el director Carlos Ianni apeló a un montaje que bien puede ser trasladable a un parque, o a otro espacio cerrado o abierto, no necesariamente un teatro, lo que le permite retomar las raíces de lo netamente popular, al estilo de como lo veía Augusto Boal, en su teoría sobre el 'teatro del oprimido'.

Juan Carlos Fontana. La Prensa

Este espectáculo cuenta con el apoyo del Instituto Nacional del Teatro y Proteatro

Más información: http://www.celcit.org.ar/

Negro Relâmpago Perpetuamente Livre no Espaço Sesc (Rio de Janeiro)

“Negro relâmpago perpetuamente livre”

Peça inspirada na amizade entre dois dos maiores poetas do século XX

estréia dia 19 de abril no Espaço Sesc

Fruto de três anos de pesquisa sobre a vida e a obra de Pablo Neruda (1904-1973) e Federico García Lorca (1898-1936) – o que incluiu visitas às casas-museus La Chascona, em Santiago do Chile, e Huerta de San Vicente, em Granada, Espanha –, o espetáculo “Negro relâmpago perpetuamente livre”, escrito e dirigido por Claudio Castro Filho, com interpretação de Claudio Serra, é um relato poético dos anos em que Lorca e Neruda compartilharam vida boêmia, confidências afetivas, ideias sobre arte e política. A estréia no Espaço Sesc acontece dia 19 de abril, terça-feira, às 20 horas.

Desde quando se conheceram, em 1933, em Buenos Aires, até o assassinato de Federico, na Espanha, em 1936, Lorca e Neruda dividiram sobretudo suas visões de mundo, expressando-as, claro, sob a forma de poesia. A amizade entre dois dos maiores poetas do século XX deixou um importante legado em manuscritos, poemas, discursos, que serviram de base a este monólogo poético, em que um escritor-viajante rememora, no ato de escrever, episódios decisivos dessa singular amizade.

Sobre o título da peça, o diretor Claudio Castro Filho diz que “é justamente o verso em que Pablo Neruda define o amigo Lorca no poema "Ode a Federico García Lorca", que Neruda compôs logo após saber da morte do amigo. É um poema belíssimo, que dá o tom da história que queremos contar, justamente pela marca da ausência. Essa é uma amizade muito marcada pela saudade e pela dor que Neruda sempre manifestou, ao longo de toda a sua vida adulta, desde a morte de Lorca. É também por essa razão que o texto é um monólogo. O mais óbvio, pra falar de dois amigos, seria um diálogo com Lorca e Neruda como personagens, mas com o começo da escrita fui vendo que uma única voz em cena deixava sempre a sensação de que havia uma metade faltando. É essa falta que dá, na verdade, consistência à história.”

“Negro relâmpago perpetuamente livre” dá continuidade à pesquisa cênica do Teatro do Acúmulo, grupo carioca que há oito anos investiga as relações entre o ator e o sistema de objetos, buscando, nas metáforas do espaço, o espetáculo-poema.

FICHA TÉCNICA

Texto, encenação e espaço cênico: Claudio Castro Filho

Interpretação e figurinos: Claudio Serra

Iluminação e contra-regragem: Isabel Stein e Felipe Xavier

Colaboração artística: Carlos Pessoa (Lisboa) e Carmem Gadelha (Rio)

Poemas: Federico García Lorca e Pablo Neruda, transcriados por Claudio Castro Filho

Assessoria de imprensa: Ney Motta

Paisagem sonora e fotografias: Thiago Rocha

Programação visual: Leonardo Miranda

Vídeo: Tami Katz

Assistência de direção: Theo Fellows

Produção executiva: Claudio Castro Filho

Direção de produção: Zarur Produções Artísticas

Criação: Teatro do Acúmulo

SERVIÇO

Negro relâmpago perpetuamente livre

Texto, encenação e espaço cênico: Claudio Castro Filho

Interpretação: Claudio Serra

Local: Espaço Sesc. Rua Domingos Ferreira 160, Copacabana. Tel. 2548–1088

Capacidade: 40 pessoas

Estréia: 19 de abril, terça-feira, às 20 horas

Temporada: terças e quartas às 20h

R$ 16 [inteira], 8 [estudantes, acima de 60, classe] e 4 [comerciários]

Duração da peça: 70 min.

Classificação etária: 18 anos

Até 4 de maio

SINOPSE

Relato poético dos anos em que Lorca e Neruda compartilharam confidências afetivas e ideias sobre arte e política.

CONVERSAS POÉTICAS após as sessões dos dias:

26 de abril: Flávio de Carvalho e o monumento a Lorca: desdobramentos poéticos em vídeo com Tamara Ka, videomaker, doutoranda em Meios e Processos Audiovisuais na USP

3 de maio: García Lorca e Pablo Neruda: de poetas a personagens com Wilson Alves-Bezerra, crítico literário e tradutor, professor do Depto de Letras da UFSCar

Inscrições irão abrir para diversas oficinas de teatro em Porto Alegre (RS)

Teatro de Câmara Túlio Piva

INSCRIÇÕES PARA OFICINAS ABREM DIA 25 DE ABRIL

Período de inscrições:

de 25 ao dia 29 de abril

das 9h às 11h30 e das 14h às 17h30

na Coordenação de Artes Cênicas

(Av. Erico Veríssimo, 307)

Instruções para inscrição:

Deverá ser entregue 1 ou mais produtos do kit de café listado abaixo, que serão doados à Casa do Artista Rio-grandense. As inscrições serão por ordem de chegada, e cada pessoa só poderá se inscrever em uma única oficina.

A única exceção é a Oficina CORPO DECIDIDO, de Roberto Oliveira, para a qual é necessário trazer um pequeno currículo e carta de intenção.

kit de café para a Casa do Artista:

Café em pó

Café solúvel

Filtro de Café

Porta-filtro de café

Térmica

Xícara

Caneca

OFICINAS:

ACONTECEU EM PORTO ALEGRE

com Dedy Ricardo

De 02 de maio a 13 de junho - das 19h às 22h

Teatro de Câmara Túlio Piva

Público alvo: a partir de 16 anos.

Vagas: 20 alunos

A oficina pretende instigar a identidade artístico-cultural dos oficinandos, trazendo à cena fatos pitorescos ocorridos na cidade de Porto Alegre. O último encontro será dedicado à apresentação de uma síntese do trabalho, para que os integrantes da oficina tenham a oportunidade de compartilhar os frutos de sua experiência com a comunidade.

EXPRESSÃO PELO MOVIMENTO

com Paulo Guerra

de 02 de maio a 13 de junho - das 10h às 12h.

Teatro de Câmara Túlio Piva

Público alvo: dos 10 aos 15 anos

Número de Vagas: 25 alunos

Oportunizar uma situação de convívio em grupo utilizando um dos principais elementos do universo teatral (trabalho em equipe), procurando aguçar a sensibilidade do aluno e desenvolver sua espontaneidade em exercícios teatrais.

O JOGO DO FAZ DE CONTA

com Mariane Sobrosa

de 02 de maio a 13 de junho - das 10h às 12h

Sala Álvaro Moreyra Público alvo: dos 10 aos 15 anos.

Número de Vagas: 12 alunos

A Oficina visa oportunizar aos participantes o contato com o jogo teatral e o jogo improvisado, buscando potencializar os estados criativos e favorecendo a aprendizagem através do desenrolar da experiência do brincar de faz-de-conta (jogo infantil) ao jogo teatral formal.

SENSIBILIZAÇÃO E DRAMATIZAÇÃO

com Nena Ainhoren

de 02 de maio a 13 de junho - das 14h30 às 16h30

Sala Álvaro Moreyra

Público alvo: dos 10 aos 15 anos

Número de Vagas: 25 alunos

A oficina tem por objetivo desenvolver, através da arte teatral, habilidades como a espontaneidade, a imaginação criativa, a observação, a percepção e o relacionamento social de uma forma lúdica e divertida.

TEATRO E LUDICIDADE

com Kalisy Cabeda

De 02 de maio a 13 de junho - das 14h30 às 16h30

Teatro de Câmara Túlio Piva

Público alvo: dos 10 aos 15 anos.

Vagas: 20 alunos

A oficina pretende proporcionar o contato com os princípios básicos do teatro, tais como o desenvolvimento da expressão corporal e vocal através de exercícios lúdicos e jogos teatrais. O trabalho terá como foco o desenvolvimento de jogos e brincadeiras que despertam no fazer criativo a expressão e a imaginação dos participantes.

TREINAMENTO DO CORPO DECIDIDO

com Roberto Oliveira

de 02 de maio a 13 de junho - das 19h às 22h.

Sala Álvaro Moreyra

Público alvo: a partir de 16 anos, com experiência em atuação

Número de Vagas: 18 alunos

Inscrições: Trazer currículo resumido (1 página)

Um treinamento para atores e bailarinos composto por meditações, bio-energética, viewpoints, exercícios físicos, prática corporal intensa, improvisações e jogos teatrais. Visa criar um hábito de treinamento para os profissionais que devem manter o seu corpo sempre decidido, ou seja, em forma e apto a responder com eficiência e criatividade as exigências da profissão.

Coordenação de Artes Cênicas

Secretaria Municipal da Cultura

PREFEITURA DE PORTO ALEGRE

Av. Érico Veríssimo, 307 - bairro Menino Deus

(51) 3289-8061 / (51) 3289-8062 / (51) 3289-8064

http://www.portoalegre.rs.gov.br/smc

http://www.twitter.com/maisteatro

http://maisteatro.blogspot.com/

Deus da Carnificina, de Yasmina Reza, no Teatro Vivo (São Paulo, SP)


Yasmina reza e o falso verniz da razão

Emílio de Mello dirige aclamado texto da autora francesa

Maria Eugênia de Menezes - O Estado de S.Paulo

"Não fui eu que corri até ela, não. É Yasmina Reza que vem atrás de mim", graceja Emílio de Mello, diretor que assina pela segunda vez a encenação de um texto da aclamada autora francesa.

Em 2006, Mello conduziu o casal Nicette Bruno e Paulo Goulart em O Homem Inesperado. O convite, à época, partiu de Daniel Filho. Agora, é a vez de assinar Deus da Carnificina, texto de Yasmina que estreou em Zurique, e logo caiu no gosto de Deborah Evelyn. Nesta versão brasileira, a atriz integra o elenco ao lado de Julia Lemmertz, Paulo Betti e Orã Figueiredo.

Depois de passar pelo Rio, a peça chega amanhã ao Teatro Vivo. Trata-se de uma das obras de maior ressonância da carreira da dramaturga. Mereceu montagem em Londres, trazendo Ralph Fiennes como astro. Chegou a Paris, interpretada por Isabelle Huppert, e com direção da própria Yasmina. E foi a sensação da temporada 2009 da Broadway, quando arrebatou três prêmios Tony.

Tanta repercussão certamente guarda relação com a escolha do casting e as opções de cada um dos encenadores mundo afora. Mas pode ser melhor entendida se nos atermos ao texto, que começa como uma simples comédia de costumes. Muito trivial, muito familiar aos olhos do espectador. E, gradativamente, descamba para uma estrutura que beira a melhor tradição do teatro do absurdo. Tantas são as contradições do homem dito civilizado expostas em cena que, mesmo diante da carnificina simbólica a desenrolar-se no palco, não resta ao espectador outra opção que não seja o riso.

O mote de Deus da Carnificina já impõe, desde o princípio, certo desconforto. Assistimos ao encontro de dois casais, que precisam administrar uma situação de conflito. Armado de um pau, o filho de um deles bateu no outro até arrancar-lhe dois dentes.

Ao redor de uma mesa montada com peças de Lego (cenário nada realista de Flávio Graff), a dupla Michel e Verônica - pais do menino agredido - recebe seus antagonistas, Alain e Annette. A princípio esforçam-se para parecer amistosos. São cordiais. Servem café e doces como se tivessem visitas. Querem demonstrar que são dotados da racionalidade que, supostamente, faltaria às crianças. Sem demora, porém, são as diferenças entre os adultos que saltam a primeiro plano. "Eles são, no início, muito razoáveis. Porém, à medida que a discussão avança, chegam a um estado de absoluta selvageria. Acabam rompendo com qualquer limite de civilidade", comenta o diretor.

Divergências sociais e intelectuais opõem os dois casais. Mas elas também podem ser vistas dentro das próprias relações conjugais. Deborah Evelyn vive a mulher que se pretende esclarecida, defensora dos bons costumes, e despreza o marido, algo simplório e rude. Ela é escritora; ele, um simples vendedor de utensílios domésticos.

No outro extremo, Julia Lemmertz ressente-se pela ausência do personagem de Paulo Betti, sempre mais preocupado com seus negócios do que com qualquer aspecto da vida familiar. Advogado de uma indústria farmacêutica, ele se recusa a retirar um medicamento do mercado por conta de seus maléficos efeitos colaterais. Sua figura resvala no estereótipo do homem ganancioso e reforça a dimensão política de Deus da Carnificina.

A permear esta e outras criações de Yasmina Reza, o diretor Emílio de Mello consegue perceber um traço comum: a vontade das personagens de se libertarem das regras e amarras que impuseram a si próprias. Do seu fictício verniz de seres evoluídos, bem-comportados.

Em suas declarações, a autora costuma dizer que está interessada justamente nessas contradições. Define seu trabalho como um "teatro de tensões".

É dessas tensões que surgem em cena que Mello se alimenta para impulsionar as interpretações dos atores. Das pulsões que governam cada personagem, e também daquelas que se estabelecem entre eles.

"Esses personagens não têm interesse isoladamente, mas a partir do momento que se relacionam uns com outros. É aí, nesse embate, que eles passam a existir", aponta o encenador.

Tal opção se traduz em uma recusa a qualquer leitura psicológica do texto e numa tentativa de presentificar as ações. "Não interessa o que eles foram um dia, seu passado, mas o que vai acontecer na hora em que estiverem diante do público."

DEUS DA CARNIFICINA, UMA COMÉDIA SEM JUÍZO

Teatro Vivo. Av. Chucri Zaidan, 860, 7420-1520. 6ª, às 21h30; sáb., às 21 h; dom., às 19 h. R$ 50 (6ª e sáb.) e R$ 70 (dom.). Até 5/6.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

atriz: Adriana Alencar

Canteiro, com a Cia. dos Inventivos, na SubPrefeitura Tucuruvi (São Paulo)

Cia. dos Inventivos

CANTEIRO

Livremente inspirado no romance “Viva o povo Brasileiro!”, o espetáculo é o primeiro de uma trilogia, e homenageia os milhões de heróis brasileiros que constroem este país.

O espetáculo será apresentado gratuitamente no dia 15 de abril (sexta), no Paço da Subprefeitura de Santana/Tucuruvi

Encenado pela Cia dos Inventivos e dirigido por Edgar Castro, o espetáculo é livremente inspirado na obra “Viva o povo brasileiro”, de João Ubaldo Ribeiro, e retrata o cotidiano de um canteiro de obras, durante o horário de almoço, onde cinco trabalhadores estabelecem um divertido jogo teatral, para falarem sobre a possibilidade de se escolher o que comer.

Sobre o grupo:

A Cia. dos Inventivos surgiu em 2004, através de um grupo de alunos da Escola Livre de Teatro de Santo André. Em 2005, com o incentivo do Vai – Programa de Incentivo as Iniciativas Culturais da Cidade de São Paulo, montaram seu primeiro espetáculo. Em 2010, através da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo – 16ª Edição, apresenta o espetáculo teatral, homenageando os milhões de heróis brasileiros, que constroem diariamente este país.

Sobre a obra:

Viva o povo brasileiro é um romance histórico escrito por João Ubaldo Ribeiro e publicado em 1984. A narrativa percorre quatro séculos da história do País. Em suas quase setecentas páginas, vemos da chegada dos holandeses à Bahia, no século XVII, até os anos 70 do século XX, representados ficcionalmente.

Destinado a privilegiar os episódios que, ao longo dos séculos, vieram consolidando a famosa Irmandade do Povo Brasileiro (invasão holandesa, Independência, Farrapos, Guerra do Paraguai, Abolição, República, Canudos), a cronologia vai de 1647 a 1977. A construção da identidade é tema central neste livro.

É considerada uma das mais importantes obras da literatura brasileira. Apresenta histórias inspiradas nas raízes do povo brasileiro, tendo como personagens negros e índios, portugueses e holandeses. Porém o livro não se trata de uma exaltação à história brasileira e sim uma recontagem crítico-satírica da mesma, denunciando a devassidão presente no processo de formação do povo brasileiro.

Sobre o autor:

João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro nasceu na Bahia, mas ainda bebê, mudou-se com a família para Aracaju (SE). Aos seis anos iniciou seus estudos com um professor particular antes de ingressar na escola. Voltou com a família para Salvador e, em 1956, fez amizade com Glauber Rocha, com quem viria a editar revistas e jornais culturais e participar do movimento estudantil.

Estreou no jornalismo, como repórter no "Jornal da Bahia", em 1957, passando depois para "A Tribuna da Bahia", onde chegou a exercer o posto de editor-chefe. Trabalhou também na Prefeitura de Salvador e foi redator no departamento de turismo. Em 1959 participou da antologia Panorama do Conto Bahiano, com "Lugar e Circunstância".

Formou-se em Direito na Universidade Federal da Bahia e fez pós-graduação em Administração Pública, mas nunca exerceu a profissão de advogado. Seu primeiro casamento em 1960, com Maria Beatriz Moreira Caldas, sua colega de faculdade, durou nove anos. Em 1961 participou da coletânea de contos "Reunião" com "Josefina", "Decalião" e "O Campeão". Em 1963 escreveu seu primeiro romance, "Setembro não faz sentido", com o prefácio de Glauber Rocha.

Serviço:

Espetáculo teatral: peça “Canteiro”

Dramaturgia\\ Cia Dos Inventivos

Dramaturgista\\ Daniela Rosa

Elenco: Aysha Nascimento, Flávio Rodrigues, Marcos di Ferreira, Maria Texeira e Rômulo Albuquerque

Direção: Edgar Castro

Local: Paço da Subprefeitura Santana/Tucuruvi

Av. Tucuruvi, 808 - Tucuruvi

Sexta, dia 15/04, às 16h

Entrada Gratuita

IMPRENSA - André Moretti

Contatos

11-82696704 11-62989943 11-430436704

moretti.moretti@gmail.com

Bodas de Sangre indicada a três prêmios Trinidad Guevara (Buenos Aires)


CELCIT - centro latinoamericano de creación e investigación teatral

desde 1975 al servicio del teatro argentino y latinoamericano

8º mes de éxito

Juan Carlos Gené y Verónica Oddó en

Bodas de Sangre

De Federico García Lorca

(Un cuento para cuatro actores)

Con Camilo Parodi y Violeta Zorrilla

Asistente: Milagros Plaza Díaz. Escenografía y vestuario: Carlos Di Pasquo

Dramaturgia y dirección: Juan Carlos Gené

"Trabajo destacado" 13º Premios Teatro del Mundo 2009/2010: Dirección/Juan Carlos Gené; Adaptación/Juan Carlos Gené; Actriz/Verónica Oddó; Banda sonora/Camilo Parodi y Verónica Oddó; Fotografía/Soledad Ianni

Tres nominaciones al Premio Trinidad Guevara: Actriz/Verónica Oddó;

Música original/Camilo Parodi; Vestuario/Carlos Di Pasquo

8º mes de éxito

Viernes y sábados 20.30 hs.

Entrada: $ 50. Estudiantes y jubilados: $ 30.

Entradas en venta con hasta tres semanas de anticipación

CELCIT. Moreno 431. Teléfono: 4342-1026

Magistral recreación de un clásico

El amor y la muerte son intensidades ineludibles de la experiencia humana. Lo testimonian los mitos ancestrales, el arte de todos los tiempos, la crónica costumbrista, la noticia policial o las leyendas familiares. De ese constante se ocupa "Bodas de sangre (un cuento para cuatro actores)", espectáculo que se ofrece en el CELCIT y cuya meridiana belleza debe tanto a la poética lorquiana en la que se inspira como a la exquisita madurez creadora de Juan Carlos Gené. En la triple función de dramaturgo, actor y director, ratifica su profunda sintonía con el espíritu del autor granadino como su dominio de cada una de las herramientas escénicas. Desde el compromiso interpretativo que elenco hasta la pertinencia de la luz y la sombra, el color, los volúmenes o los sonidos elegidos, todo responde a una partitura dramática que lleva su sello y roza por momentos ese límite imposible que se concibe como perfección.

Claro que han sido fundamentales los climas aportados por la escenografía y el vestuario de Carlos Di Pasquo, sugeridores de la aridez andaluza que enmarca la acción. Tanto como la música de Camilo Parodi y Verónica Oddó, con hallazgos sonoros que descubren en el rasgueo de la guitarra, en el golpe rítmico de la mano contra una superficie hueca o en la sensualidad de un chamamé, la misma raíz del grito que universaliza dolores y pasiones en cualquier tiempo y geografía. Se trata de una reelaboración de la tragedia familiar escrita por García Lorca, que condensa la línea dramática y los personajes esenciales del texto: una boda que se frustra, una novia que huye con su antiguo amante, el novio que salda la injuria propia y la de su estirpe con la sangre de los traidores. Pero sobre la suma de deseo, represión, venganza y destino que se mezclan en la historia original, el espectáculo sobreimprime, como iluminadoras transparencias, algunos tramos presuntamente autobiográficos que Gené relata en entrañable primera persona. Como la devoción que su madre y su tía profesaban a Lorca o la noticia del asesinato del poeta a manos del franquismo. Todo filtrado -se subraya- por el frágil cañamazo de la memoria, que también construye identidad con los fantasmas del olvido.

Hay que decir, además, que la labor de Verónica Oddó -encarnando alternativamente a la madre del novio y a la Suegra- bordea lo prodigioso. Con la voz, el rictus, el andar, la postura y hasta el gesto seco al envolverse con su chal consigue inscribir el drama de cada una de sus criaturas en el contexto de Andalucía de principios del siglo XX. Su trabajo es el eje actoral que sostiene y dinamiza la impecable y singular estructura dramática en la que Gené anima, además, al padre de la novia. Por su parte, Violeta Zorrilla (novia, mujer de Leonardo, mendiga/muerte) y Camilo Parodi (Leonardo/novio) transitan con encanto y fluidez sus distintos roles y combinan erotismo y oscuros presagios en la escena de la danza nupcial. Olga Cosentino. Revista Noticias

Este espectáculo cuenta con el apoyo del Instituto Nacional del Teatro, Proteatro y el Fondo Nacional de las Artes

Más información: http://www.celcit.org.ar/

Filha da Anistia, espetáculo na Escola de Teatro da UNIRIo (Rio de Janeiro)


FILHA DA ANISTIA

A peça Filha da Anistia é muito interessante e bem construída, e ao longo de suas apresentações em São Paulo, conseguiu o apoio de entidades importantes ligadas aos Direitos Humanos.

A peça percorreu Fortaleza, Recife e Porto Alegre, e nessa quinta-feira, dia 14 de abril estará no Rio de Janeiro, na Escola de Teatro da UNIRIO.

Ao final de cada apresentação acontece um debate sobre o tema. No Rio de Janeiro contaremos com a participação do jornalista, escritor e artista plástico Alípio Freire.

Atenciosamente

Erika Balbino

http://www.filhadaanistia.blogspot.com/

http://www.youtube.com/watch?v=Kwfl90Q64a0  – teaser promocional

Após temporada de sucesso em São Paulo, a peça Filha da Anistia segue para outras seis capitais

Com um viés crítico que foge de fórmulas óbvias, a montagem tem o seu vigor na interpretação dos atores e na simplicidade com a qual discute os efeitos da ditadura pós-golpe de 64 nas posturas políticas, sociais e culturais do país.

“Para quem insiste na ideia de que a Anistia é sinônimo de esquecimento da barbárie do passado, Filha da Anistia é um libelo contra a ignorância e a insensibilidade.”

Paulo Abrão – Secretário Nacional de Justiça e Presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.

“Filha da Anistia é uma peça teatral que expressa o questionamento legítimo de uma geração que não vivenciou a ditadura militar e lhes foi negado a informação sobre o acontecido; por isto mesmo clama pela verdade dos fatos, perseguições, prisões, torturas e desaparecimentos forçados de opositores políticos."

Maria do Rosário Nunes - Ministra dos Direitos Humanos

“Num país como o nosso, onde a transição para a democracia se arrasta há décadas, a peça é indispensável e preciosa ferramenta de construção do presente e futuro.”

Alípio Freire – jornalista, escritor e artista plástico.

A Caros Amigos Cia de Teatro, da Cooperativa Paulista de Teatro, em parceria com o Projeto Marcas da Memória, da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, realizará apresentações do espetáculo “Filha da Anistia” em seis capitais a partir de março: Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Teresina, e Brasília. As apresentações serão seguidas de debates com a participação do público, do elenco e de convidados locais que participaram da resistência à ditadura implantada com o golpe de Estado de 1964, com curadoria do Núcleo de Preservação da Memória Política.

A peça que estreou em São Paulo em março do ano passado, nasceu após três anos de intensa pesquisa. Carolina Rodrigues e Alexandre Piccini, co-autores e atores da peça, mergulharam em arquivos públicos e bibliotecas, selecionando documentos, jornais, livros, teses e biografias. Além do escasso material publicado, foi imprescindível conhecerem o olhar e a experiência de pessoas que viveram e lutaram na resistência ao regime autoritário. Construíram, assim, uma ficção que busca apropriar-se deste período, desvendar seus mitos, elucidar e questionar a História, incitando no espectador o surgimento da consciência crítica.

“Buscamos produzir algo que vasculhe o inconsciente coletivo e, fora da racionalidade incapacitada pela conjuntura histórica, torne esse trauma mais nosso, mais visível, mais elaborável.” – sintetiza Carolina.

"Filha da Anistia" conta a história de uma jovem que parte em busca do pai que nunca conhecera e acaba descobrindo um passado de mentiras e omissões, forjado durante os anos de chumbo no Brasil.

Clara é uma advogada que procura refazer sua história e esclarecer seu passado, sem imaginar que a sua vida seria radicalmente transformada nessa trajetória. Todas as suas certezas caem por terra diante das descobertas sobre seu passado familiar e sobre um período da história de nosso país que poucos conhecem - e que a maioria prefere esquecer. Para ela, isso não será mais possível. "Filha da Anistia" provoca no espectador a reflexão sobre esse período, usando como metáfora os desencontros de uma família despedaçada pela ditadura.

“Esse projeto colabora com a necessidade de compreendermos a História e de aprendermos com ela. Nosso principal objetivo é contribuir de uma maneira artística para que o Brasil avance na consolidação do respeito aos Direitos Humanos, sem medo de conhecer e reconhecer a sua história recente”, afirmam os autores.

De acordo com o diretor do espetáculo, João Otávio, o vigor da montagem está em sua simplicidade. A tensão dos diálogos é a própria materialização da violência, fugindo de fórmulas prontas, como cenas de tortura, por exemplo. “O jogo cênico é o mais importante. O confronto entre os personagens, as perspectivas que surgem e a visível reação da plateia não permitem aqui diálogos que explorem o didatismo ou mesmo uma mão pesada no discurso político.” Todos os artifícios e recursos foram eliminados, e para compor o cenário apenas algumas caixas de papelão foram espalhadas pelo palco, ilustrando o desnudar dos personagens a cada passo em busca do esclarecimento. Essa configuração implica na construção de um olhar que sempre busca aquilo que está oculto na história que está sendo contada.

O diretor aponta, ainda, que não houve interesse em retratar historicamente o período, considerando que a realidade dos fatos ocorridos possui uma dimensão de violência e barbárie inaceitáveis. Ao contrário, nesta ficção, a Cia apresenta uma inversão, onde o passado figura como o período de otimismo, luta, idealismo e vivacidade, enquanto o presente é que se mostra obscuro, melancólico e incoerente com esse passado.

Alexandre Piccini ressalta que o principal objetivo dessa montagem é desfazer a sensação de que o que aconteceu só diz respeito aos diretamente envolvidos. “Buscamos o tom exato para que o público se identifique com os personagens e compartilhe dos seus sentimentos, entendendo que a brutalidade da ditadura poderia ter atingido qualquer um de nós. Mas também procuramos manter um distanciamento crítico para alcançarmos racionalmente a compreensão de que o passado é a raiz do presente. Lá estão as origens de muitos dos problemas que vivenciamos hoje. A brutalidade da ditadura continua nos atingindo: educação, cultura, segurança, economia e política dizem respeito a todos nós”.

Contemplado pelo Programa de Ação Cultural (ProAC) da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo em 2009, “Filha da Anistia” dialoga com as atuais discussões sobre Direitos Humanos. A seriedade e a coerência do projeto atraíram apoiadores fundamentais para a concretização da montagem – A Caros Amigos Cia de Teatro agradece a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, Núcleo de Preservação da Memória Política e Ação Educativa.

http://www.filhadaanistia.blogspot.com/

FICHA TÉCNICA

Direção: João Otávio

Dramaturgia: Alexandre Piccini e Carolina Rodrigues

Elenco: Alexandre Piccini e Carolina Rodrigues

Cenário e Figurino: Caros Amigos Cia de Teatro

Iluminação e operação: Daniel De Rogatis

Preparação corporal: João Otávio

Trilha e música original: Alexandre P. Ribeiro

Operação de Audiovisual: Michelle Ohl

Programação visual: Hórus Produções

Vídeos: Hórus Produções

Fotografia: Vitor Vieira

Curadoria dos debates: Núcleo de Preservação da Memória Política

Assessoria historiográfica: Alípio Freire

Administração: Danilo Cerqueira César

Produção viagens: Michelle Ohl

Produção executiva: Caros Amigos Cia de Teatro

Assessoria de imprensa: Baobá Comunicação

DIREÇÃO E ELENCO

Carolina Rodrigues – autora e atriz

Formada pela Escola de Artes Dramáticas - EAD /USP e com passagem pelo CPT – Centro de Pesquisa Teatral de Antunes Filho, participou de festivais nacionais e internacionais. Junto à Cia. Tablado de Arruar, apresentou o espetáculo "A Rua é Um Rio", viajou por mais de 10 cidades com a Caravana de Circulação de Espetáculos Teatrais Funarte–Petrobrás/2006-2007. Além desses trabalhos, atuou em projetos com direção de Celso Frateschi, Vanessa Bruno, Tica Lemos, Luiz Arthur Nunes, Isabel Setti, Bete Dorgam, Luis Damasceno e Iacov Hillei.

Alexandre Piccini – autor e ator

Formado pelo Teatro Escola Macunaíma e pela Oficina de Atores da Rede Globo, foi apresentador dos programas "Nota 10" do Canal Futura e "Globo Ciência". Participou das novelas "Luz do Sol" (Record) e, na Rede Globo, atuou em "Duas Caras", "Paraíso Tropical" e "Como Uma Onda". No teatro integrou o elenco de vários espetáculos com destaque para "Sagrada Família" de Fernando Bonassi e "Eduardo II" com direção de Marcelo Marcus Fonseca. No cinema seus principais projetos foram os longas "Remissão" de Silvio Coutinho e "Sexo com Amor?" de Wolf Maya.

João Otávio – diretor e preparador corporal

Diretor formado pelo Teatro Escola Macunaíma. Como ator, fundou e atuou na Cia de Teatro-Dança Artesãos do Corpo. Na Cia Tablado de Arruar foi assistente de direção e diretor de ator nas montagens "A Rua é um Rio" e "Quem Vem Lá". Em 2010, dirigiu "Helena Pede Perdão e é Esbofeteada", da mesma cia. Foi preparador corporal nos espetáculos "Incomodo ser eu só tanta coisa"; "O Ovo e a Galinha", do grupo Teatro do Desconhecido, e dirigiu o espetáculo "Moimórias".

SERVIÇO:

Sinopse: Após a morte da avó, Clara parte em busca do pai que nunca conhecera. Esse encontro irá revelar um passado de mentiras e omissões, forjado durante os anos de chumbo no Brasil.

Dia 14 abril - quinta feira

19h às 20h- apresentação Filha da Anistia (gratuita)

20h às 22h - debate com público (gratuito)

Dia 15 abril - sexta feira

19h às 20h- apresentação Filha da Anistia (gratuita)

20h às 22h - debate com público (gratuito)

Dia 16 abril - sábado

1a sessão

16h às 17h- apresentação Filha da Anistia (gratuita)

17h às 18h30minh - debate com público (gratuito)

2a sessão

19h às 20h- apresentação Filha da Anistia (gratuita)

20h às 22h - debate com público (gratuito)

Dia 17 abril - domingo

19h às 20h - apresentação Filha da Anistia (gratuita)

20h às 22h - debate com público (gratuito)

Local: UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) – Escola de Teatro – Sala Pachoal Carlos Magno

Endereço: Av. Pasteur, 436 – Urca – Rio de Janeiro – RJ.

Duração: 60 minutos.

Classificação Indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos.

Valor da entrada: Ingressos gratuitos serão distribuídos uma hora antes do espetáculo

Apoio Local: UNIRIO

Realização: Projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça/ Núcleo de Preservação da Memória Política/ Hórus Produções e Caros Amigos Cia de Teatro.

Participante do Debate:

*em todos os dias e horários:

Alípio Freire - Jornalista, Escritor e Artista Plástico. Integrante do Núcleo de Preservação da Memória Política, militante na organização clandestina Ala Vermelha entre 1967-1983. Foi preso político entre os anos de 1969 e 1974. Pertence aos conselhos editoriais das revistas “Fórum”, “Teoria & Debate” e “Revista Sem Terra”; dos jornais “Brasil de Fato” e “Página 64”; e da Editora Expressão Popular.

Convidados debates:

Alípio Freire em todas as sessões.

Dia 14 de abril, quinta feira,19h - Profa. Jessie Jane - (UFRJ)

Dia 15 de abril, sexta feira, 19h - Wadih Damous- presidente OAB-RJ e Cid Benjamin - ass.imprensa OAB

Dia 16 de abril, sábado, 16h - Ana Muller - advogada e uma das fundadoras do CBA-RJ

Dia 16 de abril, sábado, 19h - aguardando confirmações: representante da ABI e Luiz Alberto Sanz

Dia 17 de abril, domingo, 19h - Profa. Maria Paula Araújo - (UFRJ)

Erika Alexandra Balbino

Baobá Comunicação, Cultura e Conteúdo

Rua Porangaba, nº 149, Bosque da Saúde

04136-020 - São Paulo - SP

+55 11 3482-2510
+55 11 3482-6908