quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Inimigas Íntimas, no Theatro São Pedro (Porto Alegre, RS)


INIMIGAS ÍNTIMAS


Voltam a Porto Alegre no Theatro São Pedro depois de temporada carioca.

Com Fernanda Carvalho Leite e Ingra Liberato

Texto de Artur José Pinto

Direção de Néstor Monastério

Onde: Theatro São Pedro

Quando: 27, 28 e 29 de agosto (Sexta e Sábado às 21h, Domingo às 18h)

Quanto: R$ 50,00 (Platéia); R$ 40,00 (Camarote central e cadeira extra); R$ 30,00 (Camarote lateral); R$ 20,00 (Galeria). Descontos de 20% para Clube do Assinante ZH; 10% Clientes XP além dos descontos para idosos e estudantes.

Duração: 1h15

“Ingra Liberato e Fernanda Carvalho Leite ... se divertem no palco e oferecem à platéia uma hora e meia de risos e alegria de viver, através de um texto esperto e talento sobrando.” Martha Medeiros. Zero Hora, 31/10/2007. Porto Alegre

“Comédia leve e divertida com duas excelentes atrizes”. Antonio Hohlfeldt. Jornal do Comércio, 16/11/2007 . Porto Alegre

“Felizmente, Pinto e Monastério defendem que um espetáculo de apelo popular não deve rebaixar exigências de qualidade”. Renato Mendonça. Zero Hora, 08/10/2008. Porto Alegre

“O interessante da peça é que a partir desse conflito tão universal (a inveja da vida do outro), atemporal e explorado pela literatura, pelo teatro ou pela televisão, Fernanda e Ingra conseguem fazer o público rir de suas próprias idiossincrasias, de seus próprios caprichos, e refletir sobre suas próprias amizades e suas próprias invejas, graças a um texto muito bem costurado de Artur José Pinto.” Marcelo Spalding. http://www.artistasgauchos.com.br/ . 25/07/2008

Sinopse

As atrizes Ingra Liberato e Fernanda Carvalho Leite interpretam quatro personagens: a atriz Lúcia, a dona de casa Mariana, a Empregada Doméstica baiana Yvette e a Jornalista homossexual Jussara Mendonça. Elas vivem situações do presente e do passado construindo, de forma muito engraçada e, por vezes, terna, a preparação para o jantar de acerto de contas das duas ex-melhores amigas.

Néstor Monasterio investe na plasticidade das marcações e aproveitou a formação de dança das atrizes para criar movimentos que auxiliam na narrativa e temperam a peça com muita beleza.

Em dado momento do passado, duas amigas de infância tornam-se inimigas, mas mantém um vínculo indestrutível: uma acusa a outra de ter roubado o seu destino. Mariana sonhava em ser atriz; Lúcia queria Osmar, na sua vida. Todavia, deu-se o contrário. Fatalidade? Talvez. Mas o fato é que Lúcia tornou-se atriz e Mariana uma dona de casa, casada com Osmar. A mágoa recíproca estabelece uma distância que é rompida, quando marcam O JANTAR. A peça acontece nos momentos que antecedem esse encontro. A expectativa cruel, as antigas mágoas, as acusações recíprocas, as versões de cada uma, para o que julgam ser a fonte de seus infortúnios, a escolha do vestido preto ou vermelho, tudo com muito humor.

Argumento

O problema envolve homens e mulheres. Quantos não sentem que pularam do trem cedo demais? Que as vidas não têm o roteiro sonhado? Que a felicidade ficou no sentido inverso da rua? Muitos. A idealização da felicidade é uma endemia moderna. Os critérios para a realização pessoal são, muitas vezes, ilusórios. E, aferrados a planos criados por valores alienígenas, caminhamos míopes, por estradas virtuais sem nos darmos conta de que tudo o que precisamos para sermos felizes está dentro da gente, à nossa disposição.

Mariana e Lúcia julgavam caminhar por vias que não eram suas. Estavam enganadas. Construíram família e carreira. Cresceram. Ambas são bem sucedidas. Mas o foco de suas atenções sempre foi uma quimera. A fatalidade, na verdade, foi o encontro das duas, que propiciou um olhar para si. O resgate de suas identidades e de seus afetos. A paz.

No caso as protagonistas são suas mulheres. Por isso as situações, as aflições e as soluções são femininas. A peça não trata dos problemas das mulheres. Ela provoca uma reflexão sobre o curso de nossas vidas.

Por que o humor? Porque é um elemento indispensável, quando se trata de vida real. Além do que, é um tempero que ressalta o sabor da emoção.

Dramaturgia

Dois espaços ficcionais ocupam o mesmo espaço cênico. Deve ficar registrado que as duas mulheres têm mais identidades do que diferenças, apesar de serem diversas as suas personalidades.

Durante os momentos que antecedem o fatídico encontro, Mariana e Lúcia valem-se de duas interlocutoras: A jornalista e a empregada. Essas personagens são interpretadas pelas próprias atrizes. Além do elemento cômico, as cenas do presente, com o revezamento de personagens, estabelecem uma discussão das questões que afligem as amigas, através do juízo de outras mulheres de experiências diferentes.

Os flashbacks integram a narrativa, como ilustração das versões apresentadas às personagens “coadjuvantes”.

A peça não tem a intenção de ser judiciosa. Ela parte de uma questão universal para uma situação particular. O desfecho não pretende apresentar um mérito moralista. Ele é exclusivo para Mariana e Lúcia.

Todavia o texto da peça tem uma gênese: as discussões, as aflições, os desejos, as conclusões e as dúvidas das atrizes: Fernanda Carvalho Leite e Ingra Liberato. Elas desejaram falar dessas coisas. Elas colaboraram com a criação, a partir de suas próprias experiências, embora Mariana e Lúcia não sejam seus alter egos. Por esse motivo, pode-se dizer que a peça foi escrita sob medida.

Ficha Técnica

Autor: Artur José Pinto

Direção: Néstor Monasterio

Elenco: Fernanda Carvalho Leite e Ingra Liberato

Contra-regra e mordomo: André Oliveira

Figurino: Sérgio Lopes

Cenografia: Rodrigo Lopes

Música: Duca Leindecker, Néstor Monasterio

Coreografia: Jussara Miranda

Iluminação: Néstor Monasterio

Programação Visual: Nicolas Monastério

Fotos: Nestor Monastério

Contatos

Ingra: ingraliberato@terra.com.br  / (51) 99654357

Fernanda: fercarvalholeite@gmail.com  / (51)96778040

Nestor: nestor.monsterio@terra.com.br  / (51) 91217938
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Fernanda Carvalho Leite

www.youtube.com/fercarvalholeite

http://www.fernandacarvalholeite.blogspot.com/

http://www.sulemcontato.blogspot.com/

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