terça-feira, 30 de novembro de 2010

atriz: Gisele Lavalle

fotos: os palcos, em 2010

ANTUNES FILHO,
80 anos
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BLITZ
de Bosco Brasil
produção de Janaina Ávila
com Janaina Ávila e Marcelo Escorel
direção: Ivan Sugahara
Casa de Cultura Laura Alvim / Centro Cultural São Paulo
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A REVOLUÇÃO DOS BICHOS
adaptado do livro de George Orwell
produção de Renata Bertelli
direção: Luiz Valcazaras
com a Cia. Fractal
Teatro Zanoni Ferrite / Teatro Ágora
São Paulo, SP
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CIDADE DESMANCHE
com o Teatro dos Narradores
direção e dramaturgia: José Fernando Azevedo
com: Benito Karmonah, Conrado Caputto, João Paulo Azevedo, Lívia Camargo, Lucélia Sérgio, Teth Maiello, Welton Santos
produção executiva: Odara Carvalho
Espaço Maquinaria
São Paulo, SP
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PTERODÁCTILOS
com Marco Nanini, Mariana Lima, Ádamo Facó e Felipe Abib
texto de Nicky Silver
direção: Felipe Hirsch
Teatro das Artes
Rio de Janeiro, RJ
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REBU
texto de Jô Bilac
direção: Vinícius Arneiro
com: Carolina Pismel, Júlia Marini, Diego Becker e Paulo Verlings
SESC Consolação - Espaço Beta – 3º andar
São Paulo, SP
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Emerson Natividade fala de Santa Joana, de Brecht (São Paulo, SP)

Bertolt Brecht

Critica

Santa Joana dos Matadouros

de Bertold Brecht.

Santa Joana dos Matadouros de Bertold Brecht com direção do histórico José Renato, que foi fundador do Teatro Arena e representa à singela e independente história do Teatro Brasileiro. José Renato que é um dos maiores diretores do Teatro, ele, nos traz Brecht de forma especial e interessante. José Renato nos trás um espetáculo musical com várias linguagens e atores com química cênica, linguagem a temporal, e ao mesmo tempo, fiel a época. Santa Joana dos Matadouros é um texto extremamente dramático e poético, traz a problemática da economia universal, no inicio do século XX, focando a cidade de Chicago nos Estados Unidos. Podemos considerar esse texto absolutamente atual, pois o sistema capitalista aponta tais problemáticas. Dentro de uma dialética proposta, mostra a vulnerabilidade do mercado econômico da época, aos olhos da sociedade. Sendo que a cobiça humana, que se apresenta de várias maneiras, principalmente através da vaidade, do orgulho e do egoísmo, põe certas questões sociais em risco. Mostrando que o capital, naquele instante era muito exigido, tanto que quem tinha queria mais, e quem pouco tinha, não tinha nada. Questão levantada naquele instante, que vivemos até os dias de hoje.

À personagem Jack Pierpoint, bem interpretada pelo ator Alexandre Krug, considerado o “rei da carne” em Chicago, busca colecionar lucros, e jogar o prejuízo nas costas de seu invigilante sócio Ambrósio interpretado pelo ator João Ribeiro, que também é assistente de direção, sendo assim, entram em negociação com os Chapéus Negros, pois, ficaram sabendo por amigos que em Nova York a carne sofre terrível queda. Com o desemprego em massa, aparece, a frente do exercito da salvação (Chapéus Negros), Joana, interpretada pela atriz Érika Coracini, sendo que visualizamos o encontro da necessária inocência com a estúpida ganância.

Brecht nos mostra através desta história a necessidade de mudança, do estado e do homem, além de um sistema falido. Um estado não interessado em observar o quanto oprimimos um ao outro. Cada homem pensando apenas em si, e esquecendo o coletivo.

É apresentado um texto elucidativo, que contém dezessete personagens, que buscam resolver seus problemas diante de uma crise que assola a todos. Enredo propício aos dias de hoje.

Vale a pena ser conferido!

Emerson Natividade

Jornalista, Ator, Diretor Teatral e Dramaturgo

As Quatro Chaves, de Ilo Krugli, no Teatro Commune (São Paulo, SP)

Ilo Krugli

“AS QUATRO CHAVES”


(Texto Original de Illo Krugli - Direção e Adaptação Jair Aguiar)

ÚLTIMAS APRESENTAÇÕES NO TEATRO COMMUNE

Uma brincadeira poética que, como num parque de diversões popular e simples, vamos poder olhar o espelho e ver refletido nele o homem solitário, o homem que nasceu diferente, o homem que procura o pão para seus filhos e a grande mãe generosa, que vai gerar todas as crianças possíveis.

Ficha Técnica

Autor - Illo Krugli

Direção e Adaptação - Jair Aguiar

Preparação de Ator - Antonio Netto

Iluminação - André Lemes

Produção Executiva - Mariana Grégio

Cenário/Figurinos - Jair Aguiar

Programação Visual - Douglas Priester

Secretaria - Carol Cuenca

Costureira - Dona Lúcia

Produção - Cia. Das Artes

Assessoria de Imprensa – Sonia Kessar

Elenco - Wellington Higashi / Fabrício Cechi / Kaio Felipe / Márcio Rodrigues / Patricia Fernandes / Renata Vilela / Bruno Laforgia / Douglas Sheysson / Edemir Lunardelli / Evandro Amorim / Hebert Hildo / Hélio Reis / Isabella Sanabria / Guilherme Trindade / Julia Druziani / Juliana Santos / Leandro Timossi / Maiara Perazza / Marina Kazumi / Meera Bay / Vitória Santos / Yasmim Aragão

Serviço

AS QUATRO CHAVES

Gênero – Infantil

Teatro Commune - Rua da Consolação, 1.218, fone (11) 3476.8669 - http://www.commune.com.br/

Temporada até 5 de dezembro de 2010

Sábados e domingos 15 horas

Ingressos - R$ 12,00 (Promoção – Preço único)

A bilheteria do Teatro Commune abre 1 hora antes do início da sessão

Aceita cheque e dinheiro / Indicação Etária - livre / Duração - 45 minutos

Lotação - 73 lugares / Estacionamento - 10,00 (conveniado) ao lado do Teatro / Café / Acesso para portadores de necessidades especiais / ar condicionado

O Mambembe, de Arthur Azevedo, no Teatro Commune (São Paulo,SP)



"O MAMBEMBE"


(Texto de Arthur de Azevedo / Direção e Adaptação Jair Aguiar)

ÚLTIMAS APRESENTAÇÕES NO TEATRO COMMUNE

Sobre o espetáculo

Uma trupe teatral viajando pelo interior do Brasil passa por todas as dificuldades e contrariedades, sem ter onde dormir, sem dinheiro para comer e se submetendo às vontades de um político corrupto.

Ficha Técnica

Autor - Arthur de Azevedo

Direção e Adaptação - Jair Aguiar

Preparação de Ator - Antonio Netto

Direção Musical - Miro Silveira

Preparadora Vocal - Laura Schwartz

Iluminação - André Lemes

Produção Executiva - Carol Cardona

Cenário/Figurinos - Jair Aguiar

Programação Visual - Douglas Priester

Secretaria - Carol Cuenca

Costureira - Dona Lúcia

Produção - Cia. Das Artes

Assessoria de Imprensa – Sonia Kessar

Elenco

Antonio Netto / Mara Faustino / Jair Aguiar

Everton Andrade / Alessandra Machado / André Martins / Roger Santana / Carol Cardona / Priscila Gonçalves / Mariana Akkari / Maria Verônica / Marcela da Matta / André Oliveira / Carlos Conceição / Carol Oliveira / Deborah Gimenez / Douglas Priester / Enricco Mazzola / Evandro Amorim / Giacomo Foratto / Isabella Scherer / Guilherme Trindade / Léo Rodrigues / Kayque Mendonça / Léo Kitsune / Luciana Oliveira / Marcela Cartolano / Paloma Neves

Serviço

“O MAMBEMBE”

Gênero - Comédia Musical (Burleta)

Teatro Commune - Rua da Consolação, 1.218 / fone (11) 3476-8669 - http://www.commune.com.br/

Temporada até 05 de dezembro de 2010

Sábados e domingos às 17horas

Ingressos R$ 12,00 (Promoção – Preço Único)

A bilheteria do Teatro Commune abre 1 hora antes do início da sessão

Aceita cheque e dinheiro / Indicação Etária - livre / Duração – 70 minutos

Lotação - 73 lugares / Estacionamento - 10,00 (conveniado) ao lado do Teatro / Café / Acesso para portadores de necessidades especiais / ar condicionado

Os 80 anos do Teatro del Pueblo de Leónidas Barletta (Buenos Aires,ARG)

Leónidas Barletta

El teatro independiente está de fiesta


Los 80 años del Teatro del Pueblo. Mañana se celebrará la vital herencia que ha dejado en la escena local la sala fundada por Leónidas Barletta.

El 30 de noviembre de 1930, Leónidas Barletta puso en marcha, junto con un grupo de amigos artistas, una de las instituciones teatrales más emblemáticas del continente: el Teatro del Pueblo. Una organización que se creó con la finalidad de "realizar experiencias de teatro para salvar al envilecido arte teatral y llevar a las masas al arte general, con el objeto de propender a la elevación espiritual de nuestro pueblo".

El proyecto, que comenzó a desarrollarse en un espacio de la calle Corrientes 465 (que con anterioridad había estado ocupado por una lechería), se convirtió en poco tiempo en un activo centro de producción dramática y, lo más importante, en uno de los ejes por los que comenzó a desarrollarse la actividad teatral, no sólo en Buenos Aires, sino en toda la Argentina: el teatro independiente.

El gobierno de la ciudad de Buenos Aires acaba de declarar, mediante la ley 3475/10, que el 30 de noviembre sea considerado Día del Teatro Independiente. La medida, muy auspiciosa por cierto, tiene también algo de reivindicatorio porque, en 1943, el gobierno municipal le quitó a Barletta un espacio posterior que le había otorgado para desarrollar su trabajo y que estaba ubicado en Corrientes 1530 (donde hoy funciona el San Martín), lo que obligó al creador a, de alguna manera, aislarse en la salita de la avenida Roque Sáenz Peña 943.

Si se tiene en cuenta que el 80 por ciento, aproximadamente, de la actividad teatral en la Argentina está desarrollada por grupos o elencos de teatro independiente (que deben sumar alrededor de 400), a lo largo y ancho del territorio nacional; que de allí salen actores y directores que luego darán forma a las producciones en los teatros comerciales, oficiales, el cine y la televisión; que la gran mayoría de los creadores del teatro comercial u oficial porteño se formaron en sus filas; que las creaciones independientes siguen marcando las nuevas tendencias escénicas; que su participación continua en festivales internacionales de teatro no hacen más que otorgar muy buenas calificaciones al arte teatral del país, no hay dudas de que aquella idea de Leónidas Barletta fue fundamental a la hora del crecimiento de nuestra escena.

Un germen vital

Siguiendo estos pocos (pero muy definitorios) parámetros que destacamos, deberíamos confirmar que, aquel aparente aislamiento de Barletta del que hablábamos, tampoco fue tal. Porque el germen de su proyecto fue tan fuerte que brotó en todas direcciones y en todas encontró nuevas ramificaciones. Y lo sigue haciendo 80 años después.

Como también fue y sigue siendo continuado su ejemplo a la hora de luchar por lograr nuevos espacios y nuevas reivindicaciones para que ese teatro independiente se mantenga vital. A la ley nacional del teatro, 24.800, que creó el Instituto Nacional del Teatro, le siguieron otras leyes, con distintas variantes a la hora de obtener sus presupuestos, en la ciudad de Buenos Aires, en Jujuy, en Tucumán y, últimamente, en la provincia de Buenos Aires.

El gobierno de la ciudad y seis entidades -la Asociación Argentina del Teatro Independiente (Artei), Asociación Argentina de Actores, Asociación Argentina de Investigación y Crítica Teatral (Aincrit), Argentores, Fundación Carlos Somigliana (SOMI), Instituto Nacional del Teatro y Proteatro- se han unido para organizar la celebración del Día del Teatro Independiente, que tendrá lugar mañana, a las 20.30, en el Teatro del Pueblo. En el acto se entregará una distinción honoraria a tres pioneros: Berta Goldenberg, Carlos Gorostiza y Onofre Lovero. También se ofrecerán fragmentos de algunos espectáculos que en la actualidad ocupan la cartelera local.

El sonido de aquella campana que Barletta hacía sonar a la hora de convocar a los espectadores a su sala y que, en 1930, tanto asombraba a los porteños del centro, sigue repicando. Eso, sin dudas, merece un buen homenaje.

Carlos Pacheco. La Nación. 29 de noviembre de 2010.

Musical Chico Rosa traz Chico Buarque e Noel Rosa no CCSP (São Paulo)


Peça teatral põe Chico Buarque e Noel Rosa em um bar


AE - Agência Estado

O compositor Noel Rosa, o Poeta da Vila, será protagonista de um embate musical - no plano do fantástico -, ao lado de Chico Buarque, na peça "Chico Rosa", que entra amanhã em curta temporada no Centro Cultural São Paulo (CCSP). O compositor, morto há mais de 70 anos, se encontra com o Chico em plena ativa, no auge de seus 66 anos, num lugar que não poderia ser mais apropriado para dois cariocas boêmios como eles: uma mesa de botequim. É nessa mesa, posicionada no meio do palco, que Noel e Chico conversam. Os argumentos? Suas canções, travadas ao violão. "Acho que existe um diálogo entre eles na temática da malandragem, da boemia", diz o ator Daniel Maia, que interpreta Chico Buarque. "Além de mais de 40 músicas, a peça tem um texto bacana que costura toda essa história. É um pouco da biografia deles".

Além da declarada proximidade com a obra de Noel Rosa, Chico Buarque, como figura contemporânea, ajuda a puxar pela memória o antigo compositor. Noel fala da vida de malandro, de que quase foi preso. Chico conta, então, que ele próprio fora preso ainda pivete, tentando furtar um carro, para sair e curtir na madrugada.

Realidade e Ficção - Tudo é pretexto para o embate. Chico diz que gostaria de ter composto "Filosofia", de Noel (parceria com André Filho). E este, por sua vez, retribui afirmando que queria ter escrito "A Rosa", de Chico. E, claro, as interpretam. "O texto usa dados biográficos, mas traz algumas liberdades, como Chico dizendo um termo atual que Noel não reconhece", descreve Daniel.

As diferenças de época também são caracterizadas na maneira de se vestir de cada um: Noel, como o típico boêmio, de terno branco e sapato lustroso; Chico, como o boêmio atualizado, que veste roupas mais informais. Nesse diálogo surreal, cabem outras tantas canções, como "A Televisão" (Chico Buarque), "Coração" (Noel Rosa), "A Carta" (João Nogueira e Noel Rosa), "O Que é Que Você Fazia" (Noel Rosa e Hervê Cordovil); "O Pivete" (Francis Hime e Chico Buarque); "Homenagem ao Malandro" (Chico Buarque); e "Vai Trabalhar" (Chico Buarque).

"Esse encontro é uma desculpa para cantarmos músicas dos dois", afirma o ator e músico Luiz Rocha, que interpreta Noel desde a primeira montagem de "Chico Rosa", há 7 anos. Segundo ele, certas músicas surpreendem as pessoas na plateia, pois elas já as conheciam, mas não sabiam que eram de Noel. "Na peça, Noel sabe o tempo todo que está morto. Mas, como ele diz, nada impede uma boa conversa no bar", diz Luiz. As informações são do Jornal da Tarde.

Chico Rosa - Dias 01, 08 e 15, às 21h. Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, 1.000, Paraíso). Tel. (011) 3397-4002. R$ 20.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

atriz: Patricia Cecato

fotos: os palcos, em 2010

BASÍLIO, O DESTEMIDO
de Marcos Gomes
direção e iluminação: Marcos Loureiro
produção: Lucianno Maza e Marcos Gomes
com Roberta Uhller, Walmir Pavam, Javer Monteiro, Marcos Gomes (stand-in para Germano Melo), Zeza Mota e outros
Centro Cultural Capobianco / Espaço dos Parlapatões
São Paulo, SP
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TRÍPTICO
três peças de Richard Maxwell
Burger King / Casa / O Fim da Realidade
direção: Roberto Alvim
Club Noir
São Paulo, SP
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THE MERCHANT OF VENICE / O Mercador de Veneza
com Al Pacino (como Shylock)
direção: Daniel Sullivan
Central Park’s Delacorte Theatre / Broadhurst Theater
Nova York, NY - EUA
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O OVO E A SERPENTE
texto: Clarice Lispector
dramaturgia e interpretação: Angélica di Paula
direção: Vanessa Bruno
iluminação: Lenise Pinheiro
SESC Consolação - Espaço Beta
São Paulo, SP
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CARTAS A UM JOVEM POETA
textos de Rainer Maria Rilke
direção: Claudio Cabral e Ivo Müller
elenco: Ivo Müller
supervisão: Arieta Corrêa
iluminação: Davi de Brito
SESC Avenida Paulista / Viga Espaço Cênico / Espaço dos Parlapatões / Teatro Zanoni Ferrite
São Paulo, SP
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BORBOLETAS AZUIS DE ASAS MAGOADAS
Texto, pesquisa e interpretação: Evelyn Ligocki
São Paulo / Porto Alegre
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Santa Joana dos Matadouros, de Brecht, no Denoy (São Paulo, SP)


PENÚLTIMA SEMANA EM SP: “Santa Joana dos Matadouros” de Brecht - direção de José Renato


José Renato, um dos mais importantes diretores em atividade no país, traz de volta ao palco do Teatro Denoy de Oliveira a peça “Santa Joana dos Matadouros”, que retrata a grande depressão do início do século 20, mas que em tudo lembra a crise econômica desta primeira década do século 21. A reestreia de uma das mais instigantes obras de Bertolt Brecht será no dia 29 de outubro, sexta-feira.

O fundador do Teatro de Arena dirige a peça a convite do Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas - CPC-UMES. A encenação teve grande sucesso de público e crítica na primeira temporada, nos meses de junho e julho deste ano.

Com um elenco de 17 atores e atrizes, além de três músicos, a peça trata das tensões entre capitalistas e das agruras vividas pelos trabalhadores de Chicago durante o inverno e no auge da crise econômica de 1929.

A professora de teoria literária, Iná Camargo Costa, pesquisadora da obra de Brecht, à saída de uma das encenações destacou: “Dá gosto de ver!” “É a primeira encenação desde que se instaurou a crise e isso mostra uma capacidade de apreensão da realidade que é impressionante”, prosseguiu a professora Iná, para quem “a peça mantém sua atualidade diante das necessidades de saída justa para a crise que enfrentamos nos dias de hoje”.

O autor coloca em cena os mecanismos que levam à degradação da economia: superprodução, falta de mercado para escoá-la com os principais empresários tentando compensar a queda nos lucros através da especulação e do aumento da exploração, o que, por sua vez, leva à exacerbação das tensões com mais quebradeira, mais fome e produz seu oposto; os movimentos operários contra as duras condições impostas aos trabalhadores.

Ao receber informações de “seus amigos de Nova Iorque”, sobre a iminência de um baque nos preços e vendas, Jack Pierpoint (Alexandre Krug), o rei da carne de Chicago, busca jogar o prejuízo nas costas de seu desavisado sócio Ambrósio (João Ribeiro).

Vem o fechamento de fábricas e o desemprego em massa. Tentando salvar a alma dos demitidos, aparece Joana (Érika Coracini), jovem pregadora dos Chapéus Negros. O encontro da inocência útil de Joana e da consciência ao mesmo tempo pesada e esperta de Pierpoint condensa as contradições sociais em meio a uma ciranda de especulação e desemprego.

Essa obra, pelas elucidações que é capaz de propor com precisão poética e dramática, demonstra plena atualidade diante de uma crise cuja profundidade se observa em seu pleno andamento. A realidade, já não nos deixa mais acreditar que “a desgraça vem como a chuva”, como a bispa Bárbara empenha-se em dizer aos operários, mas ao contrário, como ressalta Brecht, autor da instigante obra teatral: “Só poderemos descrever o mundo atual para o homem atual na medida em que descrevermos um mundo passível de modificação”.

Teatro Denoy de Oliveira

R. Rui Barbosa, 323 - Bela Vista - São Paulo-SP

Telefone: 3289-7475.

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (estudantes, terceira idade, classe artística e professores da rede estadual com carteira da APEOESP, associados do Sindpd e Sindicato dos Bancários).

sexta e sábado: 21h.

domingo: 20h.

Até 12/12.

Tem ar condicionado

Aceita cheques. Aceita reservas.

Não vende ingresso pelo telefone..

treinamento de ator com Frederico Foroni, pelo Terra Forte (São Paulo, SP)


INTENSIVO DE INTERPRETAÇÃO PARA CINEMA "O SER EM CENA"

com Frederico Foroni

(uma semana - 15 horas - R$250,00 - 10 vagas)

Cena do Curta Pinball, do Curso O Ser Em Cena - Foto Carolina Catelan

INTENSIVO DE FÉRIAS:

- Aquecimento físico-vocal e sensório-emocional;

- Flexibilização e ampliação do repertório sensorial, emocional e da capacidade de ser livre em cena;

- Improvisação dirigida;

- Levantamento de cenas a partir de universos temáticos próprios.

- Análise de cenas.

Período: De 13 a 17 de dezembro, segunda a sexta, das 10h30 às 13h30.

Vagas: de 6 a 10 atores

Local: Casa Jaya – R. Capote Valente, 305. Pinheiros (Próximo à Estação Clínicas do Metrô).

Investimento: R$250,00 à vista (até dia 03/11) ou R$270,00 à vista (a partir do dia 04/11).

Veja nosso teaser: http://www.youtube.com/watch?v=9aQhwYSda84

Frederico Foroni em Set com o ator Elias Castro. Foto Carolina Catelan

PROFESSOR: As aulas serão conduzidas por Frederico Foroni, Diretor formado pela USP, Cineasta, Ator e Roteirista.

Professor de interpretação há 14 anos, foi diretor e roteirista de 6 curtas-metragens e mais de 10 peças teatrais em São Paulo. Também é Terapeuta Corporal (DEP).

Foi Preparador de Elenco do Longa-Metragem “Nome Próprio”, de Murilo Salles e de outros 9 curtas-metragens, em São Paulo e Rio de Janeiro. J

á trabalhou com Antônio Januzelli, Fátima Toledo, Mário Piacentini, William Pereira, Mônica Montenegro, entre outros.

Participou de Seminários ou Workshops com Tatiana Stepantchenko (2010), José Sanches Sinesterra (2009), Izabel Setti (2010), Roberto Alvim (2010), Javier Daulte (2010),

Eugênio Barba (2010), Jerzy Grotowski (1996), Eliana Caffé (2003), Danis Tanovic (2005), Di Moretti (2009).

Desenvolve a abordagem O SER EM CENA para seu projeto de mestrado e é diretor do Grupo Chão de Teatro.

Mais informações:

Espaço Terra Forte

11 – 3854-3849 / 7883-1784 / ID 9*1638

terraforte.cursos@gmail.com

http://www.terraforteproducoes.blogspot.com/

Programação do Teatro de Arena de Porto Alegre (RS)



Renata Hallada dirige "Crepúsculo", no Teatro Macunaíma (São Paulo, SP)

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Aladdin - o Musical, estreia em dezembro no Teatro Bradesco (São Paulo)


Estreia 04 de dezembro no Teatro Bradesco


Indicada para toda a família, a superprodução inédita chega ao Teatro Bradesco. ALADDIN, O MUSICAL apresenta-se em curta temporada em São Paulo a partir de 4 de dezembro. Na bagagem, muita diversão e um voo mágico por uma fantástica história repleta de aventuras e emoção.

Um espetáculo que canta o amor, a amizade, a liberdade e os sonhos narra a romântica e divertida história do jovem órfão Aladdin, através da visão de Sherazade. Esta grande personagem contadora de histórias do clássico As Mil e Uma Noites, tenta por fim ao terrível decreto do rei da Pérsia, que ao ser traído por sua esposa, decide se desposar todas as noites a uma jovem e ao amanhecer a mesma terá de ser sacrificada.

Sherazade se oferece e já na primeira noite narra às aventuras do adolescente malandro Aladdin. O jovem vive de travessuras pelas ruas da cidade de Ágrabah e está sendo procurado pelo feiticeiro Jaffar, que ao ver seus poderes diminuírem, pretende encontrar e convencer o menino a retirar uma lâmpada mágica que se encontra dentro de uma tenebrosa gruta.

Porém, seus planos são contrariados por uma série de acontecimentos, que vão desde o aparecimento de um Gênio muito divertido e trapalhão, até um casual encontro do travesso Aladdin com a princesa Jasmine, em que se inicia uma bela e emocionante história de amor impossível.

Uma grandiosa encenação, que tem dimensões inimagináveis e tecnologia a serviço do bom e verdadeiro entretenimento, além de uma equipe de criação formada por profissionais de primeiro time.

Sobre o espetáculo

E para reproduzir esse universo de fantasia, alegria e sonho de um dos maiores clássicos da literatura árabe, ALADDIN, O MUSICAL conta com um elenco de 20 atores, cantores, bailarinos e uma equipe de quase 80 profissionais de altíssima qualidade. Entre as criações durante o show estão: efeitos especiais surpreendentes, telões que se modificam constantemente com imagens de alta definição, grandiosos cenários e adereços. Serão mais de 300 peças de figurinos luxuosos, 20 trocas de cenários, coreografias extasiantes e canções emocionantes criadas especialmente para esta inédita versão.

ALADDIN, O MUSICAL

Teatro Bradesco (1457 lugares)

Bourbon Shopping São Paulo – Rua Turiassu, 2.100 – 3º piso – Pompéia

Bilheteria: domingo a quinta, das 12h às 20h; sexta e sábado, das 12h às 22h. Aceita todos os cartões de credito e débito. Não aceita cheque.

Vendas pela Internet: http://www.ingressorapido.com.br/  e telefone: 4003-1212.

Sábado, às 17h. Domingo, às 15h.

Ingressos: de R$ 20 a R$ 80

Duração: 100 minutos (intervalo de 10 minutos)

Classificação: Livre

Temporada: de 04 a 19 de dezembro

FICHA TÉCNICA:

Texto: Igor Miranda

Adaptação: Paulo Ribeiro

Músicas: Carlos Bauzys

Letras: Paulo Ribeiro e Igor Miranda (O Sonho De Jasmine)

Direção Musical e Orquestração: Carlos Bauzys

Direção Cênica: Paulo Ribeiro

Assistente de Direção: Cibele Troyano

Cenografia: José Dias

Figurinos e Adereços: Leo Diniz

Direção de Coreografia: Fernanda Chamma

Preparação corporal e Coreógrafa Assistente: Dani Calicchio

Diretora Residente e Preparadora Vocal: Amélia Gumes

Designer de Iluminação: André Luiz Prado

Criação de Vídeos: Leonardo Haar

Fotos: Ronaldo Aguiar

ELENCO:

Igor Miranda: Aladdin

Vivian de Albuquerque: Jasmine

Carlos Sanmartin: Gênio

Felipe Carvalhido: Jaffar

Gabriela Petry: Sherazade

Pedro Henrique Rezende: Gárgula

André Mello: Sultão

Andressa Andreatto: Duniazade

Elber Marques: Abu

Michael Nunes: Tapete

Rodrigo Negrini: Príncipe da Índia/ Coro

Fernando Cursino: Rei da Pérsia

Nathalia Mancinelle: Geniete/Coro

Corina Sabbas: Geniete/Coro

Thais Garcia: Geniete/Coro

Adalberto Halvez: Grão Vizir/Coro/Cover Jaffar

Bruno de Castro: Swing

Mariana Coelho: Coro

Danilo de moura: Coro/Cover Gênio

Murilo Armacollo: Coro/Cover Abu e Gárgula

Lais Lenci: Coro

Para solicitação de fotos, entrevista e convites para estreia, por favor, responda esse e-mail.

Obrigada e um abraço,

DANIELA BUSTOS

5511. 3255.6183 / 9453.9563

7817.2761 / ID 30*27343

http://www.morenteforte.com/

www.twitter.com/morenteforte

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

atriz: Milena Toscano

Satyrianas 2010 emnovo endereço em 78 horas de teatro (São Paulo, SP)

peça no Dramamix

Samba e danças africanas abrem Satyrianas


Confira as atrações do primeiro dia do evento que só termina no domingo, 28

Carolina Spillari

Em ritmo de samba, o Festival Satyrianas - uma saudação à primavera começará nesta quinta-feira, 25 de novembro. A abertura na Rua Augusta está marcada para as 18h com a Bateria da Escola de Samba Acadêmicos do Tucuruvi com o Mestre Adamastor e o Grupo Ilú Oba de Min, de danças africanas.

Não tão perto dali no bairro da Pompeia, às 19h, o Núcleo Bartolomeu de Depoimentos (Rua Doutor Augusto de Miranda, 796, Pompeia, 3803 9396) promove o círculo de debates sobre Dramaturgia Concisa Contemporânea para quem quer refletir e aprender.

De volta à Praça Roosevelt, uma hora mais tarde, está marcado o espetáculo Roberto Zucco de Bernard-Marie Koltès, uma adaptação de Rodolfo García Vázquez, diretor do Satyros, a partir da passagem de Koltès pelo Brasil no Satyros I (3258 6345).

A primeira escolha da intensa programação já surge na terceira atração da abertura. No Satyros II, Rafael Mendes faz a performance Praça Roosevelt em 78 segundos. O performer captará histórias de pessoas que tenha relação com a Praça Roosevelt em 78 segundos. Das 20h às 22h. Outra opção, às 20h, em frente ao Miniteatro (2865 5955) é Drive Thru, uma intervenção onde o público pode escolher entre seis monólogos para assisitir em uma cabine.

No mesmo horário, 20h, Amares...la estará no Espaço dos Satyros II enquanto a montagem de Pílades - Cenas de um Filme Nacional, texto de Pier Paolo Pasolini (1966), pode ser vista às 21h no Teatro Espaço Maquinaria, perto dali na 13 de maio, 240 (3853 3651). A adaptação da companhia Teatro de Narradores mistura cinema, vídeo e música.Veja resenha.

Também às 21h, uma homenagem de dança ao paulista Adoniram Barbosa pelo Ballet Stagium no Teatro de Dança que fica na Avenida Ipiranga, 344 - subsolo (2189 2557).

De metrô dá para chegar fácil ao CCSP, às 21h, para assistir Rua do Medo, com direção de Marcelo Lazzaratto (3397 4002). A peça trata da alteração dos comportamentos de moradores de um prédio após uma onda de assaltos.

Para quem topar ficar na Praça tem mais. Às 21, Festival de Peças de um Minuto, cooordenado por Cristiani Zonzini no Teatro Espaço dos Parlapatões. Serão 50 peças em uma só apresentação.

Se a preferência for cinema, a Matilha Cultural (Rua Rego Freitas, 454, 3259 9636) exibe Mostra com debates, às 21h.

Meia hora depois, 21h30, mais teatro. A comédia dramática O Natal mais feliz de minha vida, dirigida por Antonio Rocco, será encenada no Teatro Next . À mesma hora, os apreciadores saudosistas do Legião Urbana poderão conferir Análise Comportamental da Música Eduardo e Mônica pela direção de Fernanda D' Umbra no Miniteatro.

Às 22h o desenrolar da amizade de oito amigos de faculdade é o mote de O Tempo não para minha flor sob a direção de Tiago Moraes encenada no Espaço dos Satyros II. A alternativa, no mesmo horário, é Pocket Show Tata Aeroplano e convidados com música no bem bolado Restaurante Rose Velt.

Logo em seguida, às 22h30, a peça Antidepressivos dirigida por Sergio Correa estará em cartaz no Satyros 1.

O encerramento do primeiro dia da programação do Festival Satyrianas será com performance e instalação de rua entre 23h e 0h denominada Foto (Memorial) Grafia com Rafael Mendes, em frente ao Espaço dos Parlapatões. Rafael fotografará os visitantes da Praça. E às 23h59, Boi com a direção de Hugo Rodas será apresentada no Espaço dos Satyros I.

Depois da meia-noite, e já no dia 26, as apresentações de teatro invadem a madrugada no Espaço Cultural Bordô (3083-6237) no número 82 da própria Praça, (É Freud, às 0h05, direção de Waldir Medori), Satyros I (A Angústia deste Argumento, sob a direção de Óscar Silva e Pedro Barreiro, às 2h; às 4h - Fontainebleau de direção coletiva) e II (Soterrados Vivos, com a direção de Alline Santana e Edson Calheiros, às 2h; Sobre Meninos, Mendigos e Poetas, dirigido por Felipe de Menezes, às 3h30) e Tenda Residência (A Terceira Margem do Rio, com direção de Sady Biachin, às 01h30).

Veja também:

Confira a programação no site oficial do evento

Acompanhe as Satyrianas pelo Radar Cultural

Satyrianas deixam a praça Roosevelt

SERVIÇO

SATYRIANAS, UMA SAUDAÇÃO À PRIMAVERA

Quando: de 25 a 28 de novembro

Onde: Rua Augusta, teatros da Praça Roosevelt e outros

Quanto: Grátis (ingresso consciente)

Denise Fraga e Elias Andreato se apresentam nas Satyrianas (São Paulo)


Por Kívia Costa


Se Guimarães Rosa tivesse presenciado a chegada de Denise Fraga ao Parque Augusta, onde acontece a 11ª Satyrianas, diria que ela andorinhava. Protegida do friozinho por um leve sobretudo caqui, Denise cruzou o espaço entre as tendas a passos lentos, meigos, na companhia do diretor Elias Andreatto, às 22h30 desta quinta.

Ao alcançar a tenda do Dramamix, onde encenaria João sem Maria dentro de 30 minutos, a atriz puxa uma fresta de lona e dá uma espiadinha na peça que antecederia a sua. Pisando na grama úmida, entre poças de lama e de água, Denise e Andreatto vão para a parte de trás da tenda e falam alto com os gestos. Um último ensaio antes de encenar o texto de única apresentação (por enquanto).

Foi só tirar o casacão para a atriz se tranformar. Sentada à mesa, sua personagem grita, chora, ameaça o marido (Andreatto) com uma faca que não cansa de cortar legumes. A dona de casa que considera o divórcio um grande fracasso social entra em desespero ao saber do filho, por telefone, que ele vai se separar. Bastaram dez minutos de gestos intensos e convincentes para a dupla arrancar risos e aplausos do teatro lotado.

Denise saiu com a mesma leveza com que entrou. Entre tantos pedidos de fotos e conversas, sempre amparada por amigos, como Paula Bulamarque, a atriz confessa que queria ter ensaiado mais, que ficou com medo de esquecer o texto. “Gosto de ensaiar dois meses antes, de estar com o texto bem firme”, diz com os olhos brilhando, apesar do cansaço aparente. Denise convence mais pessoalmente do que na televisão.

Los Frutos del Verano - historias deliciosas no Lila Espacio (Buenos Aires)


"Los Frutos del Verano - historias deliciosas - "


Por Daniela Magnone y Lucila Chedufau

En un pedacito de selva, en una casa de Villa Crespo, se cuentan unas historias de amor y erotismo para derretirse o encenderse y luego derretirse.

Una noche para disfrutar con todos los sentidos, comidita rica y cuentos deliciosos.

“Los frutos del Verano - historias deliciosas –" fusiona el teatro con la narración oral a través de una selección de textos de Storni, Valenzuela, Girondo y Shua, entre otros.

Función: Sábado 27 de nov.
21.30hs

Lîla - espacio de arte -
Acevedo 878 - depto 5 - Villa Crespo

entrada general $25

Reservas!! (el corazón es enorme, pero la casa...) 4773 1102
154 927 6944

Mientras disfrutás del espectáculo habrá comida caserita para degustar a buen precio- Sugerencia: venirse con los sentidos a flor de piel!!

http://www.losfrutosdelverano.blogspot.com/

losfrutosdelverano@gmail.com

"Gracias al amor sentimos lo que de carne tiene el espíritu" - Unamuno

Santa Joana dos Matadouros, de Brecht, no Denoy (São Paulo, SP)


“Santa Joana dos Matadouros” de Brecht - direção de José Renato


José Renato, um dos mais importantes diretores em atividade no país, traz de volta ao palco do Teatro Denoy de Oliveira a peça “Santa Joana dos Matadouros”, que retrata a grande depressão do início do século 20, mas que em tudo lembra a crise econômica desta primeira década do século 21. A reestreia de uma das mais instigantes obras de Bertolt Brecht será no dia 29 de outubro, sexta-feira.

O fundador do Teatro de Arena dirige a peça a convite do Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas - CPC-UMES. A encenação teve grande sucesso de público e crítica na primeira temporada, nos meses de junho e julho deste ano.

Com um elenco de 17 atores e atrizes, além de três músicos, a peça trata das tensões entre capitalistas e das agruras vividas pelos trabalhadores de Chicago durante o inverno e no auge da crise econômica de 1929.

A professora de teoria literária, Iná Camargo Costa, pesquisadora da obra de Brecht, à saída de uma das encenações destacou: “Dá gosto de ver!” “É a primeira encenação desde que se instaurou a crise e isso mostra uma capacidade de apreensão da realidade que é impressionante”, prosseguiu a professora Iná, para quem “a peça mantém sua atualidade diante das necessidades de saída justa para a crise que enfrentamos nos dias de hoje”.

O autor coloca em cena os mecanismos que levam à degradação da economia: superprodução, falta de mercado para escoá-la com os principais empresários tentando compensar a queda nos lucros através da especulação e do aumento da exploração, o que, por sua vez, leva à exacerbação das tensões com mais quebradeira, mais fome e produz seu oposto; os movimentos operários contra as duras condições impostas aos trabalhadores.

Ao receber informações de “seus amigos de Nova Iorque”, sobre a iminência de um baque nos preços e vendas, Jack Pierpoint (Alexandre Krug), o rei da carne de Chicago, busca jogar o prejuízo nas costas de seu desavisado sócio Ambrósio (João Ribeiro).

Vem o fechamento de fábricas e o desemprego em massa. Tentando salvar a alma dos demitidos, aparece Joana (Érika Coracini), jovem pregadora dos Chapéus Negros. O encontro da inocência útil de Joana e da consciência ao mesmo tempo pesada e esperta de Pierpoint condensa as contradições sociais em meio a uma ciranda de especulação e desemprego.

Essa obra, pelas elucidações que é capaz de propor com precisão poética e dramática, demonstra plena atualidade diante de uma crise cuja profundidade se observa em seu pleno andamento. A realidade, já não nos deixa mais acreditar que “a desgraça vem como a chuva”, como a bispa Bárbara empenha-se em dizer aos operários, mas ao contrário, como ressalta Brecht, autor da instigante obra teatral: “Só poderemos descrever o mundo atual para o homem atual na medida em que descrevermos um mundo passível de modificação”.

Teatro Denoy de Oliveira

R. Rui Barbosa, 323 - Bela Vista - São Paulo-SP

Telefone: 3289-7475.

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (estudantes, terceira idade, classe artística e professores da rede estadual com carteira da APEOESP, associados do Sindpd e Sindicato dos Bancários).

Quando

Mais informação

sexta e sábado: 21h.

domingo: 20h.

Até 12/12.

Tem ar condicionado

Curso de Escritura Dramática à distância com Gracia Morales (site Celcit)


Centro Latinoamericano de Creación e Investigación Teatral


1975-2010. 35 años al servicio del teatro argentino y latinoamericano

http://www.celcit.org.ar/

Talleres y cursos a distancia 2011

ESCRITURA DRAMATICA / Gracia Morales

Marzo a junio

Para quienes deseen iniciarse en la escritura de textos teatrales

La carga horaria semanal es de aproximadamente 4 hs.

Más información
Preinscripción

OBJETIVOS: Comprender e integrar algunos de los conceptos teóricos fundamentales del texto dramático. Desarrollar la capacidad para leer críticamente los textos dramáticos. Manejar con destreza herramientas, técnicas y recursos de la escritura dramática. Adquirir capacidad autocrítica. Estimular la creatividad, atendiendo al desarrollo de la imaginación, la originalidad, la flexibilidad y la inventiva.

CONTENIDO: La naturaleza del texto teatral. Realidad literaria frente a realidad escénica. La cuestión del público: estrategias y problemas de una recepción inmediata. Noción de "conflicto" y de "acción dramática". Los tipos de conflicto. La estructura del texto. La progresión dramática. Elementos de la construcción dramática. El tiempo y el espacio. El personaje como elemento básico. La forma textual: tipos de monólogos, diálogos y el uso del coro; la voz y el silencio; las acotaciones.

MÉTODO DE ESTUDIOS: Actividades de carácter individual y colectivo. Durante el primer mes se realizará una introducción a la teoría sobre el texto teatral. El tallerista encontrará en el Aula Virtual material teórico elaborado por la docente. Se incluirán también fragmentos de textos que sirvan como ejemplo a la teoría. Durante el resto del taller se irán combinando nuevas lecturas con ejercicios de escritura. Con una periodicidad semanal, la profesora marcará unas pautas a partir de las cuales cada tallerista elaborará su propio texto (casi siempre una escena corta). Estos trabajos serán corregidos y comentados a través del correo interno y del foro. Además, la profesora animará a los alumnos a corregir sus propios trabajos, realizando así segundas y terceras versiones de un mismo ejercicio. Se incentivará también el trabajo en equipo, posibilitando la escritura de escenas entre parejas.

GRACIA MORALES. Dramaturga, poeta y docente. Es profesora de literatura en la Universidad de Jaén, España. Cofundadora de la compañía granadina Remiendo Teatro (creada en 2000), donde ejerce como escritora y, en ocasiones, también como actriz y ayudante de dirección. Es autora, entre otras, de las siguientes obras: "Vistas a la luna" (1998), "Formulario quinientos veintidós" (1999), "Prolegómenos" (2000), "9.15: Martínez Ruiz" (2001), "Como si fuera esta noche (2002)", "Un lugar estratégico" (2003), "Y a ti, ¿qué te da miedo?" (2006), "A paso lento" (2007) y "NN 12" (2008).

Ha recibido numerosos premios, entre ellos, el Primer Premio en el Certamen Internacional de Teatro Breve Fundación Ciudad de Requena, el Marqués de Bradomín, el Miguel Romero Esteo y el Premio SGAE de Teatro.

Arancel. Argentina: $ 265 mensuales. Mercosur: u$s 70 mensuales. Resto del mundo: u$s 100 mensuales.

Formas de pago: Argentina: Depósitos o transferencias bancarias. Resto del mundo: Western Union y Money Gram.

Más información
Preinscripción

Consultas: correo@celcit.org.ar

Peças das Cias. Teatrais nas Satyrianas 2010 (São Paulo, SP)

Drika Nery é uma das autoras teatrais deste fim de semana nas Satyrianas

Meus caros, por conta da correria dos ensaios, segue super em cima da hora as informações da minha peça nas Satyrianas (espaço Dramamix):

Sexta – Feira, 26 de novembro

14h00 – “Bem-vindos”, de Denio Maués

Direção: Marcos Gomes

Elenco: Lorenna Mesquita e Luis Eduardo

Outros integrantes do Centro de Dramaturgia Contemporânea e/ou Cia. dos Dramaturgos que estão no Dramamix:

Sexta – Feira, 26 de novembro

16h00 – “O Fim da Canção”, de Drika Nery

Direção: Drika Nery e Bernardo Galegale

Elenco: Lorenna Mesquita e Lucas Pretti

Sábado, 27 de novembro

04h00 – “Drive-Thru”, de Marcos Gomes

Direção: Marcos Gomes

Elenco: Fernando Fecchio, Luna Martinelli e Marcos Gomes

Domingo, 28 de novembro

14h00 – “Teoria da Conspiração”, de Paula Chagas

Direção: Rafael Gomes

Elenco: Cláudia Apóstolo e Mayara Constantino

As peças serão apresentadas no Dramamix, espaço dentro das Satyrianas para peças curtas (cerca de 25, 30 minutos) . Este ano, por conta da aguardada reforma na Roosevelt, o Dramamix será realizado na rua Caio Prado, entre a Augusta e a Consolação.

Abs, bjs,

Denio

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

atriz: Sara Antunes

Seção: imagens de 2010

BODAS DE SANGRE
de Federico Garcia Lorca
direção: Juan Carlos Gené
com: Juan Carlos Gené, Verónica Oddó, Camilo Parodi e Violeta Zorrilla
Teatro CELCIT, Buenos Aires
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AS FOLHAS DO CEDRO
Cia. Teatral Arnesto nos Convidou
texto e direção: Samir Yazbek
com Helio Cicero, Daniela Duarte, Douglas Simon, Gabriela Flores, Mariza Virgolino, Rafaella Puopolo e Marina Flores (criança)
SESC Vila Mariana, São Paulo, SP
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O INVERNO DA LUZ VERMELHA
de Adam Rapp
direção:  Monique Gardenberg
com: André Frateschi, Marjorie Estiano e Rafael Primot
Teatro FAAP, São Paulo
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ALBERTO GUZIK
(1944-2010)
ator e crítico teatral
in memoriam
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LABIRINTO KAFKA
produção da Confraria dos Ritos
direção: Janssen Hugo Lage
adaptação de "O Processo" e "A Metamorfose", de Franz Kafka
com: Anderson Ciccone, Leandro Borges, Mariana Brum, John Robert, Thatiana Moraes, Paula Spinelli, Ângela Aita, Tatiana Setton, Raisa Rocha, Maurício Fülber, Karen Monteiro, Gabriela Ramos
Teatro João Caetano, São Paulo
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Terá início o Congreso Iberoamericano de Productores Escénicos (México)


Congreso Iberoamericano de Productores Escénicos

6 al 10 de diciembre

CONFERENCIAS MAGISTRALES

Lunes 6 de diciembre. 10:00 a 11:00 horas

Presentación del Congreso

Mesa con la participación de Nina Serratos (Coordinadora del Sistema de Teatros de la Ciudad de México), Marisa de León (Coordinadora Académica-México), Gustavo Schraier (Asesor-Argentina) y Miguel A. Pérez Martín (Asesor-España). Martes 7 de diciembre. 10:00 a 11:00 horas

Conferencia 1

ESPAÑA. Robert Muro. “La democratización de la cultura y su impacto en las artes escénicas en países de Iberoamérica”. Miércoles 8 de diciembre. 10:00 a 11:00 horas

Conferencia 2

CHILE. Antonino Pirozzi. “El proyecto como herramienta de gestión para la producción”

Jueves 9 de diciembre. 10:00 a 11:00 horas

Conferencia 3

VENEZUELA. Miguel Issa. “Producción, programación y formación en programas comunitarios”

Viernes 9 de diciembre. 10:00 a 11:00 horas

MESAS DE ANÁLISIS

Modera: Silvia Peláez

Mesa de análisis 1

Lunes 6 de diciembre. 11:15 – 12:30

Naturaleza, características y condiciones de la producción escénica iberoamericana.

Participan: Gustavo Schraier (Argentina), Antonino Pirozzi (Chile), Robert Muro (España), Miguel Issa (Venezuela) y Marisa de León (México).

Mesa de análisis 2

Martes 7 de diciembre. 11:15 – 12:30

Perfiles profesionales en la producción y en la gestión de la producción.

Participan: Carla Lobo (Brasil), Giancarlo Protti (Costa Rica), Jacinto Gómez (España), Miguel Issa (Venezuela) y Marisa de León (México).

Mesa de análisis 3

Miércoles 8 de diciembre. 11:15 – 12:30

Públicos y artes escénicas desde la producción ejecutiva.

Participan: Giancarlo Protti (Costa Rica), Antonino Pirozzi (Chile), Álvaro Franco (Colombia), Jacinto Gómez (España) y Silvia Peláez (México).

Mesa de análisis 4

Jueves 9 de diciembre. 11:15 – 12:30

La formación presencial y a distancia de productores-gestores.

Participan: Gustavo Schraier (Argentina), Carla Lobo (Brasil), Álvaro Franco (Colombia), Miguel Á. Pérez Martín (España) y Marisa de León (México)

Mesa de análisis 5

Viernes 10 de diciembre. 11:15 – 12:30

El papel del productor escénico como propiciador, realizador y formador.

Participan: Gustavo Schraier (Argentina), Carla Lobo (Brasil), Álvaro Franco (Colombia), Giancarlo Protti (Costa Rica), Robert Muro, Jacinto Gómez, Miguel Ángel Pérez Martín (España), Miguel Issa (Venezuela), Ernesto Piedras, Silvia Peláez y Marisa de León (México)

TALLERES

Lunes 6 y martes 7 de diciembre de 16:00 a 19:00 horas.

- Project Management aplicado a la gestión y la producción de espectáculos. Imparte: Antonino Pirozzi (Chile)

- Proceso de dirección y producción técnica. Imparte: Jacinto Gómez (España)

- Conceptualizar el proyecto en la producción escénica. Imparte: Giancarlo Protti (Costa Rica)

Miércoles 8 y jueves 9 de diciembre de 16:00 a 19:00 horas

- Producción y gestión financiera en proyectos de danza. Imparte: Carla Lobo (Brasil)

- Producción y logística de espectáculos escénicos. Imparte: Álvaro Franco (Colombia)

- Retos pendientes de la cultura y las artes escénicas. Imparte: Robert Muro (España)

Para inscribirte llama al 5676 1783.

Fecha límite para inscripción a talleres: 2 de diciembre

+ info: http://productoresescenicos.wordpress.com/

Semana da Brasilidade, na Fundição Progresso (Belo Horizonte, MG)

Amir Haddad, do Grupo Tá na Rua

Olá, companheiros e companheiras,


Estou repassando a programação da Semana da Brasilidade.

Aproveitem,

Richard Riguetti

Oficina com Grupo Imbuaça (SE)

A Oficina vai explorar elementos característicos do trabalho do grupo Imbuaça como as danças dramáticas e a literatura de cordel. Os participantes terão a oportunidade de conhecer e experimentar jogos teatrais e brincadeiras utilizadas na metodologia de trabalho do grupo.

Dia: 26/11

Local: Fundição Progresso

Horário: de 09h às 12h

Número de vagas: 30

Pré-requisito: artistas com alguma experiência.

Gratuita.

Mesa Redonda: Teatro de Rua

A mesa abre espaço para reflexão sobre o teatro de rua, a ocupação de espaços públicos e política cultural para o setor.

Mediador: Chico Pelúcio (Grupo Galpão)

Convidados: Lindolfo Amaral (grupo Imbuaça), Amir Hadad (grupo Tá na Rua),

Fabiano Barros (Coordenador de cultura do SESC Rondônia)

Dia: 27/11

Local: Fundição Progresso

Horário: de 14h às 17h

(entrada franca)

Demonstração de trabalho: Teatro de Caretas (CE)

1° momento: Exposição teórica - Apresentação do Prof. Dr. Oswald Barroso (dramaturgo do grupo) sobre a pesquisa realizada pelo Grupo Teatro de Caretas referente à PERFORMANCE DO ATOR DE RUA E AS MÁSCARAS PRESENTES NAS MANIFESTAÇÕES TRADICIONAIS DO NORDESTE.

2° momento: Mergulho sensível - Através da músicas, danças, poesias e jogos corporais o Teatro de Caretas proporcionará aos participantes um mergulho sensível pelos caminhos percorridos pelo Grupo( Com o Reisado de Caretas de Ipueira da Vaca, localizado em um assentamento rural, na cidade de Canindé, interior do Estado do Ceará; Na festa popular da cidade de Jardim, interior do Ceará; Com o Cavalo Marinho Estrela de Ouro, da cidade de Condado, em Pernambuco ou Junto ao Bumba meu Boi da baixada maranhense e da cidade de São Luis através do figura do cazumbá)

Dia: 28/11

Local: Fundição Progresso

Horário: de 9h às 12h

(entrada franca)

Juliana Sevaybricker

Agentz Produções/Festival Mundial de Circo

00 55 31 3225 7521

00 55 31 9967 9805

http://www.agentz.com.br/

http://www.festivalmundialdecirco.com.br/

Mãe Coragem, de Brecht, com o Grupo Caixa Preta (Porto Alegre, RS)


Caixa-Preta

apresenta

MÃE CORAGEM

Grupo inova formalmente, mas mantém pesquisa baseada nos elementos da cultura afro-brasileira

O Grupo Caixa-Preta segue tomando de assalto as ruas e praças da cidade com o seu mais novo trabalho: o espetáculo “Mãe Coragem”. Esta semana, a montagem estará na Escola Gilberto Jorge (26) e no Parque Mascarenhas de Moraes (27), em Porto Alegre, e no município de Charqueadas (28). O trabalho é livremente inspirado na obra “Mãe Coragem e seus filhos”, do dramaturgo e encenador alemão Bertolt Brecht (1898-1956). No elenco, estão: Diego Neimar, Gil Colares, Lucila Clemente, Ravena Dutra, Rielle Dutra, Silvia Duarte e Silvio Ramão. A direção cênica é do colombiano Javier Moná Lapeira, especialmente convidado para dirigir esta encenação.

“Mãe Coragem” foi vencedora do I° Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras, iniciativa do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves e Fundação Palmares, instituição vinculada ao Ministério da Cultura, com patrocínio da Petrobras.

Mantendo sua pesquisa baseada nos elementos da cultura afro-brasileira, o grupo optou pela ruptura da psicologia dos personagens, de modo que, na prática, os atores se revezam na atuação dos diversos personagens. O diretor Javier Moná Lapeira utiliza a técnica do pregão, que permite aos atores criarem um sotaque próprio para os personagens e para as diferentes atmosferas propostas. A trilha sonora de Luiz André da Silva (Prêmio Açorianos de Melhor Trilha Sonora 2005) propõe climas distintos ao utilizar a música angolana, a música nordestina e as canções típicas da religiosidade afro-brasileira.

Confira a programação:

26/11, 14h - Escola Gilberto Jorge (Rua Morro Alto, 433, Aberta dos Morros, pela Juca Batista passando o Zaffari)

27/11, 17h - Humaitá (Parque Mascarenhas de Moraes, entre Avenida Palmira Gobbi e José Aluísio Filho)

28/11, 16h – Parcão, município de Charqueadas

04/12, 17h - Feira Modelo do bairro Restinga (Av. Nilo Wulf, esquina João da Silveira)

05/12, 10h - Parque Farroupilha (Redenção)

FICHA TÉCNICA

Mãe Coragem

Livremente inspirado na obra “Mãe Coragem e seus filhos”, de Bertolt Brecht

Dramaturgia

Grupo Caixa-Preta

Elenco

Diego Neimar - Gil Colares - Lucila Clemente - Ravena Dutra - Rielle Dutra

Silvia Duarte - Silvio Ramão

Direção

Javier Moná Lapeira

Direção musical

Luiz André da Silva

Preparação Corporal

Vivian Narvaez

Figurinos e Cenários

O Grupo

Fotos

Kiran Federico León

Assessoria de Imprensa

Silvia Abreu

Patrocinio

Petrobras

Lei de Incentivo à Cultura

Ministério da Cultura

Realização

Cadon – Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves

Fundação Cultural Palmares

Produção

Grupo Caixa-Preta

SERVIÇO

O QUÊ: “Mãe Coragem”, com o Grupo Caixa-Preta: Diego Neimar, Gil Colares, Lucila Clemente, Ravena Dutra, Rielle Dutra, Silvia Duarte e Silvio Ramão. Direção: Javier Mona Lapeira

QUANDO/ONDE:

26/11, 14h - Escola Gilberto Jorge (Rua Morro Alto, 433, Aberta dos Morros, pela Juca Batista passando o Zaffari)

27/11, 17h - Humaitá (Parque Mascarenhas de Moraes, entre Avenida Palmira Gobbi e José Aluísio Filho)

28/11, 16h – Parcão, município de Charqueadas

QUANTO: Entrada franca

CONTATOS COM O GRUPO: (51) 91220222 (Silvio)

caixapreta@grupocaixapreta.com.br

Assessoria de Imprensa: Silvia Abreu (MTB 8679-4) – 23/11/10

Fones: 51- 9145.5313 / 9277.2191 silviaabreu.comunica@gmail.com

Navalha na Carne, de Plínio Marcos, nas Satyrianas 2010 (São Paulo, SP)

Olá!


Estarei nesse sábado (de sexta pra sábado), 1h30 da manhã, nas Satyrianas com a peça Navalha na Carne, na Tenda CenaMix. Quem puder, apareça.

NAVALHA NA CARNE

de Plínio Marcos

Direção: Mônica Granndo

Elenco: Rita Brafer, Eder Soares, Admir Calazans

Onde: Satyrianas - Tenda CenaMix (esquina da Rua Augusta com a Caio Prado)

Horário: 1h30 (da manhã)

Entrada franca (retirar ingresso 1 hora antes na bilheteria ao lado da tenda)

Rita

11ª Satyrianas 2010 em novo endereço, 78 horas de teatro (São Paulo,SP)


Teatro é feito na raça com criatividade e experimentação

CHRISTIANE RIERA / CRÍTICA DA FOLHA

Não importa etnia, filiação religiosa ou preferência sexual. Na praça Roosevelt de hoje, ainda há espaço para todos. Exíguo, porém. Muitas vezes, precário. Certamente, a maior concentração de diversidade por metro quadrado no cenário paulista.

Esse polo de experimentação é prova de que teatro ainda se faz na raça. Para isso, porém, é necessário fazer concessões, controlar a ambição cênica ou gozar de soluções altamente criativas.

Estandarte da pluralidade, Os Satyros continuam ousando abordar temas polêmicos ao incorporar produções independentes como o "Assurbanipal Magic Club", com direção de Maurício Paroni de Castro.

Nessa abordagem de clubes de swing, ninfomaníacos com crises existenciais funcionam como se estivessem em peça de Pirandello. Ainda citam filósofos, tingindo o tema do sexo com pinceladas mais cerebrais.

Sexualidade, aliás, é tema recorrente na casa, cuja programação continua focada em peças dirigidas pelo talentoso Rodolfo García Vázquez. Sua "Trilogia Libertina", sobre a obra do Marquês de Sade, segue como fenômeno catalisador de público.

Ainda em cartaz estão a primeira e última partes deste ciclo: "Filosofia na Alcova" e "Justine". Ambas empreitadas mais indulgentes que seus trabalhos recentes, os sólidos "Hipóteses para o Amor e a Verdade" e "Roberto Zucco", adaptação de Bernard-Marie Koltes.

PARLAPATÕES

Com curadoria atenta, os Parlapatões se fixam ao centro não apenas geográfico da praça. Além das peças de Hugo Possolo, acolhe reestreias consistentes como "Êxtase" de Mike Leigh, com direção de Mauro Baptista Vedia, e "Réquiem", do israelense Hanoch Levin, sob comando de Francisco Medeiros.

A vitrine de uma dramaturgia inovadora é garantida com "Noturnos", do celebrado autor norueguês Jon Fosse, dirigido por Mário Bortolloto, que também está à frente do monólogo "Como Ser uma Pessoa Pior", com a vigorosa Lulu Pavarin.

Entre os menores Studio 184, Teatro do Ator e Miniteatro, destaque para o último, liderado por Marília Toledo e Kleber Montanheiro, cujo "Kabarett", inspirado em "Ópera dos Três Vinténs" traz frescor ao dialogar o com gênero do início do século 20.

Comum a quase todos é a falta de recursos financeiros que, eventualmente, compromete o rigor artístico. Se tolerância é a viga mestra que sustenta a diversidade de montagens na praça, tal atitude deve também reger olhos de quem as vê.

.....

Revitalização da praça Roosevelt faz maratona de peças mudar de endereço


LUCAS NEVES / Folha On Line

A 11ª edição das Satyrianas, maratona de peças, performances e shows que agita a praça Roosevelt, no centro de São Paulo, começa hoje, em novo endereço.

A festa migra para o parque Augusta (esquina da Augusta com a Caio Prado) por um bom motivo: depois de anos de promessas, começou a revitalização urbanística do endereço que o teatro transformou, desde 2000, em polo de cultura da cidade.

Depois de reunir a boemia dos anos 60 e 70 em torno de bares, restaurantes e um cinema de arte, a praça amargou um limbo de duas décadas. Virou ponto de prostituição e tráfico. A violência veio a reboque. Em 1995, Bosco Brasil instalou ali o seu Teatro de Câmara, iniciando a reocupação. Pouco depois, a casa mudou de dono e se fez Studio 184. Também abriu as portas o Teatro do Ator.

O que acontece com a chegada da companhia Os Satyros, em 2000, é uma "enturmação com o povo da praça", nas palavras da professora e crítica de teatro Maria Lúcia Candeias. "Quem está do outro lado da praça é convidado a entrar. A vida e os personagens do entorno vão à cena", acrescenta a jornalista e dramaturga Marici Salomão.

VIOLÊNCIA

O público começou então a rever a Roosevelt como destino cultural. O assentamento artístico, porém, não foi seguido por um mutirão urbanístico. A marquise de concreto da década de 60 continuava a dificultar a circulação livre e segura pela praça --há registros de roubos e assaltos, e o dramaturgo Mário Bortolotto foi baleado na porta de um teatro em 2009.

"Não é o fato de os teatros organizados criarem um movimento de ocupação das calçadas que vai acabar com a violência. Quem vai ali à noite sabe onde está se metendo", afirma Celso Curi, produtor, crítico e editor do guia "OFF". "Mas sem o teatro, seria muito pior."

O crítico e pesquisador teatral Sebastião Milaré concorda. "O miolo da praça continua sendo um desastre. O poder público usou o movimento teatral para encostar o corpo." Para Marici, "o teatro na praça propõe soluções e saídas, mas não se está dizendo que a praça está salva".

Já Ivam Cabral, cofundador d'Os Satyros, diz que "gosta de pensar que o teatro é mais poderoso" do que o poder público. "Não recuperamos uma ideia territorial. Quando falamos de teatro na praça, é de uma calçada. Ninguém atravessou a praça."

Nos seis teatros da Roosevelt, a oferta é ampla: há 24 peças em cartaz, de segunda a domingo. É quase um supermercado de artes cênicas. "Isso reflete as condições nas quais se faz teatro hoje em São Paulo. Faltam espaços. É uma generosidade dos grupos proprietários, mas também é uma forma de financiar a manutenção de seus espaços. O exemplo deveria servir para teatros da prefeitura", avalia Milaré.

"Sou a favor da quantidade para se chegar à qualidade", afirma Marici, que define a cena da Roosevelt como "praça portuária, em que grupos jovens daqui e de fora podem ancorar". "Não se deve menosprezar a capacidade do público de escolher."

Também não se deve esperar uma estrutura de "teatrão", na visão de Maria Lúcia. "Não é lugar para cenários de [Charles] Möeller e [Claudio] Botelho [que fazem os grandes musicais no país]. O estilo da praça é minimalista, as produções não podem ser caras. A bilheteria não paga os custos de produção."

O que não significa empobrecimento do resultado, conclui Curi. "Se o olhar [do criador] for par interpretação e texto, ele se safa."

SATYRIANAS

Veja os destaques da programação desta edição

HOJE

20h - Roberto Zucco (Espaços dos Satyros 1)

21h - Festival de Peças de Um Minuto (Espaço Parlapatões)

21h30 - "Análise Comportamental da Música 'Eduardo e Mônica' (Miniteatro)

23 à 0h - "Foto (Memorial) Grafia" - performance/instação (em frente ao Espaço Parlapatões)

AMANHÃ

20h - "Desabafo - Teatro em Domicílio" - experimento cênico (distribuição de ingressos no Espaço dos Satyros 1)

23h - Pocket show Bárbara Eugênia e Convidados (restaurante Rose Velt)

4h30 - "Efêmeros 02" (tenda Cinemix)

SÁBADO

15h às 18h - "Cinematógrafos - Cinema e Literatura em Discussão" - palestra (Casa das Rosas)

20h às 24h - Performance sensorial - sessões a cada 30 minutos (tena Residência)

23h59 - "Como Ser Uma Pessoa Pior" (Espaços Parlapatões)

DOMINGO

2h às 4h - "Praça Roosevelt em 78 segundos" - performance (Espaço dos Satyros 2)

21h - "Woyzeck - Um Estudo Cênico" (tenda CineMix)

23h - Gambiarra invade as Satyrianas - festa de encerramento (Open Bar Club)

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Festival de teatro Satyrianas deixa a praça Roosevelt


AE - Agência Estado

O público já se acostumou, ano após ano, a atravessar as madrugadas na praça Roosevelt quando chega a época das Satyrianas. O festival de artes cênicas, criado em 2005 e incorporado ao calendário oficial da cidade, está de volta a partir de hoje. Mantém a programação intensa que o caracterizou, mas deve mudar provisoriamente de endereço. Com a reforma da praça, toda a sua área foi cercada, e, nesta edição, todas as suas tendas devem ser montadas na esquina das Ruas Augusta e Caio Prado.

"Não deixa de ser um movimento interessante", observa Ivam Cabral, diretor do grupo Os Satyros, que promove o evento. "As Satyrianas nasceram dentro do teatro, depois tomaram a praça e agora sobem a Augusta."

Assim como nos anos anteriores, serão 78 horas de muitas apresentações teatrais, nas quais o público paga quanto quiser. O grande atrativo da programação, contudo, continua a ser o Dramamix: modalidade em que 50 autores foram convidados para desenvolver obras curtas inéditas, que serão montadas por diferentes atores e diretores. A oferta é variada, mas de antemão vale a pena deter-se sobre algumas parcerias. Reconhecido como um dos grandes roteiristas de cinema da geração da Retomada, Braulio Mantovani escreveu "Pastas Suspensas", texto que merece montagem da cineasta Laís Bodanzky e interpretação dos inspirados Roney Fachini, Gustavo Machado e Paula Cohen.

Nesta edição, o grande homenageado será o dramaturgo, ator e crítico do Jornal da Tarde Alberto Guzik, morto em junho deste ano. Entre as novidades, Ivam Cabral aponta o projeto Residência - que irá montar textos dos alunos da Escola SP de Teatro em apartamentos da Praça Roosevelt - e o CineMix. O braço cinematográfico das Satyrianas deve ganhar novo formato, com a realização de um filme a ser todo rodado durante o evento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Satyrianas -

Parque Augusta. Esquina da Rua Augusta com a Rua Caio Prado. A partir de hoje, às 18 h, até domingo, às 23 h. Grátis.

Destaques do Dramamix:

Hoje, 20h. Dança da Consciência, de Marici Salomão. Direção de Ruy Filho, com Ricardo Pettine.

23h. João sem Maria, de Célia Forte. Direção de Elias Andreatto, com Denise Fraga e Elias Andreatto.

Amanhã, 1h. Doce Axioma, de Hugo Possolo. Direção de Claudinei Brandão, com Danton Mello e outros.

18h. O Homem n?Água, de C. Schapira. Direção de Vanessa Guillén, com Paulo Goulart Filho.

19h. O Rei do Bingo, de Marília Toledo. Direção de Luciana Ramin, com Barbara Melo e outros.

Sábado, 1h. Atirei no Dramaturgo, de Mário Viana. Direção de Otávio Martins, com Amazyles de Almeida, Pedro Guilherme e Vitor Moreno.

19h. A Técnica do Enrocamento, de Roberto Alvim. Direção de Luis Valcazaras, com Guto Vieira, Cesar Roldão e Marco Watanabe.

Domingo, 1h. Pastas Suspensas, de Bráulio Mantovani. Direção de Laís Bodanzky, com Roney Fachini, Gustavo Machado e Paula Cohen.

22h. Correnteza, de Gabriela Mellão. Direção de Mauricio Paroni, com Cia. Manufactura Suspeita.