Eu Era Tudo Pra Ela E Ela Me Deixou faz sucesso em São Paulo
Por: Nanda Rovere
A montagem traz o ator Marcelo Médici interpretando nove personagens
Eu Era Tudo Pra Ela E Ela Me Deixou apresenta uma história pra lá de comum: um casal se separa; o marido é obrigado a sair de casa…Um fato corriqueiro nos dias de hoje, se não fosse protagonizado por Marcelo Médici, um dos grandes atores brasileiros, que vive 9 personagens e é um dos responsáveis por um dos maiores sucessos do teatro paulistano neste semestre.
A peça começa com a separação do casal. Médici vive a esposa, Dóris, e Ricardo, Samuel , o marido, que muito a contra gosto sai de casa. Num primeiro momento, liga para a mãe (interpretada também por Médici) para pedir hospedagem, mas ela lhe nega ajuda. Dirige-se para a casa de um amigo (mais uma criação de Médici), que também não presta ajuda. O jeito é ir para um hotelzinho barato, já que o pão durismo o impede de ficar num lugar mais confortável. Lá, Médici vive mais personagens com maestria: a dona do hotelzinho/bordel e um bandido, com quem Samuel é obrigado a dividir o quarto. A lista de personagens não pára por aí: ainda tem um bêbado, uma prostituta e mais algumas surpresas.
O texto de Emílio Boechat não é uma obra que suscite reflexões e, sim, diversão. A precisão nos gestos, movimentos e o talento para a interpretação são essenciais. Os diálogos são interessantes porque os atores dão um show. Mira Haar, que assina a direção, criou cenas criativas, dinâmicas e que dão aos atores a possibilidade de mostrarem toda a competência que possuem.
Rathsam é o protagonista e não muda de personagem, mas dá veracidade a Samuel, que após a separação vê a esposa em todos os lugares e apresenta um comportamento enigmático, que lembra um pouco um personagem saído das histórias em quadrinhos. Médici se destaca na montagem devido aos ínúmeros personagens que interpreta. Médici tem um dom especial para a comédia e para viver uma diversidade de personagens, com muito humor e carisma. O seu sucesso, no entanto, ocorre porque estabelece com o seu parceiro de cena uma ótima química.
As cenas são carregadas de humor, que beiram o chamado humor negro, com diálogos inteligentes e que prendem a atenção do espectador. Casos pertinentes, relacionados à nossa atualidade, fazem a plateia se divertir mais ainda com as situações apresentadas.
Luz, trilha, cenário e figurino realçam o dinamismo da montagem. O figurino se adequa perfeitamente às características de cada personagem e é impoossível não prestar a atenção, por exemplo, na vestimenta colorida e exagerada de Dóris. O cenário também é bastante interessante. Merece destaque pela utilidade, já que, pela sua mobilidade, faz com que cada cena ocorra em espaços diferenciados.
Não é à toa que as sessões da peça estão lotadas e que o público aplaude os atores com fervor. Imperdível!
A peça começa com a separação do casal. Médici vive a esposa, Dóris, e Ricardo, Samuel , o marido, que muito a contra gosto sai de casa. Num primeiro momento, liga para a mãe (interpretada também por Médici) para pedir hospedagem, mas ela lhe nega ajuda. Dirige-se para a casa de um amigo (mais uma criação de Médici), que também não presta ajuda. O jeito é ir para um hotelzinho barato, já que o pão durismo o impede de ficar num lugar mais confortável. Lá, Médici vive mais personagens com maestria: a dona do hotelzinho/bordel e um bandido, com quem Samuel é obrigado a dividir o quarto. A lista de personagens não pára por aí: ainda tem um bêbado, uma prostituta e mais algumas surpresas.
O texto de Emílio Boechat não é uma obra que suscite reflexões e, sim, diversão. A precisão nos gestos, movimentos e o talento para a interpretação são essenciais. Os diálogos são interessantes porque os atores dão um show. Mira Haar, que assina a direção, criou cenas criativas, dinâmicas e que dão aos atores a possibilidade de mostrarem toda a competência que possuem.
Rathsam é o protagonista e não muda de personagem, mas dá veracidade a Samuel, que após a separação vê a esposa em todos os lugares e apresenta um comportamento enigmático, que lembra um pouco um personagem saído das histórias em quadrinhos. Médici se destaca na montagem devido aos ínúmeros personagens que interpreta. Médici tem um dom especial para a comédia e para viver uma diversidade de personagens, com muito humor e carisma. O seu sucesso, no entanto, ocorre porque estabelece com o seu parceiro de cena uma ótima química.
As cenas são carregadas de humor, que beiram o chamado humor negro, com diálogos inteligentes e que prendem a atenção do espectador. Casos pertinentes, relacionados à nossa atualidade, fazem a plateia se divertir mais ainda com as situações apresentadas.
Luz, trilha, cenário e figurino realçam o dinamismo da montagem. O figurino se adequa perfeitamente às características de cada personagem e é impoossível não prestar a atenção, por exemplo, na vestimenta colorida e exagerada de Dóris. O cenário também é bastante interessante. Merece destaque pela utilidade, já que, pela sua mobilidade, faz com que cada cena ocorra em espaços diferenciados.
Não é à toa que as sessões da peça estão lotadas e que o público aplaude os atores com fervor. Imperdível!
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