sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Teatro Molière será devolvido ao público baiano (Salvador, Bahia)
Espaço reformado com recursos do Fundo de Cultura da Bahia (SecultBA) será reinaugurado com temporada do espetáculo Trilogia Shirley no dia 11 de dezembro.
Salvador contará com uma sala de teatro renovada, reformada e atendendo aos quesitos de acessibilidade. Trata-se do Teatro Molière, da Aliança Francesa, que será reinaugurado no próximo dia 11 de dezembro para convidados. A reabertura do teatro será celebrada com o início da temporada de reestréia do espetáculo Trilogia Shirley, que comemora os 20 anos de carreira do dramaturgo Cláudio Simões.
A reforma do espaço contou com apoio da Secretaria de Cultura do Estado através do Fundo de Cultura da Bahia, oportunizando tanto a preservação do patrimônio material, melhorias no Teatro Molière quanto a adequação do centro às exigências de acessibilidade a portadores de necessidades especiais.
Para o secretário de Cultura do Estado da Bahia, Márcio Meirelles, a reforma do Teatro Molière, que volta a abrigar espetáculos teatrais, vai dinamizar a cultura da cidade. “Os espaços estão se renovando. Existe um compromisso desse Governo, em dinamizar os espaços culturais em todos os 417 municípios baianos, em alguns, contamos com o apoio de prefeituras e da iniciativa privada. Estamos felizes em recuperar o Teatro Moliére, que além de um belíssimo patrimônio da arquitetura, tem boa localização e poderá ser um espaço cultural a mais na cidade para abrigar as produções artísticas”. Para o secretário, a atuação da Aliança Francesa é exemplar. “É muito bom contar com um parceiro profissional, que tem capacidade de diálogo com o Estado. Estamos felizes com a reabertura do Teatro”.
PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO
A Aliança Francesa ocupa um casarão tombado pelo IPHAN em 1997, exemplar da arquitetura dos meados do século XIX, de inspiração neoclássica. Inventariado pelo IPAC-SIC, hoje é um dos poucos imóveis que salvaguardam a memória arquitetônica do Corredor da Vitória, de suas grandes casas, jardins, pátios largos. Em conjunto com o Palacete das Artes, o Museu de Arte da Bahia, Museu Costa Pinto e Palácio da Aclamação, a Aliança Francesa é um espaço de preservação da memória, produção e circulação de cultura contemporânea. Além do Teatro Molière, a Aliança possui também uma galeria de arte, que recebe ao longo de todo o ano exposições de artes visuais nacionais e internacionais.
TEATRO MOLIÈRE
Inaugurado em 2002, o Teatro Molière, integra o complexo cultural da Aliança Francesa, e foi resultado das parceiras com o Ministério das Relações Exteriores da França, a Secretaria de Cultura e Turismo do Estado da Bahia e de investimentos próprios. “O projeto dá continuidade ao projeto de restauração, reforma com adaptações, e ampliação do casarão e promoverá o desenvolvimento de potencialidades de expressão e inovação num teatro de bolso em excelentes condições de uso” acrescenta o diretor Bruno Peyrefitte.
No teatro, o problema da umidade foi um dos principais focos de atenção durante a reforma. Diversas intervenções preventivas foram tomadas para minorar este problema que persiste desde a fundação do teatro. Além da caixa cênica, a plateia de 132 lugares, terá mais conforto com a troca do ar condicionado, sistema de iluminação e dos carpetes. Também foram realizadas melhorias nos camarins, na sala de ensaios e na sala de conferências. De acordo com o diretor, esta reforma “garantirá condições profissionais de trabalho para desenvolvimento das atividades das diversas linguagens artísticas, de abrangência internacional, nacional e local”.
ACESSIBILIDADE
A acessibilidade para PNE foi um dos principais objetivos das intervenções desta reforma. A partir de agora, uma rampa, ao Café Terrasse liga o casarão ao Café Terrasse e um elevador garante acesso tanto à plateia do teatro quanto à biblioteca da Aliança Francesa.
ESPETÁCULO DE REABERTURA
A comédia teatral Trilogia Shirley celebra a reabertura do Teatro Molière e também os 20 anos de carreira do dramaturgo Cláudio Simões, nome importante na produção teatral baiana na década. A Trilogia Shirley forma um conjunto de peças curtas (Simplesmente Shirley – a primeira peça escrita por Simões, em 1990 –, Totalmente Shirley e Finalmente Shirley). O espetáculo faz temporada de quinta a domingo, às 20 horas, de 16 a 19 de dezembro.
O dramaturgo também assina a direção da montagem, que conta com elenco formado por Fernanda Paquelet, Fernando Marinho, Zeca Abreu, George Vladmir, Fabio Ferreira e Laura Haydée. São três textos que exploram situações de humor, mistérios e planos mirabolantes que giram em torno do mesmo eixo: a decadência da estrutura da família tradicional, sintetizada no conflito entre pais e filhos.
Em Simplesmente Shirley, uma família tradicional consegue esconder a embaraçosa gravidez de sua filha solteira até o nascimento do bebê. A família em conflito recebe a visita de um antigo amigo e segredos surpreendentes vem à tona, revelando que, no fundo, ninguém é o que parece ser.
Em Totalmente Shirley, uma moça “de família” anuncia que está grávida de seu ex-namorado, para desespero dos pais conservadores. Mas eles logo compreendem que os problemas estão apenas começando quando o outro filho também aparece com novas surpresas que vão abalar ainda mais os alicerces da família.
Em Finalmente Shirley, uma família tenta conviver após uma tragédia ocorrida com um dos filhos. Passado algum tempo, todos estão seguindo seus caminhos quando uma visita inoportuna causa um reboliço ao relembrar acidentalmente o ocorrido e dá chance a família de encarar seus problemas de frente.
Trilogia Shirley - Simplesmente Shirley, Totalmente Shirley, Finalmente Shirley
Período: 16 a 19 de dezembro
Horário: 20h
Local: Teatro Molière
Ingressos: R$20 e R$10
Direção: Claudio Simões
Assistente de Direção: Nayara Homem e Ricardo Fagundes
Elenco: Fernanda Paquelet, Fernando Marinho, Zeca Abreu, George Vladmir, Fabio Ferreira, Laura Haydée
Figurino: Roberto Laplagne
Assistente de Figurino: Ramona Azevedo
Iluminação e Cenário: Eduardo Tudella
Operação de luz: Vinicius Valente
Operação de áudio: Zeca Borges
Cenotécnico e contra-regra: Anderson Alan
Design: Nei Costa
Produção: Multi - Planejamento Cultural
Assessoria de Imprensa Aliança Francesa: Mônica Santana (9118-5501)
Coordenação Cultural: Gina Leite (3336-7599)
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Mônica Santana
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