terça-feira, 5 de outubro de 2010
Peça de Mário Bortolotto no Centro Cultural São Paulo (SP)
Só essa semana, quarta e quinta!!!
ÚNICAS APRESENTAÇÕES
"Uma Pilha de Pratos na Cozinha"
Texto e Direção: Mário Bortolotto
Elenco: Alex Gruli, Eduardo Chagas, Otávio Martins e Paula Cohen
CENTRO CULTURAL SÃO PAULO
SALA JARDEL FILHO
DIAS 06 E 07 DE OUTUBRO - QUARTA E QUINTA - 21 H.
INGRESSOS: R$ 10,00
“Bortolotto e elenco desenham cerimônia de adeus com beleza e dor” - Valmir Santos
“Enfim, uma peça que tenta agarrar o monstro do teatro pelos chifres. A expressão do vazio, do abandono do amor, da infinita e insuportável tristeza. Não é para qualquer um” - Nelson de Sá
“Um Bortolotto pleno; um elenco de mestres. A cena final daquele "Uma pilha de pratos na cozinha" é das coisas mais deslumbrantes que vi na minha vida.”- Ivam Cabral
“Obrigado por estarem dando mais uma prova de que não se passa a vida à toa... obrigado por deixarem que nós todos desfrutemos desse talento! morri um pouco hoje... mas é preciso estar atento e forte... não temos tempo de temer a morte.” - Alcides Nogueira
“É a mais recente e talvez uma das melhores peças deste que tem mais de 50 no seu currículo (acho que nem ele sabe quantas). O elenco está afinado desde a estréia” - Marcelo Rubens Paiva
“Tem pratos sujos que não quebram nunca. Não desaparecem da nossa cozinha. Despedaçam o nosso estômago vazio. Nos levam a beber da água suja... Turva de sentimentos ruins. Mas, nossos. Vida ruim, mas nossa. Dor ruim, mas nossa. E eu não abro mão. Eu nunca vou abrir mão da minha própria dor. Eu quero olhar de frente pra essa amargura de vida, tanto quanto quero ser feliz. Aliás, sou feliz com tudo o que tenho direito. Amargamente feliz... Eu tenho direito de chorar num canto do Teatro dos Satyros... E ser feliz por isso. Eu tenho direito de me encostar na parede do lado de fora do teatro e chamar o meu amigo Mário Bortolotto de gênio.” - Nelson Peres
“Os quatro personagens da nova peça de Mário Bortolotto são ultra-reais. Eles não cabem no mundo por existirem a partir da radicalização das relações humanas. Eles sofrem mais, riem mais, ironizam mais e morrem muito mais do que os humanos normais. Confira a montagem, no Satyros 1. Mas não espere que o seu fim de semana seja mais feliz por isso.” - Fabrício Muriana
“Um espetáculo imperdível de um dramaturgo que – segundo ouvi dele mesmo, dia desses – não veio ao mundo pra trazer felicidade a ninguém. Talvez seja por isso, acho eu, que alguns insistam em manter um raio confortável de distância de seus coturnos velhos. Humpf... Assisti à estréia. Ao final, aquelas pessoas todas se entreolhando, silenciosas e comovidas, na porta do teatro de uma Praça Roosevelt vazia de início de outono – a tal cumplicidade entre desconhecidos que sobrevivem a um desastre aéreo” - Sérgio Mello
“A única coisa certa na vida é a morte. Isso é indiscutível. Não houve ainda quem inventasse uma solução para isso, e por mais que se tente prolongá-la ainda assim a velha ceifadora pode chegar do modo e no momento mais inesperado. E há também várias formas de morte. Morre-se ainda em vida. Centenas de zumbis passeiam sorridentes pela cidade sem saber que já morreram há anos. Outros trancam-se em seus apartamentos, recusando-se a entender que a existência é tão simples que se torna complexa – como é o amor. E podemos dizer que essa é a base da nova peça de Mário Bortolotto “Uma pilha de pratos na cozinha”, que destroçou a alma de muitos, inclusive a minha” - Paulo F.
“Silêncio. Conheço pouca gente que sabe lidar com o silêncio. Dor. Conheço pouca gente que sabe falar sobre a dor. Morte. Alguém conhece alguém que fale bem sobre morte? Mário Bortolotto. E cara, que elenco, putaqueopariu. Atores são esses seres estranhos, que entram na pele de outras pessoas e fazem você acreditar na estória que eles estão encenando. Decoram falas, marcações. Atores são essas pessoas que me fazem chorar encenando uma estória que me faz afundar nas memórias de amigos que já saíram fora, sem dizer adeus. Emoção pode ser algo subterrâneo, e isso é algo que a maioria das pessoas nunca vai entender.” - Pierre Porpetta
“Eles não deixam ninguém na platéia respirar fundo, em nenhum momento. Percebe –se a respiração curta e a tensão. O que mais ouvi foi o barulho das pessoas se mexendo. O barulho da angustia que o silêncio causa. Foi interessante perceber como as pausas do texto incomodavam as pessoas e como os atores e o Marião conseguem orquestrar isso sem desafinar. Puta time” - Jarbas Capusso Filho
“Não há piadas que façam esquecer a morte. Já não é mais tempo de deboche. A geração está madurecendo, e alguém precisa começar a lavar os pratos” - Sérgio Sálvia Coelho
“O público interage desde o primeiro momento com a narrativa – não só pela qualidade da encenação e pelo impacto literário do texto, mas também pelas interpretações muito bem desenhadas e desenvolvidas e pela presença da música na montagem” - Aguinaldo Ribeiro da Cunha
“Alguém me perguntou porque um dramaturgo e escritor como eu, tão apaixonado pela palavra, trabalha tanto com silêncios enormes nas peças de teatro. Eu respondi: "É que pra mim o silêncio é a sofisticação da palavra". Acho mesmo que as pessoas deveriam aprender a ficar mais quietas, a falar menos. A prestar mais atenção e respirar profundamente. A vida é feita de grandes silêncios. A palavra costuma se intrometer. Então quando ela vier, que seja certeira” - Mário Bortolotto
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