De Chico Buarque e Ruy Guerra
Agora em SÃO PAULO... "CALABAR, O ELOGIO DA TRAIÇÃO"
Sinopse:
Calabar tomou partido dos holandeses, contra a coroa portuguesa e, em uma terra sem identidade própria, sem sentimento de nação e comandada porm lusitanos sob o domínio da "ávida Castela do Felipes". Calabar, por pensar livremente, por ter opiniões, por não "lamber as botas do Rei de passagem", entrou para a historiografia tradicional como traidor da pátria. Pátria pela qual ele lutou sem nunca pertencer. Esse é o nosso ponto de partida.
Autor: Chico Buarque e Ruy Guerra.
Diretor: Jefferson Almeida.
Quando: Terça, 20h.
Onde: Espaço dos Satyros 1 – Praça Franklin Roosevelt, 214.
Quanto: R$ 20,00; R$ 10,00 (Estudantes, Classe Artística e Terceira Idade); R$
5,00 (Oficineiros dos Satyros e moradores da Praça Roosevelt).
Duração: 120 min
Classificação: 16 anos
Temporada: 09 de março até 27 de abril.
Links Relicionados e matérias:
http://www.opperaa.com/297-satyros-traz-remontagem-de-calabar-o-elogio-da-traico.html
http://www.sampaonline.com.br/cultura/guiacultural_teatro.php
http://vejasp.abril.com.br/teatro/calabar-elogio-da-traicao
NÃO PERCAM!
Divulguem, por favor.
Depois de dois anos no Rio de Janeiro, agora em São Paulo!
Um grande abraço a todos!
O Espaço dos Satyros Um recebe, a partir desta terça-feira, a peça Calabar, o Elogio da Traição. O espetáculo é uma remontagem do musical concebido por Chico Buarque e Ruy Guerra em 1973 e que foi proibido pela censura da época de ser encenado.
O texto traz a história do traidor Domingos Fernandes Calabar, no episódio histórico em que ele se aliou aos holandeses na luta pela costa brasileira e se voltou contra a coroa portuguesa. O conflito ocorreu na primeira metade do século XVII.
Buarque, muito espertamente, se apropriou da história e transformou o comerciante que visava o lucro e que, por isto, traíra os portugueses, num quase herói, que tinha por objetivo não o ganho pessoal, mas o melhor para o povo.
A intenção do compositor não era, obviamente, denunciar um erro histórico. O alvo era o regime militar, sua censura e os veículos de comunicação. Através do texto, veladamente, ele questionava a escolha da sociedade de sempre se deixar levar pelas versões oficiais dos fatos e de não questionar o que a ditadura veiculava por meio dos veículos de comunicação.
Em 1979, Calabar, o Elogio da Traição foi permitida pelo regime e a montagem imortalizou entre o público grandes músicas de sucesso como Não existe pecado ao sul do Equador, cantada por Ney Matogrosso, e Cala a boca, Bárbara.
Dessa remontagem dirigida por Jefferson Almeida participam os atores Amazona Angélica, Eduardo Bastos, Hector Gomes, Henrique Juliano, Marcelo Atahualpa, Marcelo de Paula, Raphael Marins e Tamires Nascimento. O próprio diretor também entra em cena como Sebastião do Souto, o morador que ajudará os portugueses a recuperar territórios brasileiros das mãos dos holandeses.
terça-feira, 30 de março de 2010
CALABAR , de Chico Buarque e Ruy Guerra, no Satyros 1 / São Paulo, SP
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Olá,
ResponderExcluirGostaria de saber quando é a apresentação, pq estou perdida no tempo e aqui nao tem a data da postagem para eu ter uma noção.
Estou na montagem da peça CAlabar, MAS AQUI NO rIO GRANDE DO norte na UFRN.
OBG,
Ntahalia