segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Calígula, com Thiago Lacerda, agora chega ao Teatro Vivo (São Paulo, SP)
Depois de uma temporada de sucesso em São Paulo, capital e interior, Thiago Lacerda volta com a peça Calígula à sampa no Teatro VIVO. A montagem encerra a turnê brasileira e comemora o número de quase 40 mil pessoas em quatro meses de temporada.
A produção também fez uma turnê por dez capitais brasileiras (Brasília, Campo Grande, Porto Alegre, Vitória, Salvador,Natal, Recife, Rio de Janeiro e Fortaleza) e levou Prêmio Contigo 2009 de melhor espetáculo e melhor ator (Thiago Lacerda).
A trama é um dos maiores textos teatrais do século 20, peça clássica do escritor argelino/francês Albert Camus (1913-1960. A reestreia acontece no dia 5 de novembro, sexta-feira.
Essa temporada é comemorativa em função do sucesso de público e crítica na turnê nacional e preparando-se para encerrar a temporada em Lisboa, em 2011. Com tradução de Dib Carneiro Neto e direção de Gabriel Villela, a peça traz no elenco Thiago Lacerda (Calígula), Magali Biff (Cesônia), Cláudio Fontana (Cherea), César Augusto (senador romano e Ruffius, o poeta), Rogério Romera (Hélicon), Pedro Henrique Moutinho (Scipião, poeta) e Helio Souto Jr. (intendente do tesouro romano e Metellus, poeta).Cláudio Fontana, Rogério Romera, César Augusto e Helio Souto Jr.
Escrita por Albert Camus (Prêmio Nobel de Literatura por sua obra em 1957) em 1942, a peça é a história de Gaius Caesar Germanicus, conhecido por Calígula, terceiro imperador romano, reinante entre 37 e 41, que ficou conhecido pela sua natureza extravagante e por vezes cruel. Ele é o filho mais novo de Germânico e Agripina, bisneto de César Augusto. Ele irrompe em cena após a morte de Drusilla, sua irmã e amante, para expressar seu desejo de impossível - a lua, ou a felicidade, ou a vida eterna -, seu novo programa de vida - é preciso ser lógico até o fim, a todo custo - e sua descoberta do que acarretará como sendo a verdade absoluta - os homens morrem e não são felizes.
O protagonista constata o absurdo e decide levá-lo às últimas consequências, perdendo os limites do poder, da liberdade, da razão, negando todos os laços que o prendem ao gênero humano. Definida pelo próprio Camus como uma tragédia da inteligência, Calígula traz uma compreensão de que ninguém pode salvar-se sozinho, nem pode ser livre à custa dos outros.
Calígula terá sessões sextas às 21h30, sábados às 21h e domingos às 19h até 19 de dezembro.
Serviço
Local: Teatro Vivo
Endereço: Av. Dr. Chucri Zaidan, 860 - Morumbi - São Paulo
Data: Sextas às 21h30, sábados às 21h e domingos às 19h até 19 de dezembro
Tel: (11) 7420-1520
Preço: De R$ 50 a R$ 70
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