segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Quixotes, espetáculo do Circo Navegador no Eugenio Kusnet (São Paulo)


Olá pessoal, tudo bem? Envio material da peça Quixotes, que estréia dia 21 de janeiro, sexta-feira, às 21h, no Teatro de Arena Eugênio Kusnet. Inspirado no clássico Dom Quixote, a peça narra as aventuras de dois artistas populares que interpretam as histórias dos personagens Dom Quixote e Sancho Pança. Com direção de Mário Bolognesi, espetáculo é encenado pelo grupo Circo Navegador e reúne no elenco os atores Lucciano Draetta e Andréia de Almeida. Gostaria de sugerir pauta. Qualquer dúvida me liguem. Beijos e obrigada, Amália (3159-1822 / 9762-5340).


Crédito das fotos: Robson Regato (fotos 1 e 2)

Rafael Peleggi (foto 3)

ESPETÁCULO QUIXOTES ESTRÉIA NO TEATRO DE ARENA EUGÊNIO KUSNET

Inspirado no clássico Dom Quixote, a peça narra as aventuras de dois artistas populares que interpretam as histórias dos personagens Dom Quixote e Sancho Pança. Com direção de Mário Bolognesi, espetáculo é encenado pelo grupo Circo Navegador e reúne no elenco os atores Lucciano Draetta e Andréia de Almeida

Inspirado no clássico Dom Quixote, do autor Miguel de Cervantes, o espetáculo QUIXOTES estréia dia 21 de janeiro, sexta-feira, às 21h, no Teatro de Arena Eugênio Kusnet. A peça narra as aventuras de dois artistas populares que saem pelo mundo encenando em praças, ruas e teatros as histórias dos personagens Dom Quixote e Sancho Pança. Com direção de Mário Bolognesi, espetáculo é encenado pelo grupo Circo Navegador e reúne no elenco os atores Lucciano Draetta e Andréia de Almeida, que assina a dramaturgia. O projeto foi contemplado pela Fundação Nacional de Artes (FUNARTE), no Edital de Ocupação do Teatro Eugênio Kusnet.

Em QUIXOTES uma dupla de atores de rua chega ao espaço cênico para contar a história do cavaleiro que acreditava poder consertar o mundo. Durante a narrativa confundem as aventuras e desventuras escritas por Cervantes com a própria trajetória de artistas mambembes que são. Assim como as personagens que representam, acreditam poder transformar o mundo, porém aqui, por meio das estórias exemplares que contam.

“A peça fala sobre a amizade, a dificuldade da convivência entre os personagens, fala sobre opressor e oprimido, do sonho sem os pés no chão de Dom Quixote e sobre o medo de “ir além”, de Sancho Pança. Na seleção de trechos da obra original demos preferência aos episódios que nos possibilitam a exploração dos valores humanitários e suas relações de cumplicidade, objetivando a identidade com os nossos dias e com a própria história de seus criadores”, afirma a atriz e dramaturgista da peça Andréia de Almeida.

A montagem traz as paisagens do romance para os dias de hoje, sem recursos de cenário, baseando-se no excelente trabalho de corpo dos dois atores. “A encenação propõe uma dinâmica que envolve o espectador na trama, a partir de trechos do texto original, adaptações, construções físicas e textuais, danças brasileiras, contato e improvisação e uma musicalidade que traz à tona a brasilidade dos vários “Sanchos” e “Quixotes” que moram em nosso país”, afirma o ator Lucciano Draetta.

“A encenação se fundamenta, exclusivamente, no trabalho dos atores. O processo de construção da peça foi aos poucos ordenando e formatando o espetáculo. Exerci o papel de coordenador dos diversos elementos que surgiram no processo criativo, retornando aos atores os elementos mais significativos para a abordagem da complexidade da obra literária. A criação resultou de um relacionamento coletivo, em que a colaboração e a disposição foram elementos essenciais”, afirma o diretor Mário Bolognesi.

A simplicidade é o ponto forte do espetáculo. O cenário se resume a dois caixotes de madeira. O figurino, de Daniel Ortega, contrasta plasticidade e funcionalidade. A trilha sonora foi especialmente composta para o espetáculo pelo músico multi instrumentista Mauricio Maas, que também deu treinamento aos atores. A iluminação, de Sergio Soler, com poucos recursos consegue nos levar aos locais por onde passaram os personagens. A preparação musical é de Juçara Marçal que por meio da escolha das músicas cantadas no espetáculo, recria o universo da cultura regional brasileira. A preparação Corporal e Danças Brasileiras é de Beto Teixeira.

Espetáculo estreou na Mostra de Dramaturgias Contemporâneas, em outubro de 2005 no Centro Cultural São Paulo. Neste mesmo ano participou de algumas comemorações pelo quarto centenário da publicação do primeiro livro de Miguel de Cervantes. De 2005 a 2006 apresentou-se nas periferias da cidade de São Paulo dentro do Projeto Palhaços de Todos os Tempos, contemplado com a lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Em maio de 2006, percorreu o litoral norte de São Paulo dentro do mesmo projeto financiado pelo Prêmio de Estímulo ao Circo da Funarte.

Mário Bolognesi –

Diretor, atuou no teatro amador e universitário desde 1976, como diretor e ator. Adquiriu larga experiência em circo, como trapezista (trapézio em balanço, double trapézio e trapézio voador) e palhaço, desde 1984. Graduou-se em Filosofia, pela Universidade Estadual Paulista – Campus de Assis, tendo concluído Mestrado e Doutorado em Teatro na Universidade de São Paulo. Desde 1997, pesquisa o circo brasileiro e seus palhaços, com ênfase na interpretação e na dramaturgia. Desta pesquisa resultaram vários artigos publicados em revistas científicas, no Brasil e no exterior, e o livro Palhaços (São Paulo: Edunesp, 2003). Com essa pesquisa obteve o título de Livre Docente, pela Universidade Estadual Paulista, Campus de Marília. Publicou também diversos artigos sobre teatro em periódicos científicos. Atualmente, dedica-se à pesquisa do circo-teatro brasileiro, particularmente no gênero cômico, investigando as companhias circenses que ainda atuam no Brasil e se dedicam à encenação de comédias que têm o palhaço como personagem obrigatória. Foi Diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo, de 1989 a 1992. Atualmente, é professor no curso de Bacharelado em Artes Cênicas do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista, Campus de São Paulo, sendo responsável pelas disciplinas Estética, História do Teatro, Literatura Dramática e Encenação.

O Circo Navegador –

Dedica-se desde 1997 a pesquisa de linguagens, criação e produção de espetáculos teatrais. Em 2009 em turnê internacional pela América do Sul foi premiado no Festival Ibero-Americano de Teatro de Mar Del Plata – Argentina. Entre os anos de 2005 e 2007 foi reconhecido pelos prêmios: Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, Funarte Carequinha de Estimulo ao Circo, Funarte Ocupação da Sala Eugênio Kusnet, ProAC – Montagem de Espetáculo Circense e ProAC – Festivais. Filiado a Cooperativa Paulista de Teatro desde 1997 e constantemente trocando informações e experiências com alguns dos principais grupos de teatro brasileiros, participou do movimento Arte Contra a Barbárie e esteve ativamente envolvido nas conquistas para o teatro de rua no movimento Se Essa Rua Fosse Minha, no Movimento de Teatro de Rua de São Paulo e produziu o Festival de Teatro de Rua de São Sebastião – SP (2004). Montou os espetáculos: Circo Navegador – 10 Anos (2007), Om Co Tô? Quem Co Sô? Prom Co Vô? (2007), Quixotes (2005), No Olho da Rua (2003), Lavou, Tá Novo (2001), 70 Senão 60 (2000), O Diretor de Cinema (1999) e Hoje Tem Marmelada (1997). O grupo participou dos principais festivais de teatro no Brasil e América Latina: 5º. Festival Ibero-Americano de Teatro de Mar Del Plata – Argentina; II Festival Ibero-Americano de Teatro de São Paulo, Festial de Curitiba, FILO – Festival Internacional de Londrina, entre outros.

Andréia de Almeida –

Atriz, Dramaturga e Diretora. Formada em Artes Cênicas na Fundação das Artes de São Caetano do Sul e Escola Livre de Teatro de Santo André, concluiu os cursos em 1992. Foi aluna do Circo Escola Picadeiro. Aprofundou seus estudos e investigações junto a escolas e grupos ligados à Antropologia Teatral. Estudou e foi colaboradora no Teatro Tascabile di Bergamo, sendo também convidada a atuar em seus espetáculos de rua, participou de cursos, oficinas, palestras e workshops junto ao grupo Dinamarquês Odin de Teatro e Compagnia per la Ricerca Teatrale di Pontedera na Itália. Foi integrante do ETRA - Equipe de Treinamento do Ator, grupo dirigido por Jean Pierre Kaletrianos e orientado por Luiz Octávio Burnier. Trabalhou no Gran Circo Norte Americano. Escreveu sob a orientação de Luiz Alberto de Abreu e dirigiu outro espetáculo de rua, Anjos na Praça, que 1998 em Buenos Aires foi muito bem recebido pela crítica. Ministra desde 1992 oficinas de Teatro, Dança, Dança Teatro, Circo, Composição Cênica, Treinamento do Ator para o Teatro de Rua. Atuou nos espetáculos: Vesperal, Albatri e Alla Luna, direção Renzo Vescovi, do Teatro Tascabile di Bergamo; A História de Layla e Majnum, direção Jean Pierre Kaletrianos; A Tempestade, direção Cida Almeida; Tem Café no Bule e Acácias, direção Jairo Matos. da Cia do Feijão; participou das peças: Movido a Feijão, O Ó da Viagem e Antigo 1850, todas com direção de Pedro Pires.

Lucciano Draetta –

Palhaço, Autor, Diretor e Ator. Atua profissionalmente desde 1992 e tem uma formação diversificada que vai do circo ao teatro, passando pela música e dança. Formou-se no Circo Escola Picadeiro e na Escola Paulista de Circo. Atuou em dezenas de espetáculos, com renomados grupos de teatro como: Sobrevento, Parlapatões e integra o Circo Navegador desde 1997, no qual participou dos: Hoje Tem Marmelada (1997), (autor e interprete), direção coletiva; sob a direção de Renata Kamla atuou e escreveu as peças: 70 Senão 60 (1999), reconhecido entre os melhores espetáculos da temporada pelo programa PANANCO LEVA AO TEATRO e indicado para o Prêmio PANANCO DE TEATRO JOVEM, pela música e trilha sonora, Lavou, Tá Novo (2000), indicado melhor espetáculo e ator no X Festival de Teatro de Florianópolis (2002) e No Olho da Rua (2003). Foi autor, diretor e interprete das montagens: Circo Navegador – 10 Anos (2007), projeto reconhecido pelo PAC – Programa de Apoio a Cultura da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e Prêmio Carequinha de Estimulo ao Circo-Funarte e Om Co Tô? Quem Co Sô? Prom Co Vô?, espetáculo solo que comemora 15 anos de pesquisa do palhaço de circo. Foi reconhecido pela pesquisa “Palhaços de Todos os Tempos” no Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo em 2004. Ganhou os prêmios: Funarte de Estimulo ao Circo (2005 e 2007) e PAC – Montagem de Espetáculo Circense (2007).

Para Roteiro

QUIXOTES – Estréia dia 21 de janeiro de 2011, sexta-feira às 21h. Inspirado na obra de Miguel de Cervantes. Dramaturgia: Andréia de Almeida. Direção: Mário Bolognesi. Com o grupo Circo Navegador. Elenco: Andréia de Almeida e Lucciano Draetta. Duração: 60 minutos. Recomendação: livre. Ingressos: R$10,00 (Estudantes, maiores de 60 anos e classe teatral têm 50% de desconto). Sextas e Sábados, às 21h. Domingos, às 20h. Até 13 de março.

TEATRO DE ARENA EUGÊNIO KUSNET – Rua Dr. Teodoro Baima, 94 – República, tel: 3256-9463. Capacidade 99 lugares. Bilheteria funciona uma hora antes das apresentações. Acesso para deficientes. Ar condicionado. Estacionamento ao lado.

(Amália Pereira – dezembro/2010)

Assessoria de Imprensa

Amália Pereira

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