terça-feira, 2 de março de 2010

Katia e Paulo, uma alegoria paulistana (estréia em São Paulo, SP)


Katia e Paulo - uma alegoria paulistana


A cidade de São Paulo como pano de fundo para um musical inédito, com 45 cantores em cena

Estreia dia 6 de março de 2010, com direção cênica de Marcelo Lazzaratto, o musical Kátia e Paulo – uma alegoria paulistana. Texto e música são assinados por Álvaro Cueva e a direção musical e regência são feitas por Eduardo Fernandes.

No palco, 45 cantores do coral da Unifesp, percorrendo 15 músicas inéditas com arranjos dos cariocas André Protásio, Zeca Rodrigues e Edu Lakschevitz e dos paulistas Mônica Thiele, Daniel Reginato, Walter Jr., Ricardo Barison e Edu Fernandes. Os cenários foram feitos pelo artista plástico Eduardo Schamó.



A peça se passa entre o carnaval de 1937 e o carnaval de nossos dias e conta a história do personagem Jamil (Arthur Perissinotto), Kátia Blue (Clara Rocha), Kátia Remelexo (Luciene Jacinto), o motoboy Paulinho (Ricardo Barison) e o jornaleiro Dito Anexins (Álvaro Cueva). No trem, no metrô ou nos ônibus da cidade de São Paulo, esses personagens se cruzam, evidenciando o grande caldeirão cultural que é a cidade de São Paulo. Como fio condutor, os diversos ritmos e estilos musicais a pontuar a história.

Diz o diretor Marcelo Lazzaratto: “(os cantores, os músicos e o maestro) juntos, fazem um trabalho tão marcante, bonito e contundente na cena da música coral do Estado de São Paulo”.

O autor - Álvaro Cueva

É formado em artes cênicas e vem de uma família de artistas. No teatro, trabalhou ao lado de nomes como Esther Góes, Zeno Wilde e Márcio Aurélio. Foi professor no Teatro Escola Macunaíma. Trabalhou como ator, diretor e diretor musical de vários espetáculos. Cueva experimenta em sua produção motivos nordestinos, temas latinos e sambas, além do blues, sem nunca abandonar sua referência paulistana, maior palco de todas as miscigenações musicais.



Participou de vários festivais de música (Carrefour, Tatuí, Primeiro Projeto Nascente da Universidade de São Paulo - USP, e Avaré, entre outros). Em 1990, lançou disco com a banda Rés, em que foram incluídas várias de suas composições. Em 2005 lançou seu primeiro CD solo, “Canabi Emotiva”.

É membro do Clube Caiubi de Compositores (www.clubecaiubi.com.br), movimento cultural com curadoria de Zé Rodrix, que tem revelado alguns dos grandes autores da musica brasileira da atualidade.

Direção artística e regência – Eduardo Fernandes

Eduardo Fernandes - É graduado em Música (fagote) pela UNICAMP, na classe do professor Paulo Justi e Mestre pela USP sob orientação do Prof Dr. Kazadi Wa Mukuna. Participou de inúmeros cursos de aperfeiçoamento em Campos do Jordão, Brasília, Curitiba e Londrina. Foi aluno de Benito Juarez, Mara Campos, Cláudia Arcos e Noel Devos, entre outros.

Participou de cursos internacionais de regência coral com Erick Erickson, Erick Vestberg, Alberto Grau, Paul Oakley, Josep Prats e Bob Chilcott. Professor convidado do Laboratório Coral de Itajubá, Fórum RioAcappella de Música Vocal, Painel de Regência Coral da FECORS (RS), Festival de Música da Ibiapaba e membro da equipe de professores dos painéis da FUNARTE.

Como regente do Coral Belas Artes, fez a direção musical, em conjunto com a maestrina Gisele Cruz, dos espetáculos “Orfeu da Conceição” de Tom Jobim e Vinícius de Moraes (direção cênica de Marcelo Lazzaratto) e “Forrobodó” de Chiquinha Gonzaga (direção cênica de André Garolli), ambos apresentados no teatro do SESC Vila Mariana.

Escreve textos sobre música popular brasileira para a revista Desvendando a História e desenvolve pesquisa de percussão corporal (Barbatuques) aplicada à música coral.

É sócio fundador e foi presidente da Associação Paulista de Regentes Corais.

É regente do CORALUSP XI de agosto, do Coral do centro Universitário Belas Artes, do Coral UNIFESP e professor de Regência Coral da FAAM.

Direção Cênica – Marcelo Lazzaratto

Marcelo Lazzaratto, ator e diretor formado pelo Departamento de Artes Cênicas da ECA – USP e Doutor em Artes Cênicas pela UNICAMP.

É professor de Interpretação Teatral no Teatro Escola Célia Helena e no Departamento de Artes Cênicas da UNICAMP.

Durante dez anos integrou a Cia. Razões Inversas sob direção de Marcio Aurélio onde participou como ator, entre outros, dos espetáculos: “A Bilha Quebrada”, de Kleist, “Senhorita Else”, de Schnitzler, “Maligno Baal o Associal”, de Brecht e “A Arte de Comédia”, de Eduardo de Filippo.

Em 2000 cria a Cia. Elevador de Teatro Panorâmico, na qual exerce a função de diretor artístico, tendo realizado, entre outros, os espetáculos: “A Ilha Desconhecida”, adaptação da obra de José Saramago, “Loucura”, compilação de textos a respeito do tema “A hora em que não sabíamos nada uns dos outros”, de Peter Handke e do espetáculo processual “Amor de Improviso”, “Peça de Elevador”, de Cássio Pires, “Ponto Zero”, a partir da obra de Salinger, Kerouac e Godard e “Eu estava em minha casa e esperava que a chuva chegasse” de Jean-Luc Lagarce.

Coral Unifesp

Criado em 1967 pelo Dr. David Reis, o Coral UNIFESP é formado por alunos, professores e funcionários da Universidade Federal de São Paulo, e também por pessoas da comunidade, totalizando cerca de 50 integrantes. Desde 1997, está vinculado ao Departamento de Assuntos Comunitários da UNIFESP.

Seu repertório abrange música popular brasileira – representada em espetáculos coral-cênicos – e também peças eruditas, tais como “Missa Dilígite”, de Camargo Guarnieri, “Te Deum”, de J. Haydn, “Missa Secunda”, de Hans Leo Hassler, “Glória”, de Vivaldi, “Missa em Sol Maior”, de Franz Schubert, movimentos do oratório “O Messias”, de Haendel e “Christmas Cantata”, de Pinkhan.

Em 1998, o espetáculo “Os Saltimbancos e outros bichos” foi lançado em CD, com renda de comercialização revertida para o Projeto Solidar, que arrecada fundos para o Hospital São Paulo.

Atualmente, o Coral UNIFESP tem direção musical e regência do maestro Eduardo Fernandes. A combinação entre a atitude cênica/corporal e a música propriamente dita é um dos diferenciais do coro, sendo cada canção interpretada também com recursos de cena que se sucedem e formam o conjunto do espetáculo.

Seguindo essa proposta coral-cênica, o grupo já apresentou montagens como “A Noiva do Condutor”, de Noel Rosa; “Ópera do Malandro” e “Os Saltimbancos”, de Chico Buarque; “O Grande Circo Místico”, de Chico Buarque e Edu Lobo; “Caymmi - Lendas do Mar”, com base na obra de Dorival Caymmi; “Dos Festivais”, com canções que marcaram os festivais de MPB dos anos 60 e 70, “A Era do Rádio”, composta por temas musicais da chamada “Época de Ouro” do rádio no Brasil e a mais recente “Os Afro-Sambas” de Baden Powell e Vinícius de Moraes.

Ficha Técnica

Texto e Música: Álvaro Cueva Direção Musical e Regência: Eduardo Fernandes Direção Cênica: Marcelo Lazzaratto Assistência de Direção: Rodrigo Spina Iluminação: Marcelo Lazzaratto Fotografia: Mariana Serzedello Regentes Assistentes: Kenia Muraoka e Walter Jr. Monitoria: Ricardo Barison e Crys Depret Violão e Percussão: Alexandre Cueva Percussão: Adriana Prior Direção de Arte: Eduardo Schamó (cenografia) e Arthur Perissinotto (divulgação) Figurino: Sueli Garcia Contra-regras e assistência de figurino: Maiara Felippini, Stella Moreira Motta, Isabela Siqueira de Almeida, Ana Paula Simões, Sara Alves, Jackson Carvalho da Cruz e Wagner Cursino Simião Preparação Corporal: Carlos Freitas Agradecimentos: Morgana Lira, Claudia Cechinato, Adriana Pacheco, Agnelo Pacheco, Rodrigo Caffer, Jaqueline Prandini Veiga, Mauro dos Santos e Lúcia Medeiros.

Elenco

Jamil - Arthur Perissinotto/// Kátia Blue - 1937 - Clara Rocha /// Kátia Remelexo - Rainha da Favela - Luciene Jacinto /// Paulo Índio - Paulinho - Ricardo Barison /// Dr. Paulo - Pedro Camilo /// Livaldino Sobral - Eduardo Schamó /// Roseclair - Madalena Herglotz /// Antenor - Roberval Nunes /// Dito Anexins (jornaleiro) - Álvaro Cueva /// Paranhos (guarda) - Rael Godoy /// Porteiro - Letícia Simonetti /// Velhinha ladra - Cecília Nahas /// Velhinho ranzinza - Luiz Carlos Vitiello /// Burocrata - Luana Sant'Ana /// Policia militar - Dandara Modesto /// Policia civil - Fernanda Catai

Coralistas

Tenores

Álvaro Cueva (Dito Anexins), Cássio Luz (taxista), Eduardo Rodrigues (Sr. Onório), Felipe Moreti (médico), Luis Carlos Vitiello (velho ranzinza), Pedro Camilo (Dr. Paulo), Ricardo Barison (Paulo Índio) e Roberval Nunes (Antenor / Dr. Clodomiro).

Baixos

Anderson Bouzan, Arthur Perissinotto (Jamil), Carlos Freitas (motorista do ônibus), Carlos Lourenço, Eduardo Schamó (Livaldino), Paulo Alexandre (folião), Rael Godoy (guarda Paranhos), Rafael Henrique e Walter Jr.

Sopranos

Ana Carolina Prieto, Carla Jaquetto, Cássia Gomes, Cecília Nahas (velhinha ladra), Dandara Modesto (policial militar), Francielle Paixão, Kenia Muraoka (motorneiro), Letícia Simonetti, Leticia Soares (freira), Madalena Herglotz (Roseclair), Mariana Benassi e Regina Rios.

Contraltos

Adriana Pacheco, Andrezza Camargo, Carolina Hengler, Clara Rocha (Kátia 1937/ Kátia Blue), Fátima Vasco (Dona Clotilde), Fernanda Catai (policial civil), Isabela Corrêa, Letícia Grassi (porteiro), Luana Sant´Ana (burocrata), Luciene Jacinto (Kátia Remelexo / Kátia Rainha da Favela), Milla Cruz, Paula Barison, Rosyane Saukas e Valéria Bastos.

Serviço KÁTIA E PAULO – Uma Alegoria Paulistana

Local: Teatro Marcos Lindenberg, Rua Botucatú, 862 (próximo ao metrô Santa Cruz) São Paulo /SP Fone: 11 3582 1361

Temporada: 6 a 28 de março de 2010, sábados às 20h e domingos, às 19h.

Importante: não haverá espetáculo no sábado 20/03

Ingresso R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia)

Duração: 80 minutos Capacidade do teatro: 350 lugares

Ar condicionado

http://www.coral.unifesp.br/

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